8 de setembro de 2016

Schadenfreude

    As premissas da marginalidade carregam peculiaridades motivacionais fortes de uma fé aparentemente irrefutável. Constantemente erramos e pagamos, então como não desejar o fim do sofrimento? Depois do arrependimento, como não esperar ansioso o som da liberdade? Pois se a realidade é cruel, como não se confundir se é melhor procurar paz ou se é melhor fazer justiça? Não acreditar esperançoso que um atual sofrimento indique uma futura alegria? E como duvidar que tudo possa ser apenas uma fase e que logo passará? Pois como desacreditar que de fato é possível sim chorar agora, mas rir depois?