Uma vez me disseram que o início de uma discussão religiosa só seria bem aceito se fosse com a fé compartilhada, se os princípios e ideais fossem iguais e se não houvesse discriminação entre as crenças. Isso desmonta qualquer vontade de quebrar paradigmas, de surpreender com novas teorias ou de provar a existências de seres extraterrestres por exemplo. KKKKK Diz que prefere preservar-se no silêncio a lutar pelas próprias convicções. Não dispõe de interesse em defender seu dogma, mas de difundir sua alegria. Não entra em guerra pelo que acredita; faz da sua crença o princípio da paz. Bom seria assim, o homem capaz de acreditar no que quer sem criar preconceitos. Mas não, claro que não! Tanto prova que religião nunca deixou de ser uma forma de disputa, de conflito e de grandes negócios. Ah não? Então pare e pense... conflito árabe-israelense. Falo das tensões entre judeus e árabes que começaram a emergir a partir da década de 1880 do século XIX, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra direta a árabes proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do Império Otomano. Historicamente, os antigos judeus desde os tempos bíblicos chamaram sua terra de Israel, Canaã, Judeia, Samaria, Galileia e outros nomes há muito tempo. Judeus modernos, e alguns cristãos, acreditam que, de acordo com a Bíblia e a Torá, Deus deu esta terra para os antigos judeus (também conhecido como hebreus ou israelitas), liderada por homens como Abraão, Moisés, David, e outros. Cerca de 2.000 anos atrás, o Império Romano dominou esta área, e, ao suprimir várias rebeliões judaicas, destruiu o templo judaico na cidade de Jerusalém, matou um grande número de judeus e forçou muitos outros a deixar sua terra natal em um êxodo chamado diáspora. Nesta ocasião, o Império Romano mudou o nome da Terra de Israel para Palestina. Alguns judeus permaneceram na área, mas um grande número desses não retornou até os séculos XIX e XX. No século VII, os árabes muçulmanos invadiram a Palestina, e por ai vai... Mas resumindo: religião e negócio se confundem. Igrejas como “Bola de Neve Church” e “Batista do Povo” possuem sistema de maquininhas para cartões de débito e credito. Existem lanchonetes dentro das igrejas, vendas de livros, roupas e ingressos para Shows e eventos organizados pela própria ou em parcerias com músicos e artistas. A Igreja já não sobrevive mais apenas ditando versículos bíblicos. Se faz necessário músicos, bandas, palco, luzes, cores, teatro e inúmeras produções artísticas. Se faz necessário comédia, drama, improviso diante do público religioso. Em cima do altar é preciso ser dançarino, cantor, ilusionista e ator. Em religião, como qualquer negócio, há concorrentes. Emoticon like