11 de agosto de 2022

Dor e Sofrimento: Código Fonte

Há 3 anos eu me pergunto todos os dias por que eu nasci? Estou aqui para transar, comer e ser feliz ou para trabalhar, sentir dor e morrer? Quantos tipos de paixão existem além do desejo, da dor, do medo e do prazer? Por que raiva, orgulho, engano e ganância também são paixões? O corpo físico serve para que além de reproduzir, envelhecer, adoecer e no fim reencarnar? E no Talmud, por que diz "qual deve ser a ocupação de uma pessoa neste mundo? Ele deve se tornar mudo" (Chulin 89a), mas porém, na Bíblia Hebraica, em Marcos 16:15, Nosso Senhor Jesus Cristo diz "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas". Qual a relação do karma com o crime? Por que o mundo jaz do maligno (1 João 5:19) sendo que tudo o que o criador fez ele mesmo considerou como bom (Gênesis 1:31)? Se temos medo da morte, por que geramos vida? Em Filipenses 1:21 diz: "para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro" então por que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou Lázaro (João 11)? Se os Pergaminhos do Mar Morto fornecem provas irrefutáveis de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa, por que há tanta incoerência nas palavras? E o Senhor Krishna, que é a Suprema Personalidade de Deus, usava uma flauta por qual motivo? Eu encarnei realmente por conta de Kasaya para pagar por pecados feitos por outros seres do passado? Não parece haver algo estranho nisso tudo? Então diante a tantas questões confusas e duvidosas, seria necessário, enfim, saber o que se entende por paixão (Kaṣaya) e assim, entendemos que como a decocção (corante) dos vegetais/frutas/flores é transmitida ao pano; da mesma forma, as paixões (raiva, orgulho, engano e ganância) transmitem mácula à alma que envolve sua verdadeira natureza e as partículas de karma se movem em direção a ela para a escravidão, dai a função das paixões passa a ser a causa do karma com a alma. Mas como se explicar o crime, a fome e o mal? Como todas essas construções reais acontecem? É tudo uma ilusão ou não e se sim, onde está a realidade além de dor e sofrimento, medo e desejo? Essa é a grande questão. Uma ilusão muito cabulosa. Uma espécie de maldade associada a algum tipo de escravidão física que começa lá no Jardim do Éden, onde, novamente nos faz questionar, por que não conseguimos voltar para o Paraiso? Por que tudo o que é de graça é humilhante? Se acreditamos que somos escravos de alguma força superior, tudo começaria a fazer sentido pois Bandha (prisão) é um termo para as “trancas do corpo” no Hatha Yoga, tratadas sob o título de mudra. Os Bandhas específicos são: Mula-bandha “contração do períneo”, Uddiyana-bandha “contração do abdômen na caixa torácica”, Jalandhara-bandha “colocando o queixo perto do peito” e Maha-bandha “combinando todos os três bandhas acima, que, afetados nos níveis do abdômen, tórax e cabeça, trabalham hidraulicamente para efetuar mudanças internas na pressão, como essa respiração e a semente (Askokin) ficam imobilizadas ou começam a ser puxadas para cima. O objetivo conjunto dos três bandhas é restringir gradualmente o campo no qual a respiração volátil, a semente (Askokin) e a mente podem se mover. Primeiro, forçando-os para fora do abdômen, eles os “trancam” no tronco; em seguida, eles os “contraem” dentro do pescoço e da cabeça; e por último, eles os “ligam” lá. Tudo começou pelo giro do Sol que é o centro da Terra onde está o Fogo. Atrás do Fogo, a Terra deu origem a Água e a Água ocupou toda a Terra ficando presa entre o Ar que é a luz do Fogo. Ou seja, a luz do Fogo que vem do centro do Céu onde está o Sol impede que a Água saia da Terra e assim a Terra não sai do seu eixo e não alcança o Sol para namorar e atingir Brahman, a Realidade Final (Anandamayakosha) chamada Hieros Gamos (Almas Gêmeas). Ai está umas das maiores contravenções bíblias, pois em Gênesis 2:18 diz “Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda", o que não ocorrer devido aos motivos que expliquei