29 de outubro de 2014

Que bom seria se soubesse o que estou pensando.

É incrível. 

                    Porque o que a gente mais quer é saber o que o outro está pensando. Como eu adoraria saber o que o meu pai pensa de mim. Família é o lugar de traumas. De casos inexplicáveis. De situações quem dera infantis. Aliás, como saber quando alguém da família está sendo infantil? A fala dos pais são falas que representam a maturidade? Quanto aos netos, infantis, imaturos? Onde fica a prerrogativa de um adulto? No seu conhecimento? Na sua verdade? É pela família que podemos nos comparar? Acertar nossas próprias indiferenças? ... Uma vez..., depois de uma briga com meu pai, pessoas da família me disseram que o desejo dele era que no seu funeral eu não estivesse presente. Quando ouvi isso me senti bem em dar risada, não por saber que na data fúnebre como aquela minha presença seria rejeitada, mas que por esta família concluir que ainda sou uma criança. Minha inocência é se emocionar com o pouco. Nenhuma criança no mundo raciocinaria negar condolências póstumas, ou sim, talvez, como dizer que não te quero nem depois de morto. ¬¬ A morte não pede perdão, a morte pede respeito. Que diferença faria se depois de morto eu o contemplasse, em tristes considerações pelos seus feitos. Isso eu faço agora. Com muito prazer. Meu pai é tão maduro que está quase se retrocedendo. Quem bom seria se ele soubesse o quanto é importante passar dentro de casa importunando e incomodando como um bom vivam. O meu pai faz guerra gratuita com todo mundo. Ele é um carente da miséria por atenção; coitado! Em família, lá em casa, cada um ensina, ao seu modo, o que é amor, sem deixar de amar por perder a paciência. O meu pai, coitado, não tem mais paciência. Perdeu a criatividade. Claro, muitas vezes a gente quer ser independente. A gente quer ser autônomo. A gente quer não precisar. MANO! VAI TOMAR NO CU PARA ESSA GENTE! Isso é conversa fiada. Todos nós precisamos depender do outro. Ele mesmo, inclusive. Se fosse assim, se fosse tudo isso, com seu sucesso, poderia ter construído outra vida quem sabe melhor. Uma família diferente. Uma mulher diferente. Fazer filhos diferente. MAS NÃO! É por isso que eu digo que família é o único lugar que você pode deixar de ser mas continuará sendo do mesmo jeito. Quanto seria bom se meu pai me perguntasse, como já perguntei inúmeras vez: o que está pesando? Em? Todas as vezes que faço isso, sei que seu pensamento eu o destruo. Por que ele vem cheio de gagueira me falar do seu passado deprimente: coisa de quem não tem criatividade. ¬¬ O meu pai é muito ignorante. Não tem celular. Não sabe usar. Não faz questão. Não gosta de fotos. Não sabe imprimir. Tem dificuldade para ler. Nunca vai perceber que é só importunando que se descobre se o outro ama. Quer descobrir? Seja rabugento. Irrite. Fale o tempo todo. Provoque! Diga que ama. Não tenha medo. Se lance na coragem de incomodar. De infortunar. Ligue uma vez. Ligue duas vezes. Ligue o dia todo e depois disso pergunte o que está pensando. Esse é o maior teste de aprovação ao seu amor. Quem não passar aposto o que quiser que foi por que te achou infantil. O ser humano é assim, troca as palavras, troca os sentidos, e a confusão começa sempre na família. Repare que as pessoas mais complexas em suas convicções foram criadas por famílias tradicionais. A família contemporânea pede improviso. Não existe mais essa coisa de Pai, Mãe, Filhos, Reuniões, Recompensas e Castigos. Hoje, todos estão conectados e não há mais graça nem temor em ver um pai babaca ditando regras. Só gera discórdia. Só gera solidão. Lá em casa o meu pai se sente sozinho o tempo todo. Ele briga, ele xinga, mas ninguém se importa. São sempre as mesmas reclamações inúteis. Não muda. Não melhora. Não aprende. Coisa de pensamento tradicional. Coisa de quem vive resmungando que gostaria de silêncio. Quanta ignorância. O silêncio é ouvir a voz de quem tu ama. O silencio é a música que tu gosta. O silencio é para ser aconchegante. Povoado. O silêncio não é falta de som. O silêncio é o som que combina com nosso sangue. Das vezes que meu pai saiu de casa, não demorou muito tempo para voltar todo contente e reconfesso das nossas risadas. Acho que ele nunca sentiu tanta falta de ouvir nossas vozes. Meu pai acha que lá em casa todos o odeiam. Que idiota. ¬¬ Isso é óbvio! Logico é todos odiarem o pai. Ninguém gosta de pai. Que bom não gostar de pai. Até porque pai não foi feito para ser tratado como se trata a mãe. Pai não é confessatório. Pai não é reservatório de afetos. Pai não é depósito de emoção. Quem sabe um dia... Mas ele não. Nunca será, controlando o seu amor, nem até depois da morte. Que imbecil. Que bom seria se ele tivesse deixado meus irmãos e eu se juntarmos e montar um complô contra ele. Que bom seria se ele apenas nos observasse falar mal. Mas ele não saia. Fez questão de apartar nossas fofocas. Nossos desaforos. Nossos cochichos. Nossa conspiração de querer atacá-lo pelas costas. Ele nunca nos deixou se defender do seu rude amor. Nunca permitiu nossa oposição. Até depois de morto quer fazer isto. Limitar com seu ressentimento excessivo. Sufocante. Agressivo. De controlar o que estamos fazendo. Como estamos comendo. Que programa estamos assistindo. Meu pai já está morto no tempo. Seu luto já foi sendo curtido a anos como um grande constrangimento. Só iremos superar quando ele finalmente renascer desse velório. Sobre esse dia quase fui proibido de entrar, se é que ainda não serei. Será mais uma prova de que nada irá mudar. Que bom seria se meu pai soubesse o que estou pensando. Que bom seria se ele pudesse ler isso, mas infelizmente defunto não acessa facebook.


