Eram secas, pois não escorreram. Em volta molhou, como terra encoberta, lutou pelo azul de paz. Não queria sentir fritar seus olhos quentes de emoção. Não queria chorar sequer o brilho da lua numa parte linda qualquer do seu triste lago redondo de saudade. Pequeno céu vermelho, desentendido de quais caminhos jorrar. Lembre-se do que foi bom. Pense nas próximas maravilhas. Limpe outros locais, o principal já foi decorado. O principal fundo desse aquário brilha para todos verem nossa amizade ali aguardada eternamente. As lágrimas são gotas da infância, bolas transparentes de um tempo menos falso. São difíceis depois dos olhos velhos e cheios de poeira do tempo. Ainda que na flor da juventude, sentimentos que brotam contornando o apertado olhar marcam até descendências por longas histórias contadas a gerações e afins. Assim será o que lhe ensinei, transmitida e transferida, expressa ou aos gritos, lições de alegria tocaram nossos olhos novamente como saudade. Saudade é isso, é sentir falta de ouvir, é sentir falta de aprender, pois é só amando que se aprende.