com maiores detalhes em outro artigo sobre a destruição de Tiamat https://www.facebook.com/.../pfbid0m69fGGxZfbh2vM6FSpS71b... e que até podemos hoje associar a uma causa muito nobre relacionada ao movimento feminista, ao Céu (Pai), ao Sol (Filho), a Terra (Mãe) e a Lua (Filha). Talvez alguns desses fatos tenha relação com o mesmo assunto tratado nos “Contos de Belzebu para seu neto” por GI Gurdjieff em “A causa da gênese da lua” onde ele atribui a culpa pelo erro nos cálculos matemáticos a um arcanjo chamado Sakaki (que veio com um corpo de carne e osso, em uma nave cósmica), ele e sua alta delegação deram à humanidade o abominável órgão Kundabuffer (Kundalini) com o propósito de estabilizar a crosta geológica da Terra, mas fizeram um erro em seu cálculo, eles exageraram. Segundo o Mestre Samael Aun Weor, foi um erro dos deuses em sua matemática. Mais tarde veio o arcanjo Loisos e tirou esse órgão da humanidade, mas as más consequências ficaram nos cinco cilindros da máquina (Pancakosha); e essas más consequências constituem o ego animal (Kaṣaya), foi isso que fez a humanidade fracassar. De acordo com o Mestre, o arcanjo Sakaki assumiu um carma terrível para si mesmo (e ele é um dos quatro tetra-sustentadores do universo). Este órgão foi dado à humanidade, pois, como cada ser humano é uma pequena máquina que transforma energia e a retransmite para as camadas internas da Terra, quando este órgão foi dado à humanidade, tais energias foram transformadas de tal forma que se estabilizaram a crosta geológica da Terra. Como explicado pelo Mestre Samael Aun Weor: Era necessário, caso contrário, a crosta geológica da Terra não teria se estabilizado. Esse órgão é do tipo lunar. Realmente, quando a humanidade recebeu este órgão lunar, as forças que atraía, que se transformavam incessantemente dentro daqueles sujeitos providos de tal órgão, tornaram-se lunares e ajudaram a estabilizar a crosta geológica da Terra. Por isso começamos com Lilith que é Gaia (Terra), depois Samael que é o Céu (Ar), depois Adão que é o Sol (Fogo) e por fim, Eva que é a Lua (Água), símbolo da fecundidade. O Corpo é a Matéria (Prakṛti) e representa a Água que está na Terra (Gaia) por conta da cor do azul. A Consciência é o Espírito (Puruṣa) e representa o Ar que está no Espaço (Akasha) por conta da som da Luz. O som que ouvimos é a distorção da forma original. Quando nascemos (Garbha), assim que o coração ressoa (Dhvani), também pulsa (Spanda), produzindo “ressonâncias internas" chamada de Rāva (Grito). É quando o recém-nascido chora. O grito do choro é o primeiro sinal de vida que é a Luz do ouvido feita pela união (Ajna) do Sol (Céu) e da Lua (Água) dentro. Porque do Bindu (Vayu), surge o Nāda (Prana) que é o som dado ao pulso (Spanda) do nível supremo da fala (Verbo), que anima a Anandamayakosha (Brahman). Através da respiração, o estômago processa todos os elementos como num caldeirão. O resultado da energia (Abrustdonis) de tudo que foi digerido se converte em medula (Helkdoni). Por meio da respiração, a medula se converte em neurônios (Askokin) e os neurônios se convertem em luz (Amrita). A luz ilumina a mente até um ponto que o corpo físico se tornar incompatível a ela e como uma cobra que troca de pele ou como uma largada que se transforma numa borboleta, ou uma pessoa que morre, assim, também, trocamos de corpo e nos tornamos em Espírito (Puruṣa). Por isso, a sabedoria que é o conhecimento através da leitura da palavra (verbo) trouxe luz a mente do homem e o homem passou a compreender todas as coisas. Se não fosse a luz (palavra) dos livros e textos sagrados nunca conseguiríamos entender nada. A Luz é o verbo, o verbo é a palavra, a palavra é o som, pois quando um filho nasce, primeiro ele aprende a ler e só se aprende a ler depois que se aprende a falar e só se aprende a falar depois que se escuta o som da palavra. Então primeiro veio a sabedoria (Prajna) através da Mãe (Babalon) que é Gaia. O Filho nasce, aprende a ler ouvindo a palavra e