27 de outubro de 2014

Compreender as Pessoas

   HOJE, o mais importante é compreender melhor as pessoas. Ouvir. Saber ouvir. Como Administrador, que nada tão comportamental seja quanto esse discurso mereceria ser tratado, afirmo que mesmo no mundo dos negócios há necessidade de melhor se comunicar, independentes de ofertas e opções. Um bom relacionamento com o cliente está ligado a manutenção da sua intimidade: a busca incessante pela sua satisfação. Aprendi a entender o significado do humano pelo consumo. Aprendi a compreender as pessoas pelas políticas em que conduzem seus acordos. Não é muito diferente da história pessoal que cada um leva na bagagem de sua memória. Além da permanecia tradicional dos desejos e interesses, a lógica se destacou com a vinda de uma nova demanda. Uma esperança egoísta de superação. Quase uma promessa. 

   As pessoas querem ser surpreendidas! 

   Para isso é preciso compreendê-las. Mas veja que as vezes quanto compreender, nos dedicar, se especializar, aumentarmos a qualidade e nos tornamos excelentes, ainda assim poderá não ser o bastante para agradar. Não adianta achar ser dentro de um seguimento de mercado o melhor, o onipotente, por conta de certos ibopes, avaliações, pesquisas ou rankings. As empresas podem sim desenvolver estratégias monopolísticas, mas não podem, hoje, monopolizar seu próprio conhecimento. É um erro crasso insistir nisso. O planejamento de qualquer organização ou pessoa jurídica não é mais raízes de certos segredos. Hoje o valor de algo está no que este tem de conteúdo a compartilhar, e se para tentar manter sucesso é importante compreender, só se compreende interagindo, se comunicando. Só se compreende a necessidade de um consumidor sendo um consumidor. A compreensão exige comunicação. Ouvir. Saber ouvir. Por que uma manicure morre sem perder seus fregueses? Por que ela não interrompe. Não atalha. Ela ouve até o fim. E a vida dela? Tão transparente quanto seus kits de centenas de esmaltes. Tudo o que ela tem. Sem disfarce. Sem faixada. Sem improviso. Ela é aquilo. Do início ao fim. Nunca mentiu pra você. Também nunca se viu nessa obrigação. O conhecimento dela é livre como um Softwares Open Source do Projeto GNU, em que é bem-vindo todo o trabalho pela sua perfeição. Ela faz suas unhas de forma tão prática que te motiva a fazer por conta, mas você não o faz. Ela não é só uma fornecedora. Ela é muito mais que isso. Ela é uma consultora. Uma podologia. Uma confidente. Uma psicanalista. Uma terapeuta. Ela te surpreende. Secretamente. Na administração do relacionamento o que se espera como bom atendimento é justamente isso, surpresas! É o que todos querem. Maravilhas dentro da rotina. Ser essencial. Como a latinha azul de Creme Hidratante da NIVEA. Parece que perde a graça quando alguém nos acompanha e nos conhece. Quando um produto, mesmo sendo bom, cansa, ou, perde pela novidade competitiva. Fracassa pelo concorrente. O que público quer? O que o consumo quer? O que se espera das relações, afinal? 

   Antecipação! 

