26 de abril de 2019

      Engraçado que às vezes supervalorizamos nossas famílias, mas não nos atentamos ao fato de que, por exemplo, se você decidisse ser homossexual, por ela você também seria desclassificado ou até quem sabe destituído. Às vezes não nos damos conta de que convivemos com potenciais inimigos e opressores. Acho errado odiarmos as coisas e as pessoas, mas aí reside uma grande questão que envolve decidir como amar incondicionalmente algo tão precioso sem a certeza de que o mesmo amor nos será retribuído? Como saber se estamos agindo certo, se somos julgados como errados exatamente por quem assim nos educou? Sem falar nas crenças e costumes dos antepassados que hoje refletem marcas de violência e desigualdades. Afinal, até que ponto a família tem sentido se com o futuro só conseguimos ver quase todas se destruir?