depois que aprende a ler, ganha sabedoria e com sabedoria consegue compreender a Terra que é o útero. Assim, no princípio era o Sol e a partir do giro do Sol surgiu todos os outros planetas inclusive a Terra. Primeiro aprendemos a ler (sabedoria) depois começamos a compreender o que lemos (conhecimento). Prajna, que é a sabedoria, está na luz (sabedoria) do Sol (Filho) que é o som (conhecimento) e está por todo o Espaço que é eterno (Akasha). Vidya, que é compreensão, vem com o tempo através da palavra que é o verbo, pois em João 1:1 diz que "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Então primeiro o Sol (Filho) forneceu conhecimento, ou seja, Adão e Eva desobedeceram e foram castigados um com trabalho, outro com dor de parto, daí os filhos Caim e Abel é quem fizerem a ficha deles cair ao terem que trabalha quase que a vida toda para alimentá-los, fora a dor da gestação. A Alma, então somos todos nós filhos e filhas de Deus que é a mistura (Prapanca) que está no centro que é o Sol. O Prapanca é a Shatkona, um hexagrama que representa o "mundo fenomenal". A mistura do Pai com a Mãe que resulta no Filho(a). Tudo está dentro de tudo e se você quiser ir até o fim do Espaço, para isso, você também poderá chegar ao mesmo fim se for para o centro da Terra (Fogo), onde está o Sol (Lua) que é o centro do Céu (Água) por conta tanto do som da Luz (Ar) quanto da cor do Azul (Terra). A relação do som, denominado “Nada” com a luz, denominado “Prana”, está na orelha que o percebe por um ponto denominado “Vayu”, no Espaço denominado “Akasha”. De tal modo, o som sendo objeto do sentido da audição e propriedade do Éter (Espaço), revela a primeira experiência econômica que podemos ter em relação ao espírito precisamente por ele não ser matéria (Prakṛti), logo, não tendo corpo físico e por não ter corpo físico, se manifesta como Luz, ou Som ou Ar. A equação final do Pecado Original é que no princípio Deus criou o Céus (Urano) e a Terra (Gaia). Deus é Baphomet (Sol) que representa a palavra (conhecimento) como diz em João 1:1-18. Mas eu duvido muito que só reencarnamos devido as paixões. Sinto que existe algum tipo de conspiração por trás da existência do corpo físico além de Kasaya, pois depois que li os "Contos de Belzebu para seu neto", muitas das teorias dos "Antigos astronautas" começam não só a fazer sentindo, mas também agregar a algum tipo de escravidão da natureza (Prakṛtibandha) como citado lá no inicio, porque os Anunnaki eram na verdade uma espécie extraterrestre humanóide avançada do planeta desconhecido chamado Nibiru, que veio à Terra cerca de 500.000 anos atrás e construiu uma base de operações para minerar ouro depois de descobrir que o planeta era rico em metais preciosos. Os Anunnaki hibridizaram suas espécies e o Homo erectus por meio de fertilização in vitro para criar humanos como uma espécie escrava de mineiros. Os Anunnaki foram forçados a deixar temporariamente a superfície da Terra e orbitar o planeta quando as geleiras da Antártida derreteram, causando o Grande Dilúvio, que também destruiu as bases dos Anunnaki na Terra. Estes tiveram que ser reconstruídos, e os Anunnaki, precisando de mais humanos para ajudar nesse esforço maciço, ensinaram a agricultura à humanidade. Porém, ainda que em relação ao corpo físico isso tudo não faça tanto sentindo, em relação aos "Contos de Belzebu para seu neto", as peças começam a se encaixar principalmente em relação ao Mula-bandha “contração do períneo” e Uddiyana-bandha “contração do abdômen na caixa torácica”. Pois a lua. A lua ocupa um lugar estranho e crucial na cosmologia de Gurdjieff. Ao contrário da ciência contemporânea (e de alguns outros sistemas esotéricos, como Theosophy: The Secret Doctrine, 1:155-57), ele não a considera um fragmento morto de um planeta. Em vez disso, ele afirma, é uma “extremidade crescente do ramo” do raio da criação, que procede em uma série legal de passos do Absoluto (Akasha) para baixo entre galáxias e sóis através de nossa própria Terra