   Costumo dizer que o mercado de consumo é como uma mulher cheia de frescura. Você vai compreendê-la e vai se antecipar. Mas ela pode te dizer: espere! Eu não queria isso! Mas não custa nada... Quem compreende e antecipa sabe muito bem da possibilidade de consequentes contradições. Mas não custa nada... Fazer, fazer nem que seja de propósito. Porque é justamente ficar em torno. Se sentir querido. Se sentir entregue. Se sentir siderado. Se sentir parte da composição do lançamento. Da novidade. A todo momento sentir que alguém está cuidando e guardando a tua vida. A todo momento saber que algo faz o recorte da sua existência como na campanha de marketing do Samsung, #EXPECTMORE My Live powered by GALAXY S5, ou da Diageo plc, em assumir a campanha #umbrindeavidareal pela Sminorf. As vezes até para o próprio Piotr Arsenievitch Smirnov, criador da marca, pôde ter considerado todo esse valor de negócio e essa construção de um ícone uma grande perca de tempo. A mesma impressão dada ao amor. O amor é uma grande perda de tempo. Mas hoje é senso comum reconhecer que compreender e improvisar são trabalhos morosos e enfadonhos. Que as vezes não gera lucro. Não gera emoção. Não gera alegria. Como se felicidade estivesse no prazer. Infelizmente não. Felicidade? Felicidade é simplesmente se contentar. A Comunicação Empresarial tem como objetivo melhorar a imagem de uma empresa, não aumentar sua receita. Não dá. Não tem. É improvável manter relacionamentos bem-sucedidos e reter a preferência sem estar disposto a perder tempo. Abandonar as imagens fixas e preventivas. Demonstrar certeza ao seu mercado, ao seu público, ao seu cliente e ao seu amor que não se está vivendo em vão. Porque isso é mais do que demostrar virtudes e qualidade, muito mais do que surpreender, é proporcionar saúde. Não nego ser complexo superar expectativas, seja lá de quem for. Mas, eu digo que não há segredos. Basta compreender, se antecipar e mais um pequeno detalhe, um ponto, um presente, uma joia, um diferencial, apenas mais uma coisa...

   Ser curioso!

24 de outubro de 2014

De repente eu te amei II

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                  é muito fácil reclamar. é muito fácil se desesperar. fiquei aqui agora no metrô pensando no amor. na paixão, que parece tudo muito bonito. na paixão a gente é tolerante. compreensivo. temos vontade de explicar. a gente quer explicar. incrível isso. quer ouvir. faz perguntas. questiona. está tudo bem... quer falar alguma coisa... repete e não fica irritado. não censura. não somos, de maneira alguma, totalitários. somos capazes de mudar de opinião. tudo, tudo para agradar. a gente quer agradar. a separação, a separação parece impossível. mas, de repente, como sempre, de repente, na hora que a gente ama, a gente não percebe. perde o encanto. por que o amor é assim. tudo é irritante. só há reclamação e aquilo que era ótimo, passa a ser massante. o prolema do amor é que nos torna exigentes, insaciáveis. e o pior não é só isso. o amor é egoísta. não aceita amizade. ou é a gente que não sabe se encerrar. que injustiça é o amor. não é democrático. não é de bom senso. é totalitário na negociação, embora perdoe algumas coisas em se corromper. amor... amor.... amor pedirá exclusividade. vida secreta. pacto de sangue ou quem sabe, que bom seria, se esconder dentro do quarto. largará tudo quando ouvir vem, tá na hora! não importa a escrivania. não importa os relatórios. o artigo cientifico. o filme ou programa de tv. sem reclamar. sem mais um minutinho. já é tarde, te espero? o quanto isso é difícil. manter a gentileza mesmo depois do amor. mas só por que a paixão é descoberta, tudo no outro é novo e nos agrada. vive-se uma tolerância exacerbada, perguntamos mais vezes, aceitamos o que é estranho, mergulhamos numa fase didática do corpo e da personalidade. mas entre a paixão e o amor, melhor que se sentir inédito é não se sentir estranho. melhor que o receio de questionar é ter intimidade pra discutir. melhor que se enganar é se confrontar. bater no peito chorando é perguntar pela sinceridade por que você fez isso comigo? e responder, com todas as letras que é por que se desencantou. pelo menos assim você saberá que foi tudo por amor, porque amor é assim, injusto.


23 de outubro de 2014

Todos têm, mas ninguém assume

         A inveja é uma característica engraçada. Todos têm mais ninguém a assume. Já viu alguém te confessar que sente inveja mas que gostaria de não sentir? Ninguém admite. Aliás ninguém admite fragilidade alguma, porque isso nos colocaria em desvantagem com a capacidade dos demais em manter a ordem e a urbanidade. Na religião é o contrário, todos pecam e todos se confessam porque ali é o único lugar onde é bom se conformar, é vantajoso, pois todos estão em busca de um único proposito o do perdão. Na vida cotidiana ninguém perdoa ninguém. Os julgamentos são massivos e a intolerância entre as pessoas é por uma questão de sobrevivência. Curioso nisso é que sempre quando alguém desacredita de você é por que não faz um terço do que você demostra ser capaz. Pura inveja. Observe. Se você disser que irá se matricular em curso de natação e o outro desacreditar é por que simplesmente na sua condição isso seria inviável. Se você falar que pretende viajar pra o exterior e desacreditarem a situação se repete, e se repete em tudo. No regime alimentar. Na promoção e aumento de salário. No casamento. Na compra de um carro. De um apartamento. No novo curso. Quem desacredita não tem, não consegue e não faz por merecer. Quem é bom, quem é melhor, quem é superior, quem faz, acontece, cria, pensa, age, não fala, não subestima, não desconfia, não se toma a liberdade desses julgamentos. Quem é capaz ou incentiva ou não se pronúncia. Quem é capaz ajuda ou não atua, mas não atrapalha. Quem critica não faz diferente. Quem reclama não traz solução. Quem diz que não gosta não faz melhor e quem faz melhor não diz que não gosta, apenas faz, ensina, colabora ou coopera. A inveja é uma merda. É um segredo maligno. Uma falha, as vezes imperceptível. Deve ser por isso que ninguém assume. Por que a pior coisa nisso tudo é tentar passar aquela pose equilibrada de que não tenho nada de ruim. Todo mundo tem algo de ruim, principalmente a inveja. Quer fazer um teste? Se você for homem, diga a um invejoso que você comeu a mais gata da escola e a prova de que ele é invejoso se dará quando responder-lhe que é mentira, dai, na sequência, mostre uma prova. Observe que ele ou vai passar a ser mais teu amigo ou a te estranhar de vez. Se você for mulher, observe tua melhor amiga. Tudo incapaz. Tudo invejoso. Mas cuidado. Às vezes a gente se engana e pior, se confunde KKKKKKKKK


