As freiras nos ensinaram que existem dois caminhos na vida, o caminho da natureza e o caminho da graça. Você precisa escolher qual deles vai seguir. A graça não procura satisfazer a si própria, ela aceita que a desprezem, que a esqueçam, que não gostem dela, ela aceita ser insultada e ser ferida. A natureza só que satisfazer a si mesma e fazer com que os outros a satisfaçam. Ela gosta de ser livre e que façam a sua vontade. Ela procura razões para ser infeliz quando o mundo todo está feliz a seu redor e o amor está sorrindo através de todas as coisas. As freiras nos ensinaram que quem ama o caminho da graça jamais tem um fim triste. Conforme envelhecemos, experiências novas surgem e quando não são superadas, são aceitas, tornando-se parte da nossa rotina por conta da nossa própria esperança. Além disso, as novidades possuem uma peculiaridade contraditória, elas são sempre em alguma medita o retorno daquilo já vivenciado. Se não prestamos a atenção, acreditamos sim que tudo é sempre uma grande surpresa. As amizades são exemplos disso, fazemos novos amigos, mas lidamos com as pessoas sempre da mesma maneira. Criamos expectativas devido vermos um rosto novo, uma ideia nova, um perfume diferente, porque esquecemos do processo que circula, do processo que apenas se renova, nunca deixando de ser o que é até a vontade de transformação do sentido provir de uma força maior. Abrir a mente. Então é claro que podemos nos transformar, fincando mais fácil a partir da descoberta. Enxergar que as coisas se repetem; que as pessoas se transmitem e que todos são medrosos é a melhor reflexão para alguns suspiros de paz. Estamos na graça tão somente quando reconhecemos sermos sujeitos ativos da natureza. Não tem como fugir que o que mais queremos é sermos felizes. Não adianta querer tentar se a questão for entre errar ou acertar, mas humildemente de se arrepender. Ri de si mesmo somente aquele que finalmente entendeu a causa dos seus próprios problemas.