Qual a diferença entre sabedoria (Prajna) e conhecimento (Vidya)?
Da flor ao Chorume retrata meu lado literário e retrógrado pela confusa intenção de se autojustificar, traduzindo e condensando minhas opiniões filosóficas e comportamentais a fortes palavras de fúria e de alucinação. Deve ser triste demais precisar e não ter ninguém com quem contar. Entre o passado e o futuro há o presente. Entre o chorume e a flor, uma esperança.
22 de julho de 2022
Qual a diferença entre sabedoria (Prajna) e conhecimento (Vidya)?
Depois que eu morrer, o que eu faço?
R: Se afaste de qualquer ser que respira para que você não perca o controle no vôo e seja sugado pelo Prana (Repiração) da pessoa ou do animal. Toda os demais elementos (Água, Fogo, Terra) são perigosos por corna da atração gravitacional. O Ar (Vayu), lugar do Espírito, é o mais leve de todos, mas sofre as ações do vento por conta das Águas do Mar. O vento pode te arrastar para infinitos lugares se você não souber usar as asas do Espírito. Para aprender a usar as asas do Espírito, você precisa primeiro aprender a dormir respirando, e nunca esquecer de respirar ao dormir. Se você conseguir manter a atenção até pegar totalmente no sono, conseguirá sonhar que está voando. Esse treino é bem cansativo. Demora muito para se aperfeiçoar. Conseguimos por um tempo, depois voltamos a ter sono sem sonhos e às vezes pesadelos, tudo depende da nossa disposição em manter a atenção na respiração. Assim, no sonho, usamos primeiro os braços e com um tempo de prática, usamos a própria respiração. Ou seja, dentro do sonho, percebemos que estamos respirando e assim, conseguimos manipular o sonho usado ele como um centro ou um espaço de treinamento. Depois da morte, você verá seu corpo morto. Se você estiver sozinho, não tente avisar ninguém, falar com ninguém, aparecer para ninguém. Deus é extremamente ciumento com relação ao Plano Astral. O karma no mundo espiritual é como um pesadelo. Deus não tem misericórdia pois ele domina completamente o ar através da Rede de Indra, chamada Indrajala. Nesse momento, Deus passa a ter uma personalidade definida chamado Yama. Esse Senhor é o Deus da morte e da justiça, responsável pela dispersão da lei e punição dos pecadores. Ele é frequentemente identificado como personificação do Dharma. Seu poder é o pesadelo. No pesadelo não há controle da violência, do terror e do medo. Para escapar da fúria e da vingança de Yama na Rede, suba para o Céu. No Céu não tem muito seres que respiram a não ser alguns pássaros e se você entrar no Prana de um pássaro, você se tornará um pássaro.
Os três nascimentos
Nosso primeiro (Gênesis) nascimento (Janman) foi partenogenético (Sammurchina). A Terra (Gaia) gerou o Céu (Urano) assim como Maria gerou Jesus. Nosso segundo nascimento foi por fecundação (Garbha) onde, com seu filho Urano, Gaia gera os doze Titãs, sendo seis masculinos e seis femininos e inspiração tanto para as Doze Tribos de Israel quanto para os doze signos do zodíaco (Rāśi) Nosso terceiro e último nascimento será pela morte (Upapada), no qual passaremos a existir não mais como objetos celestes (Jyotiṣka) porque já existem, como o sol (Surya), a Lua (Candra), os planetas (Graha), as constelação (Nakṣatra) e estrelas perdidas, mas como seres astrais (Vaimānika) no Éter (Akasha-Tattva) do Espaço (Siddhakṣetra), nascidos como divindades primordiais, da mesma forma que os primeiros seres, que são Caos, Gaia, Tártaro, Eros, Erebus, Hemera, Nyx.