Era a recompensa pelo desprezo da outra.

         Atitude quase imperdoável e um assunto extremamente polêmico. Independentemente de ser homem ou mulher, na maioria das vezes quando somos traídos nos encontramos em conformidade com o amor do outro. Por isso quase imperdoável, pois o amor era certo de tal forma que até depois de uma lastima vale mais não acreditar ter acontecido. Vale mais se enganar pela desculpa da fraqueza. Vale mais não se deixar derrotado e não aceitar que se perdeu. Perdoar ou não a traição é uma decisão pessoal corajosa e polêmica pois cada reação se diverge. Um perdoa ou finge que não viu. Uns extrapolam a violência. A desavença. A contrapartida. O traído é condicionado a se separar para não ser taxado de idiota entre os familiares e conhecidos. Outros, optam, por questão de tempo, a sua medida e tolerância, pelo termino e a rejeição. Às vezes, a repulsa. O mais certo sobre a traição é que o homem é seu maior precursor e não conheço um nesse mundo que nunca tenha traído ou desejado não trair mas pela infidelidade sentir prazer. O desejo masculino é um harém, já a mulher deseja um amor. Porém, a disposição em não aceitar ser traído é inerente a ambos. O tratamento é injusto, aff. Mulher traída é a vítima, mas homem, é o corno. ¬¬ Não concordo com isso, mas enfim. O engraçado na traição é quando você descobre... meu Deus! Você quer matar e morrer. Você se contorce e literalmente sai de si. É uma viajem a uma tempestade de chifres caindo em sua cabeça. Dor de corno por uma ruptura da fé é foda, seja homem ou mulher, desejo a ninguém, exceto se você também não a praticava. Tem gente que não vale 1 REAL. Faz o maior barraco por uma traição, mas o próprio tinha outro caso, ou estava flertando algum. VAI TOMAR NO CU para esse povo! Conheço bem umas centenas de histórias horripilantes sobre traição. Acontecimentos tristes sem alivio. Presenciar cenas difíceis de processar. De pôr certeza. Não pode ser possível. Não pode ser real. Não faz sentido isso. É sempre assim. Lamentos e mais lamentos. Toda a mulher já foi traída. Eu afirmo! Nunca namorei uma mulher sem uma história para contar do tal malandro, canalha, pilantra, vagabundo ou cretino que a corrompeu. Que a fez de trouxa. Que dividiu promessas e elogios. Que compartilhou planos e interesses. Que tudo o que fez não fez só para ela. Sinto em dizer, mas nunca confie em um homem. Agora o homem, fique sossegado, mulher não trai! Ok. É bem verdade que existe sim infidelidade feminina. Tanto que tenho amigos com histórias de traição. Mas o fato é que a incidência é mínima diante da quantidade massacrante do homem. Mulher não tem esse desejo. Mulher não tem essa necessidade. Mulher quer ser amada e feliz ao lado de um exclusivo amor. Quando muito, ela trai, basicamente, por dois motivos: vingança; ou o cara era um idiota e além disso não dava conta do recado. Se o cara for certinho, ele pode se ferrar de várias formas mas ser corno é necessário pagar, e olha, tem gente que paga, acredite! Entre todas a boas (ou más) histórias, compartilharei uma pessoal, onde descobri algo revolucionário no mundo da infidelidade. Houve um tempo em que durante um namoro eu conheci uma menina no trabalho. Ela também namorava. Ótimo. Tudo para torna-se uma amizade e morrer no friendzone. SQN. Conversa vai, conversa vem. Telefonemas duradouros. Conversas calorosas. Ela era linda. Não poderia ser capaz de manter apenas uma amizade diante daquela disponibilidade de me avisar todos os dias ter chegado da escola, por volta das 23h. Eu não poderia mesmo. Era a recompensa pelo desprezo da outra. Era o meu equilíbrio. Depois de três meses juntos, cúmplices de uma arguciosa deslealdade, descobrimos um no outro a completude. Aquele buraco pela falta de amor foi, mas pelo amante, preenchido. Incrível como é só pela trapaça que fazemos milagres. Que nunca tão certo. Nenhuma traição termina bem. Pode ser, momentaneamente, divertido entre si o sarcasmo e a felicidade do mal. Pode ser alucinante multiplicar nossa fidelidade. Se entregar duas vezes. Amar duas vezes. Ser amando, duas vezes. Mas MANO! A PIOR COISA DESSE MUNDO É TERMINAR DUAS VEZES. O sofrimento é exponencial. Que angustia foi essa época. Quando em um dia eu tinha duas, no outro, não tinha nada. Essa minha história foi assim, terminei com minha ex e fui implorar pela exclusividade da outra. Jamais! O amante apenas te completa. Não adianta nem de longe exigir. Se pressionar, a relação termina. Se insistir, se perde até as notícias. Um amante dificilmente te valoriza e a traição dificilmente tem um final feliz, aliás, nada no amor tem final feliz.