para alcançar seu ápice, pelo menos por enquanto, na Lua. No entanto, o Criador também fez um homem de barro, que vive e sofre em um mundo orgânico e animal. Um homem (entenda homem aqui como mulher também) que morre e vê seus entes queridos morrerem. Este ser, como vida orgânica, só tem uma função: transformar a energia da Terra para a Lua e sua filha. Sim, a Lua tem uma filha. Ser um elo de ligação energética no confins do universo criado para cumprir uma função cósmica. Somos o choque na oitava que faz o elo entre o Criador, o Sol e a filha da Lua (Anulios). Porque a lua é um planeta em crescimento que pode um dia se tornar como a Terra, ela requer comida. A energia que passa pelo cosmos é reunida em seu nome em um “enorme acumulador situado na superfície da Terra”. Esse acumulador é a vida orgânica na Terra, da qual nós humanos fazemos parte. “Tudo o que vive na terra”, diz Gurdjieff, “pessoas, animais, plantas, é alimento para a Lua. A Lua não poderia existir sem vida orgânica na Terra, assim como a vida orgânica na Terra não poderia existir sem a Lua.” O despertar humano é “libertação da lua” (Ouspensky, 85). Para corrigir este erro evolucionário, foi necessário incluir no ser humano um órgão chamado kundabuffer (Kundalini). Assim tais “amortecedores de desconforto” não mais permitem ver quem somos. Desta forma, não mais vemos nossas incoerências. Por outro lado, deveríamos agir pelo centro certo, pensar e falar o que sentimos, agir conforme nossa verdadeira vontade (Thelema). Assim, não há incoerência. Neste sentido, toda dualidade e choques relacionados ao conflito da dualidade existente entre Luz & Trevas, Dia & Noite, Vida & Morte, Dormir & Acordar, Rir & Chorar, Prazer & Dor, Verdade & Mentira, Amor & Ódio, Bem & Mal, Pai & Mãe, Terra & Céu, Babalon & Caos, Lilith & Samael, Adão & Lilith, Eva & Adão, Caim & Eva, Abel... devem ser forçosamente elaborados dentro do Ser (Puruṣa). Sem a presença do Kundabuffer (Kundalini) não havia escolha em não trabalhar seu Ser interior (Puruṣa). No entanto, a consequência disso é que o ser humano evolui. Aqui podemos ver a analogia com a parábola do mago e da ovelha. Nossa “carne e pele” – isto é, certas vibrações cósmicas emitidas pela vida orgânica – são necessárias para alimentar a Lua. Somos pouco mais do que gado esperando em um confinamento do tamanho do planeta até sermos enviados para o matadouro. Fomos hipnotizados em um sono acordado para que não percebamos nossa verdadeira situação. “Alguém pensaria que existem forças para as quais é útil e lucrativo manter o homem em estado hipnótico e impedi-lo de ver a verdade e entender sua posição”, diz Gurdjieff (Ouspensky, 219). Em outra parte do livro de Ouspensky, Gurdjieff afirma que o projeto de evolução vai contra esse processo natural de alimentação da Lua. (Gurdjieff significa evolução não no sentido darwiniano, mas no sentido de despertar humano e liberação espiritual que se chama Moksha) “A evolução da humanidade além de um certo ponto, ou, para falar corretamente, acima de uma certa porcentagem, seria fatal para a Lua. A Lua atualmente é alimentada pela vida orgânica da humanidade. Se todos os homens se tornassem inteligentes demais, não gostariam de ser comidos pela Lua. A Natureza não precisa dessa evolução e não a quer. Nossa única chance de sucesso, segundo Gurdjieff, se deve ao fato de que o ciclo de alimentação cósmica é tão grande que alguns indivíduos podem escapar, assim como “a presença ou ausência de uma célula não mudará nada na vida do corpo” (Ouspensky, 57-58). Belzebu diz a Hassein que a situação atual de nossa raça começou com um acidente cósmico. Durante a formação do nosso sistema solar, um cometa conhecido como Kondoor deveria passar pela órbita da Terra nascente. Infelizmente, “como resultado dos cálculos errôneos de um certo Indivíduo Sagrado preocupado com os assuntos da Criação do Mundo e da Manutenção do Mundo”, este cometa colidiu com a Terra, de modo que “dois grandes fragmentos foram