20 de junho de 2015

Confusa! Convicta!

Convicta! Pro lado de cá não tem acesso. Mesmo que me chame pelo nome. Mesmo que admitam meu regresso. Toda vez que vou a porta some. O buraco do espelho está fechado. Caí na rotina.
Agora tenho que ficar agora. Fui pelo abandono abandonada, aqui dentro do lado de fora. Acordo, e continuo sonhando. Tento se iludir de que nada na pele mudou. Nunca tive tanta pressa de chegar atrasada.
Porém tempo implica peso. Mas isso não importa a importância do importante. No fim tudo é mentira e o amor só existe se for próprio. Só existe quando é seu. Meu amor existe e ninguém poderá negar.
A janela some na parede. Óbvio que irei chorar. Com um olho aberto, outro acordado. Essa são minhas noites ricas. Parafraseando ter tudo mas não tendo nada. Como todo pensando que sem música ficaria insignificante.
Influências. Agora tudo faz sentido. Só preciso me casar porque constantemente alguém se casa. Azar ou cultura? Confusa!