Chamou de gorda? Chame de broxa!

         Engraçado essa coisa de mulher odiar ser chamada de gorda. Não sei que elas ficam possessas. Em ponto de explosão. Fiquei aqui me perguntando pra que tanto escândalos? Que revolta mais efêmera. Não sei se o melhor seria se conformar. Se está realmente gorda não há muito o que fazer diante do comentário. Resta sofrer. Às vezes, associo chamar uma mulher de gorda a chamar um homem de feio. Bom, sendo assim, concordo, realmente é traumatizante... Nossa, lembro do tempo de escola quando eu era criança. O mais feio da sala. Eu era muito escroto. Mas não o mais zuado, até por que eu tomava banho e trocava de roupa, coisa que muitos ali não faziam habitualmente, juro! Toda a forma, eu era o garoto da zuera. O mais terrível da sala. Eu tentava compensar minha vergonha com humor. Sempre deu certo, aliás, até hoje funciona mesmo não havendo necessidade. Posso bancar o mais viril possível que isso não me diminui diante do cara que me tornei. Começou quando arrumei meu primeiro emprego *-* Tempo bom! Criei uma convicção não condigna. KKKKKKKK Passei a acreditar no gostoso que eu não era. Um belo dia uma menina veio me falar: cresce garoto, você se acha demais. Eu respondi que se eu quisesse pegaria qualquer uma do intervalo. Ela, muito objetiva, finalizou: mas quem te quer? NOSSA MANO! Que choque foi aquilo. Era humilhante, mas era real. Ninguém me queria, ainda. Aquilo me traumatizou. Deve ser assim que uma mulher se sente quando taxada como gorda, humilhante, mas real. Não acho que quando uma mulher recebe esse comentário, recebe-o atoa. Sempre é verdade. Uns quilos a mais. Uma parte da barriga sobrando. Os braços mais grossos. Os pés e as mãos mais inchados. O rosto mais rechonchudo. O quadril mais largo. A silhueta desproporcional. Que tristeza são esses apontamentos. Uma mulher lendo isso é como ler uma enquete de revista. Vai só observando em si um a um. Não pense que homem é diferente. Também sofre dessas paranoias. Pior que ser chamado de feio é ser chamado de fraco. Quer arrasar com o dia de um homem? Diga que ele está menor e mais magro. Quer fazer ele se remoer durante uma semana inteira? Diga que ele não sabe dirigir. Se quiser traumatizá-lo pelo resto de sua vida, diga que ele não parece ser bom de cama. Pronto! Você acabou de matar uma pessoa sem cometer nenhum crime. O homem tem essa vergonha do fiasco amoroso, não do coração, mas do corpo. Esse medo. Esse receio. Pensar que alguém pode destruí-lo. Que tolinho. Ninguém pode destruir o outro. Apenas nós mesmo podemos fazer isso. Mas homem é assim. Bundão. Por qualquer coisa se sente desprotegido. Faça um teste. Na cama, diga mete mais. Ele vai pensar que isso significa que ele não tem mais para meter. São sutilezas. O homem é muito inseguro diante do sexo tanto quando uma mulher diante de sua beleza. É incrível como uma mulher se observa. Mulher se olha demais. Se enxerga demais. Meu DEUS... Mulher depois que acordar gasta metade do dia para se sentir bonita e assim que cair a noite e se derramar entre os lenções acabou. Já não é mais a mesma mulher. Já não se sente tão atraente. Tão bem consigo mesma senão para dormir secretamente despreocupada. KKKKKKKKKKKK Que hilário. Como é curioso. Quer ver uma mulher ficar depressiva é quando ela descobre que seu IMC está acima de 25. HAHAHAHAHA O.O Quem não sabe IMC é uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa está no peso ideal. Tu pega teu peso e divide pela tua altura elevada ao quadrado. Entendeu. Peso/Altura*Altura. O resultado tem que dar abaixo de 25 senão tu estarás gorda. Já vou avisando que não estou chamando ninguém de gorda caso o resultado seja ruim. KKKKKKKKKK Boa sorte!


19 de outubro de 2014

A beleza no fracasso amoroso.