quebrados do planeta Terra e voou para o espaço” (Gurdjieff, 82). Estas são a nossa Lua e outra lua menor, desconhecida para nós, mas que Belzebu chama de “Anúlios”. Os dois fragmentos não voaram muito longe e foram atraídos para a órbita do nosso planeta. Para evitar mais perturbações, de qualquer forma, a lua e sua irmã desconhecida, Anulios, foram quebradas e a terra tem que enviar vibrações do misterioso Askokin (Amrita) para mantê-las. A Natureza (Prakṛti) nos deu a vida, mas temos que pagar por ela a um custo muito alto. Nós nos alimentamos da natureza, mas ela se alimenta de nós. Os velhos sábios asiáticos descobriram no interior da mente de cada indivíduo, duas substâncias que eles chamam de Abrustdonis (Água/Terra) e Helkdoni (Ar/Fogo). Os velhos sábios diziam que transmutando inteligentemente essas duas substâncias metafísicas se liberta uma substância sagrada vivificante chamada Askokin que é o Amrita ligado, no nível físico, com o despertar do Chakra Bindu, a Glândula Pineal. Esta glândula emite um hormônio que tem uma influência “fonte da juventude” no corpo e na mente. É por isso que os Rishis (Sábios) lhe deram o nome de “Amrita”, que para os gregos chama-se Ambrosia, o elixir da vida e o néctar da imortalidade. Quanto mais ativo o Chakra Bindu se torna, mais abundantemente esse precioso Amrita flui. Como a Terra gerou sozinha o Céu, então o Céu que é Água, é idêntico a Terra e a cor Azul justifica por conta da sua radiação difusa do céu. Entretanto, temos em ambos no centro o Sol que é o Fogo. O Fogo então dá origem ao Ar, já que a Terra dá origem a Água. Do Sol surge Prana, depois assumi Vayu, mas o Céu e a Terra é uma coisa só devido a cor Azul. Sendo assim, não temos 4 elementos mas 3: o Fogo, que é o Ar, a Terra que é a Água, o Sol e o Céu que os representam. Então ficamos assim: Ar/Fogo, Água/Terra e o Céu/Sol, onde, no qual, somos um átomo de Ar preso num corpo de Água, assim como a Terra é um átomo gigante de Água preso na totalidade do Ar. Então não são mais 3, mas apenas 2 elementos: a Fogo/Terra (Energia) e o Ar/Água (Medula). Porque partir da luminosidade do Sol, tudo surgiu. Essa Luz (Amrita) significa Ar (Askokin), ou vise versa. O Ar é composto por infinitos átomos, assim como a medula por infinitas células e o celebro, por infinitos neurônios. Cada ser vivo tem dentro de sí um desses átomos que entrou nas águas da mãe. É como uma semente plantada na Terra que se transforma numa Arvore (Bhutamandala) que é o corpo (Prapanca). Diz-se nas escrituras antigas que apenas uma gota de Amrita concentrada é suficiente para fazer novos brotos crescerem num pedaço de madeira seca ou trazer um falecido de volta à vida. O Askokin é a substância com a qual a grande natureza (Prakṛti) se alimenta. Ela deseja Askokin e nós não damos por vontade, ela a toma à força por meio de grandes guerras. Se dentro de nós, de cada um de nós não houvesse fatores destrutivos que produzam a guerra, a Prakṛti (Matéria) não precisaria usar esse sistema (Mundo) destrutivo (Mortal) para nos tirar seu alimento sagrado. Ao dissolver o “eu” psicológico (Kaṣaya), estabelece-se dentro de nós um centro permanente de consciência iluminada, então liberamos o sagrado Askokin (Amrita) através do modo correto de pensar, do modo correto de sentir e do modo correto de fazer. Aqui podemos ver uma clara analogia com a ideia de Gurdjieff, expressa em Ouspensky, de que a vida orgânica é “alimento para a lua”. Mais tarde, Belzebu explica exatamente como esse Askokin (Amrita) é produzido – é emitido pelos seres vivos durante o processo de seu “Rascooarno” – o que costumamos chamar de “morte”. Assim, a Lua é alimentada pelas vibrações emitidas pela morte dos seres vivos. Gurdjieff diz que para aperfeiçoar este corpo Kesdjan (Corpo Astral), o homem deve absorver as substâncias sagradas Abrustdonis e Helkdonis; e para fazer isso, ele tem que realizar uma espécie de extração (Maha-bandha), porque eles são comumente encontrados em combinação com o Askokin (Amrita). Este Askokin sagrado como vimos, é a própria substância necessária para alimentar a Lua. A essência final é que a substância que a Lua precisa para sua manutenção – o sagrado Askokin – não é apenas a substância que é emitida quando as criaturas vivas morrem, é a substância emitida quando os seres humanos trabalham para se aperfeiçoar. Belzebu diz que quando ele percebeu isso, “só então eu finalmente entendi para que fim a própria Grande Natureza e os indivíduos Altíssimos e Santos sempre se adaptam pacientemente a tudo” (Gurdjieff, 1106). Ao contrário do Gurdjieff de Em Search of the Miraculous, que diz que a evolução humana é “contra a natureza e contra Deus”, o Gurdjieff de Belzebu diz que o despertar humano cria uma força que alimenta a Lua – que é exatamente para o que fomos colocados aqui. Então, o órgão Kundabuffer (Kundalini) foi posto para corrigir este erro. No entanto, por piedade de um grande arcanjo foi mais tarde removido. Todavia, a lembrança da presença deste órgão ainda está ativa na memória do ser humano. Juntamente com a remoção deste órgão, foi dado ao ser humano uma possibilidade de saída de seu destino fatal. Tal saída é pelo trabalho interior (Dhyana). O termo Kundabuffer (Kundalini) é usado por Belzebu em seus Contos para se referir a um órgão colocado nos homens, na base de suas espinhas. A função do órgão é impedir que os homens vejam a realidade de sua situação (Samsara). As Leis da manutenção do Universo temiam que o ser humano soubesse o que ele é: Parte da vida orgânica na Terra. Ou seja, seu único propósito é alimentar a Lua. Contudo isto poderia levar um extermínio voluntário. A palavra parece combinar as funções de buffers (amortecedor em inglês) e kundalini, conforme definido por Gurdjieff. Da mesma forma, na literatura ocultista ‘Kundalini’ é erroneamente definido como uma força sexual. Contudo, Kundalini é na verdade a força da imaginação. Além disso, pode atuar em qualquer centro para substituir a função real. Acima de tudo, é o resultado de uma sugestão hipnótica, permitindo que a pessoa sonhe que está acordada. No sonhos não há fome, não há dor, não há ciúmes. Depois da morte, o cérebro se desintegra; ele não tem capacidade de saber ou relembrar de coisa alguma. Todas as emoções humanas cessam. “Para nos que dormimos, o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram” (Eclesiastes 9:6). Uma pessoa morta não fica consciente, por isso não percebe nada do que está acontecendo. Eles simplesmente não têm contato algum com os vivos: Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem” (Eclesiastes 9:5). A morte é como um sono sem sonho; na verdade, a Bíblia chama a morte de “sono” em 54 vezes. Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou que a morte é como um sono. Ele disse aos Seus discípulos: “‘Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo’. Seus discípulos responderam: ‘Senhor, se ele dorme, vai melhorar’. Jesus tinha falado da sua morte, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes disse claramente: ‘Lázaro morreu’” (João 11:11-14). Lázaro já estava morto por quatro dias quando Jesus chegou. Mas quando se dirigiram à tumba, Jesus provou que é tão fácil para Deus ressuscitar alguém dos mortos quanto é para nós acordar alguém que esteja dormindo. Mas não é que devemos deixar de dormir para sermos imortais, mas o ciclo entre dormir e acordar entre noites e dias representa a rodada de renascimento. Deste Samsara (Mundo), um único dia constitui apenas uma fração minúscula e fugaz; portanto, para ser capaz de compreender o sofrimento, deve-se deixar o olhar repousar sobre esse fluxo continuo de sucessão entre acordar e dormir, dormir e acordar, dia por dia, sendo uma roda que perpetuamente gira transmigrando como morte ao dormir e renascimento ao acordar. Então de fato, como menciona a Epopeia de Gilgamesh, antes de vencer a morte primeiro devemos vencer o sono. Isso acontece porque Samsara em si representa esse ciclo continuo de dormir e