Só quando estamos perto da morte é que conseguimos entender a importância da humildade. O dilema é que ao praticarmos o exercício da compreensão, adquirimos também novas e elevadas experiências sociais. Reconhecemos a dificuldade de partilhar. Os desafios e desabonos ao lidar com o humano e a sua moralidade. A consciência fica, mas a fadiga impera. Surge aí o momento que mais trabalharemos pelo próprio bem-estar e com convicção. Surge aí a necessidade de sermos melhores e independentes, sem ser insensíveis. Seremos sujeitos de conduta fortemente controlada. E não demora muito tempo para que no lugar da morte venha um vazio a nossa mente. Quando antes carregada de certezas, arruína em depressão e inexistência. Apesar disso, ainda assim descobrimos outras possibilidades de se viver em sociedade. O quanto é negativo ser apenas indivíduo. O quanto é ingrato não querer ajuda para não ter que ajudar. Mas como se poderia imaginar que a felicidade está relacionada com a gratidão?