       Nesses últimos dias consegui observar algumas peculiaridades amorosa-sentimental em relacionamentos fracassados, onde um é dotado de beleza e reconhecimento exacerbado da boa aparência estética e o outro é um mero mortal. Ou seja, um é belo muito mais que o outro. Na diferença em que se tratam homens e mulheres, em questão do reconhecimento de sua própria beleza, as variações de um para o outro são poucas. Basicamente, o homem se interessa por uma mulher muito pelo quão bonita ela for. Já a mulher, outros fatores implicam como status, simpatia, educação e inteligências voltadas a um mínimo de planejamento para o seu próprio futuro e, sobre isso, a mulher, quando ama, avalia muito quais são as intenções e o quanto ela está envolvida a considerando como parte daquele futuro. O problema da beleza feminina é que o sujeito sendo sendo belo e reconhecendo a tal beleza como vantagem, passa a perceber o quanto é fácil a conquista de certas coisas que na ausência dessa vantagem estética não seria. A mulher ou o homem quando é bonito cresce ganhando o mundo com seus sorrisos e olhares e quase sem nenhum outro esforço. No caso do homem a vantagem é realmente plena, mas no da mulher nem sempre, no que tangem a relação amorosa e principalmente conjugal. Oras, por quê? Simples. Pelo que percebi, uma mulher bonita tem maiores opções amorosas a escolher e se ela não for dedo podre (azarada ) poderá analisar o melhor partido. Com essa oportunidade o descarte é maior já que sabe sobre as facilidades caso mude de opinião. Uma vez muito criteriosa, diante do que há de melhor, o homem escolhido percebe as discriminações e exigências e avalia se compensa se submeter a tal processo criterioso. Como homem atua geralmente pelas três bases: iludir, conquistar e transar, ou ele desiste antes ou ele se esforça até conseguir pra depois desistir. Não são todos, mas em especial justamente aqueles que passam pelo crivo da avaliação feita pela mulher bonita. Tanto que o termo "dedo podre" é corriqueiramente dirigido a mulheres lindas, mas azaradas. A lógica não é que o dedo é podre ou a escolha é azarada, mas é que o perfil de homem que cabe nesse tipo de avaliação é daquele que normalmente já sabe que é escolhidos pelas mais bonitas porque provavelmente não foi a primeira nem a última. Mas ainda assim esse não é o principal fator de um fracasso amoroso dentro dessas circunstâncias. O fator maior é bem simples e qualquer um pode notar. Faça uma análise pela sua memória de casais e relações entre bonitos e famosos que deram certo antes de ambos completarem 30 anos de idade e depois repare nas relações de suas vizinhas, amigas e parentes incluído seus pais. Olha aquela sua amiga bagaceira que namora a 200 anos e está super feliz com toda aquela feiúra. Dela e do namoradinho. Por quê será que mulher feia, embora não atraia tanta opção, se relaciona, constituí familia e morrem feliz nesse aspecto. Elas são sempre as que usam o que está na sensualmente na tendencia e que chama a atenção. Dão cuidados diferenciados. Elas sabem que precisam se esforçar porque seu universo é menor, então aprendem formas de manter e segurar o outro. Elas não são criteriosas, são escolhidas, e pode ser feio ou bonito, elas dão um duro para manter até descobrir que conquistou. Porque não é fácil conquistar um homem, não exclusivamente. É preciso jogo de cintura pois homem é um animal reprodutor e não conquistavel. É vantagem ao homem mulher que descarta pois o isenta de trabalho emocional. Não é por nada não mas se o objetivo é seriedade em relacionamento, beleza é um fato negativo a efetividade nesse acontecimento. Tanto que a incidência de mulheres bonitas e solteiras cresce na mesma proporção que mulheres feias mas bem resolvidas, e pelas notícias contadas em revistas, blogs e mídias, as mulheres mais bonitas são as que possuem as piores histórias de fracassos amorosos. É a tendência é a situação se agravar com o advento da globalização feminina, onde o homem passa a ser tão inútil quanto já é. Vai dar muita mulher bonita, carente e solteira no meu consultório ;))))))) brincks, beijos!



16 de outubro de 2014

Intimidade é uma joia frágil.

