quero acreditar que amar é amar, e que pra ser amor que seja incondicional
Da flor ao Chorume retrata meu lado literário e retrógrado pela confusa intenção de se autojustificar, traduzindo e condensando minhas opiniões filosóficas e comportamentais a fortes palavras de fúria e de alucinação. Deve ser triste demais precisar e não ter ninguém com quem contar. Entre o passado e o futuro há o presente. Entre o chorume e a flor, uma esperança.
12 de maio de 2014
amar é amar
não quero acreditar que só devo te amar o quanto poder, e que o amor que sinto jamais poderá ser involuntário
8 de maio de 2014
(às vezes) Homem presta!
Estranho ne. Quando você se dedica. Quando você sente vontade de estar junto. De ligar pelas manhãs, ou mandar todos os dias um bom dia por perceber o quanto isso é importante e o quanto seria ruim deixar de falar isso para alguém que você sente ser especial. Quando você trata com educação. Quando você quer sempre conversar sobre os problemas e discutir a relação. Quanto você está com toda a paciência do mundo para isso, afinal sua maior vontade é entender tudo o que atrapalhar para ajustar os interesses e necessidades. Quando você proporciona carinho involuntário. Fala baixo e com calma. Marca horários e chega com antecedência. Não deixa o celular tocar mais que três vezes e não demora mais que um minuto para responder qualquer que seja a mensagem. Quando você faz questão de tirar fotos, seja lá como estiver, na intenção de registra uma fase que você se arrisca dizer ser inesquecível. Quando você mesmo com aquela coisa de homem, na maior vontade de fazer uma sacanagem, se controla para não perder a delicadeza do momento e, sobre aquele dia de folga, inventa um passeio tosco em algum lugar só para bancar o romântico. Quando você não tem medo dos seus sentimentos e sabe que talvez poderá ser esnobado por aqui que falou mas fala, fala sem medo, sem censura, sem receio, porque o que você quer, (a única coisa que você quer) é fazer com que tudo fique claro, sem margens de má interpretação. Quando você faz várias coisas erradas só para chamar a atenção, testa os limites do amor por ti, ou provar para você que ela te quer tanto quanto você quer ela. Pior é quando depois de tantas mancas ela por não ter uma conexão tão intensa simplesmente diz que acabou e que não dá mais. Daí você pensa que fez a pior besteira que podia fazer. Começa a se culpa e corre atrás dela mantendo-se discreto ao expressar seu desespero. Tenta explicar da melhor forma possível. Tenta reatar. Tenta convencer. Entra em conflito, por amar e estar arrependido e por não querer se humilhar se se sentir em parte vítima. Quando parece que tudo volta ao normal e que uma chance parece se acender em meio aos conflitos e toda àquela guerra de indiferença, só que não; tudo fica mais frio que antes. Uma falsidade solta no ar. Pura hipocrisia ou mero sentimento possessivo. Você pensa, só não me liberto porque não suporto a ideia de não ter nem mesmo essa guerra, nem essa esperança de vitória. O problema é que o fim de um relacionamento não como o fim de uma guerra. Onde saem vencedores e fracassados. A separação é como se você tivesse cede de conquistar um paraíso mas o paraíso não é um lugar que se você chegar nele sozinho ele será maravilho. O paraíso sem quem você ama não existe. A guerra nesse caso fica meia sem sentido porque o objetivo era sempre o mesmo, ser loucamente feliz. Quanto você resumindo ama, você acha que a pessoa não dá valor, e na realidade não é nada disso. A pessoa simplesmente não te ama o quanto você gostaria que te amasse. Você passa a entender isso, e o que você começa a fazer? A não querer amar ninguém. Por isso que eu respondo sempre quando me pergunto: o que é a vida?
Um doce veneno.
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