Samsara
De fato, como menciona a Epopeia de Gilgamesh, antes de vencer a morte primeiro devemos vencer o sono. Isso acontece porque Samsara em si representa esse ciclo continuo de dormir e acordar e justifica tanto a Noite e o Dia quanto a Lua e o Sol. Então, a partir do momento que você tiver certeza da sua vitória sobre o ciúmes, não durma nesse dia para que brote a convicção de sua imortalidade. Samsara é a “rodada de renascimento”. Literalmente “perpétua peregrinação” é um nome pelo qual se designa o mar da vida sempre inquieto subindo e descendo, o símbolo desse processo contínuo de sempre nascer, envelhecer, sofrer e morrer. Colocado mais precisamente, samsara é a cadeia ininterrupta das combinações quíntuplas entre dormir e acordar, assim como o alvorecer do dia e o crepúsculo da noite, que, mudando constantemente de momento a momento, seguem continuamente umas às outras por inconcebíveis períodos de tempo. Eu gostaria de escrever um poema sobre Samsara porque acho que seria a única forma de melhor explica-la, mas não é que devemos deixar de dormir para sermos imortal mas o ciclo entre dormir e acordar entre noites e dias representa a rodada de renascimento. Deste Samsara, um único dia constitui apenas uma fração minúscula e fugaz; portanto, para ser capaz de compreender o sofrimento, deve-se deixar o olhar repousar sobre o Samsara, sobre essa terrível cadeia de renascimentos, mas não como várias vidas mas como vários despertar, que, é claro, pode ser às vezes menos doloroso. Assim, Samsara refere-se a um ciclo de existência mundana e esse fluxo continuo está na sucessão entre acordar e dormir, dormir e acordar, dia por dia, sendo uma roda que perpetuamente gira transmigrando como morte ao dormir e renascimento ao acordar. Se ainda assim for difícil de compreender, lembre-se do fato de todo dia precisarmos trabalhar para sobreviver por exemplo, isso é um bom exemplo de Samsara.
Entre dormir e acordar, morrer e renascer
Que tristeza acordar e ficar 12h esperando pela chance incrível de dormir de novo. No sonhos não há fome, não há dor, não há ciúmes. Depois da morte, o cérebro se desintegra; ele não tem capacidade de saber ou relembrar de coisa alguma. Todas as emoções humanas cessam. “Para nos que dormimos, o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram” (Eclesiastes 9:6). Uma pessoa morta não fica consciente, por isso não percebe nada do que está acontecendo. Eles simplesmente não têm contato algum com os vivos: Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem” (Eclesiastes 9:5). A morte é como um sono sem sonho; na verdade, a Bíblia chama a morte de “sono” em 54 vezes. Jesus ensinou que a morte é como um sono. Ele disse aos Seus discípulos: “‘Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo’. Seus discípulos responderam: ‘Senhor, se ele dorme, vai melhorar’. Jesus tinha falado da sua morte, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes disse claramente: ‘Lázaro morreu’” (João 11:11-14). Lázaro já estava morto por quatro dias quando Jesus chegou. Mas quando se dirigiram à tumba, Jesus provou que é tão fácil para Deus ressuscitar alguém dos mortos quanto é para nós acordar alguém que esteja dormindo. É muito confortador saber que nossos amados que já faleceram estão “dormindo”, descansando em paz na confiança em Jesus. O túnel da morte, que nós mesmos poderemos atravessar algum dia, é um sono calmo de paz absoluta. A Bíblia diz em Isaías 65:25 “O lobo e o cordeiro juntos se apascentarão, o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.” Esse é o santo monte de Deus, a Roda de Samsara. O ciclo de renascimento, de dormir e acordar, de estar morto ou de estar vivo ou de estar acordado ou de estar dormindo. Que bom fim, haverá de se confundir na eternidade como diz em Apocalipse 21:3-4 “E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Nunca mais dormir, ou dormir e nunca mais acordar
Eternamente Existente
Por que entre os 4 elementos, o Ar é o único eternamente existente.