         Intimidade é uma joia frágil. Uma obra de arte que iniciamos sua composição sem conhecimento algum. Que fazemos da sua dificuldade a sua beleza, como na primeira vez em que desenhamos a nossa própria imagem. A intimidade, em sua raridade, é única e especial, pois não cabe a mais ninguém. Ela é dona dos seus cuidados e como um tesouro todos se veem a cobiçar, mas quem a tiver nunca a terá como em você ela se faz. Exclusiva em sua magnitude. De um aroma que só se exala em teu corpo. De uma cor que só se reflete em tua pele. A intimidade que você tem, igual ninguém terá. Ninguém conhece como essa foi lapidada. Ninguém conhece as delicadezas da sua manutenção. Ninguém conhece o seu valor. Nem você mesmo, pelo momento. O valor dessa joia muda conforme o seu carinho. A cor dessa joia se altera pelo reflexo de onde você estiver. Muda a aparência dependendo do tempo que não a polir. Ela rapidamente se desgasta se você a perfeccionar. Ela se quebra dependendo de como deixá-la cair. Ela se racha pela sua euforia em apertar, mas, de outro modo, ela pode resistir ao dobro do que você possa oferecer. Quem sabe você nunca consiga ter força alguma em alterá-la. Tudo depende da maneira como vai usar para que ela seja mais do que você possa imaginar, mais do que esperava, mais do que você. As vezes ninguém repara no que somos e sim no que com nossa intimidade fazemos. A intimidade como uma joia desperta inveja. Pode surpreender. Pode machucar. Pode iludir pelo próprio olhar. Pois a beleza dessa joia está na preciosidade do seu silêncio. Não é preciso muito esforço em cuidar da intimidade, já que tudo o que faz resulta em sua diferença. Já que não se sente vergonha de ser em detrimento de como ela está. Uma joia! Sem explicação. Sem dúvida. Compartilhada entre você. Apaziguadora. Salutar. Habitual. Corriqueira em sua vida. Vive com a gente. Toda a joia tem uma história. Toda a joia tem seu valor. Se descoberto quando não faz mais sentindo, geralmente foi por que era inevitável. Como aquela obra de arte que as vezes você começa e não termina. Embora seja extasiante, não é sempre que queremos uma joia. Não é sempre que teremos tempo para deslumbrá-la, principalmente depois que adquirimos. Porque já é nossa. Nós a conhecemos para além de sua intimidade. Já a lemos pelos olhos, os lábios e as mãos de quem ela é. Mais do que repartir o seu endereço, é repartir um projeto de vida em carregá-la. Não basta estar disponível, não basta apoiar decisões, não basta levá-la no cinema: intimidade é não precisar ser acionado, pois já se está mentalmente a postos pela vontade. Intimidade é não ter vergonha de ser o que a gente é, não precisar explicar coisa alguma, ser compreendido e brigar sabendo que nada irá se romper. Intimidade é não precisar andar na ponta dos pés pelos corredores de uma vida repartida entre você e a beleza de que juntos se fazem. Intimidade é uma joia de luxo que vira rotina. É estar junto, mas sozinho por ser um só. É ter em sua vida um símbolo de algo que te suporta, que te tolera. Uma preciosidade que só é bonita por que te aceita. Por que combina contigo. Mas como todo o cuidado é pouco, um desleixo é irreparável. Qual a joia de uma intimidade você já teve que ao se descuidar continuou sendo com o mesmo brilho de antes? E sabe quando é que descobrimos o seu valor? Quando depois do costume se negligenciou. Por um vacilo, não se conserta a vivacidade de um amor por esta joia, mas quem sabe mostre a importância e a sua estima incalculável. Só quem despedaçou uma joia sabe o risco de mantê-la novamente em outra oportunidade. Que se estraçalha por vezes isenta da nossa vontade. Tão sutil, tão frágil, que se despedaça, por mais incrível e inimaginavelmente que pareça, sozinha.


15 de outubro de 2014

O que menos importa é o motivo.

           Anteontem, quando cheguei no trabalho, vi uma estagiária chorando numa baia de atendimento lá no fundo do salão. Reconheci que era uma colega, mas por estar chorando recusei-me aproximar. Aprendi que é fundamental deixar uma mulher chorar. Não adianta acalentar seu desespero. Ofereça um abraço se caso for muito intimo no máximo. Então esperei de longe o showzinho terminar e adivinha o motivo! Sim, homem. Oh meu Deus. Tudo bem vai. O momento pediu compreensão. Ela mesma levantou e foi ao banheiro. Ainda não tinha notado minha presença. Quando volto, ali já não estava, mas sim sentado na cadeira dela. Sem paciência, ela me cumprimentou pedindo para retirar-me. Mulher quando está deprimida não dá crédito ao ouvido de um homem. Não se arrisca a desabafar-se com o sexo aposto, a não ser que este seja um profissional ou um amigo homossexual. Poxa! Que preconceito isso... Ela poderia desaguar-se em mim. Quem sabe não resolveria os problemas dela. (está vendo ai por que mulher não trata intimidades com homens) HAHAHAHA. Brincadeiras à parte, coloquei-me a disposição e por incrível que pareça ela se desabafou. Ótimo! Então começou a vir aquele turbilhão de desaforos. A criatura parecia estar no leito de si mesma, contraindo a própria vida, por conta de uma traição por exemplo, já que a origem era seu namorado. Ou poderia ser sobre planos em que ela não estivesse inclusa, eu deduzi. SQN. Ela chorava por que o namorado não falava com ela a quase dois dias, por volta das 19h. Mas o sofrimento mesmo era querer entender o porquê do desgraçado fazer isso, uma vez que não era a primeira nem a segunda em não responder, em sumir, em manter sigilo. Manoooo. Uma coisa que parece não entrar na cabeça da mulher: não importa motivo, ou, é o que menos importa. Não importa o motivo do sumiço. Não importa a razão do silêncio. Não importa as causas da falta de atenção. As circunstancias que o leva a se calar, a desaparecer; não dar as caras, as satisfações, as notícias, as novidades. Não importa o porquê. Se quisesse faria todas essas coisas. Se quisesse, faria ainda mais. Se o problema fosse nela e ele fosse um HOMEM inteligente, iria perguntar; iria se aproximar; iria fazer tudo o contrário, ou, naturalmente terminaria sem enrolar; sem iludir, sem enganar. Não importa o motivo manoooo. Se quiser vai, vem, diz, fala, envia, recebe, encaminha; não existe desculpas para ausência constante e sem explicação. A única razão, quando só basta querer, é não querer. Quem constantemente deixa de falar não se importa, até o momento em que o outro cansa e se cala. Ai sim o desesperado vai ressurgir querendo explicação. Quando sempre é tarde. Além de entre todos os incômodos, a ausência devotada empobrece e causa desesperança na continuidade do esforço sentimental. Ela seguiu meu conselho e deixou ele brincar. Ontem, me disse que recebeu duas ligações pela manhã e, seguindo minhas instruções, não atendeu. Ele mandou mensagem perguntando o que estava acontecendo. Ela respondeu, seguindo minha dica: muito corrido aqui agora! KKKKKKKKK Homem fica puto com essa afirmação. Passou a tarde toda ligando e mandou mensagens. A noite, ligou e ela respondeu por texto; conversaram um pouco e pela noite o dispensou. O fulano deve ter ficado um veneno. KKKKKKKKK Ela morria de pena. Como mulher é trouxa cara. Hoje, ligou e, segundo ela, mandou mensagem a todo o momento e ela, nada, senão correria! KKKKKKKKKK O fulano ficou maluco e acabou de dizer que precisam marcar de sair e se encontrarem. Ela me perguntou o que fazer. KKKKKKKKKK Justo para mim. Bom, resumindo, ela aceitou, mas no dia e hora que ela decidisse. Conversaram por texto e ele disse estar constrangido por perceber que alguma coisa aconteceu. Sim, realmente, ela deixou de ser idiota e parou de se preocupar com os motivos. Simples!

