Nem todas as doenças tem seu princípio na mente, mas todas acarretam tristeza. Além da dor, o mal estar emocional, a decepção, o desgosto e a impressão de morrer são praticamente as situações que nos levam com urgência a absurda necessidade de se curar. Existem evidências psicossomáticas que defendem que os primeiros tratamentos devem ser direcionados a obtenção de prazer, o que não parece novidade. Os remédios, as drogas, os entorpecentes, o álcool, o cigarro, os alimentos, as vacinas, as viagens e os relacionamentos são soluções para as dores. Como dizia Arthur Schopenhauer, viver é sofrer. Sofremos por tudo. Conseguimos sofrer até com a alegria dos outros. Conseguimos sofrer sem se dar conta que as alegrias são conquistas alheias. Somos tão incapazes que criamos discriminação aos loucos, aos usuários, aos suicidas, aos viciados, as(os) abortivas(os), aos fanáticos, aos insanos. Somos invejosos. Não suportamos ver alguém sorrindo. Queremos limitar a felicidade por perceber que ela é difícil de se alcançar. Não adianta der dinheiro, pois a fé é a cura. É preciso coragem para ser feliz, e existem pessoas que não tem coragem para nada e deve ser por isso que vivem a se lamentar.