acordar e justifica tanto a Noite que é Lilith e o Dia que é Samael quanto a Lua que é Eva e o Sol que é Adão. Assim, voltamos a grande questão em Filipenses 1:21 que diz: "para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro" então, novamente, por que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou Lázaro (João 11)? e acima de tudo, por que o Senhor Krishna, que é a Suprema Personalidade de Deus, usava uma flauta? Questões complexas mas que podemos entender fazendo associações como por exemplo a um game chamado Baldur's Gate, onde encontrei instruções de renascimento de Gale’s, um personagem não muito diferente do Lázaro bíblico, onde revela as palavras usadas pelo Nosso Senhor Jesus diante ao corpo de seu melhor amigo, "K'ha'ssji'trach'ash", e que carrega um significado profundo em relação a flauta do Senhor Krishna chamada Bansuri e que está intimamente ligada ao princípio do Jardim do Eden já que estas canções descrevem à história de amor de Krishna e Radha em sua morada espiritual eterna, Pois, segundo as instruções do jogo, precisamos abrir a bolsa no inventário de Gale’s onde está o pergaminho, não muito diferente do Grande Rolo de Isaías e que é um dos sete manuscritos do Mar Morto descobertos em Qumran, para tocar as notas na letra, partir do canto inferior direito sentido horário e assim, um em cada canto e, de acordo com o pergaminho contendo o código fonte: superior esquerdo é Lá. Superior direito - Rê. Inferior direito - Rê e inferior esquerdo - Mi, que revela a situação primava em que viviam então a Terra (Gaia) que gerou o Céu (Urano), assim como Babalon que gerou Caos, assim como Lilith que gerou Samael, assim como Maya que gerou Buda, assim como Maria que gerou Nosso Senhor Jesus Cristo, tendo, no mesmo caso da relação sexual de Gaia com Urano, gerado os Titãs. Babalon com Caos gerando Baphomet. Samael e Lilith gerando Adão. Adão e Lilith gerando Eva. Eva e Adão gerando Caim. Caim e Eva gerando Abel compondo, por fim, as Três Joias que é a Joia Tríplice (Triratna), ou, em outras palavras, o H₂O. Para isso existe o Espaço (Etér) que dá lugar aos elementos (Pancabhuta) e os elementos ocupam todo o lugar no Espaço. O Éter (Akasha) é todo composto que apresenta em sua estrutura molecular um átomo de oxigênio ligado a dois radicais orgânicos, sendo possível, através disso, se formar através de Akasha (Som) a Água (H₂O). Ou seja, Espaço (Akasha) e som (Nada) são idênticos e quando um corpo vive (Prapanca), respira e ao respirar, sente sede e então bebe Água, mantendo assim a viva por meio da Respiração (Prana) que faz um som (Nada) até o estado em que Vāyu (Bindu) e Prāṇa (Som) se misturam (João 3.5), tornando-se um Paramatman (Hieros Gamos) que é a plena ressurreição do corpo (Prakṛti) para a luz (Purusha) eterna de Christos (Sol), na Consciência Crística Cósmica (Céu). No retorno dos corpos ao equilíbrio energético (Shivashakti), neutro no Campo da Unidade (Akasha-Tattva) ou Ponto Zero (Dharmadhatu) de Paramatman (Siddhakṣetra), o ser de Corpo Astral (Prabhasvara) é Uno com Deus em seu veículo (Vimana) de consciência (Purusha), porque o Oxigênio é como um eixo (Constante universal dos gases perfeitos) que uni (R-O-R) os elementos no Espaço (Éter), como a Água (Tiamat) e sua fórmula química (H₂O), compreendendo, por tanto, a relação entre o Ar, a Luz e o Espírito. Pois do centro do Sol surge o Ar em forma de Luz e assim, como são idênticos a Terra, a Água e o Céu por conta da cor Azul, são também o Sol, o Fogo e o Ar por conta do som da Luz. A relação do som, denominado “Nada” com a luz, denominado “Prana”, está na orelha que o percebe por um ponto denominado “Vayu”, no Espaço denominado “Akasha”. De tal modo, o som sendo objeto do sentido da audição e propriedade do Éter (Espaço), revela a primeira experiência econômica que podemos ter em relação ao espírito precisamente por ele não ser matéria (Prakṛti), logo, não tendo corpo físico e por não ter corpo físico, se manifesta como Luz, ou Som ou Ar.