14 de outubro de 2014

       Como é foda! Você estuda 4 anos Administração de Empresas para depois vir um especialista em Recrutamento e Seleção te falar que a Engenharia de Produção está em alta na questão da administração de negócios. Porra! Vai dar notícia ruim lá na Cochinchina. Pior que o infeliz não está errado. Nada melhor que ser um profissional do Engenho em tempos matemáticos, técnicos e científicos que atualmente nos encontramos. A Engenharia de Produção é capaz de aperfeiçoar e implementar todos esses fatores na composição de melhores sistemas e processos. ¬¬ A mesma coisa que um tonto Administrador faz. Daí vem um espertalhão e fala: Não, pois são profissões diferentes. LOL. Jura? É logico que são profissões diferentes, COM SALÁRIOS DIFERENTES. Assim como o Psicólogo e o Psiquiatra. Que ódio. Só por que ano que vem vou estudar Psicologia. Não sei por que mais parece que tenho pretensão a estudar carreiras pouco lucrativas. O salário de um Psiquiatra e Engenheiro juntos tão mais que o triplo de um Administrador e Psicólogo. ¬¬ ¬¬ Deu vontade de matar esse especialista que parou para falar justo com um Administrador e aspirante em Psicologia. Mas tudo bem. Costumo dizer o que todo mundo diz diante dessas verdades. Estudo por prazer não por interesse. HAHAHAHAHAHAHHA


Trabalho. Amor. Vida. Tranquila.

            Todos os dias vejo pessoas lamentarem por uma vida mais digna. Concordo que nesse país dignidade é uma coisa difícil de se ver devido a prevalência da desigualdade social e da escassez de respeito mútuo entre as pessoas, observado com maior oferta em países mais desenvolvidos. Toda a forma, as pessoas almejam por uma paz de espirito aparentemente inalcançável e essa aspiração parece amenizar a sensação de que sempre estamos errados. Nós sentimos mais puros simplesmente por admirá-la e isso faz-nos acomodar em uma consciência de que essa paz depende de tudo o que é externo e alheio a nossa vontade. SUPER ERRADO! Uma coisa é necessária salientar. Tranquilidade não é um desejo simples. Por mais estranho que pareça não é nada tranquilo ser tranquilo e menos ainda tranquilo ser em encontrar tranquilidade. Uma vida justa ou digna é bem diferente de uma vida tranquila, que não se pode comparar a um desejo que se espera com uma oração, onde por ventura um dia, ao aguarda, cairá do céu. Tranquilidade tem um preço. Basicamente as pessoas desejam um trabalho tranquilo, um amor tranquilo e uma vida tranquila. Vou começa pelo trabalho. Um trabalho tranquilo é um trabalho em se ganhe muito e trabalhe pouco. Esse tipo de emprego praticamente não existe exceto por dois fatores: sorte, em por exemplo nascer dentro de condições favoráveis de empregabilidade pela família ou pela beleza ou por talento, em saber fazer algo que poucos fazem e que ao mercado interessa. Claro que com certo esforço educacional é possível adquirir habilidades exclusivas, mas repare na palavra "esforço". Esse é o preço. A dedicação em procurar se destacar, uma vez que trabalho tranquilo todos querem, é logo uma busca competitiva. Depois vem o amor tranquilo, que deveria escrever um texto só para tratar dele. Um tipo de amor fruto dos sonhos de qualquer pessoa, seja ela ou ele quem for. Aquele amor com respeito, sem guerra, sem indiferenças e naturalmente correspondido. Que também tem seu preço e quase ninguém percebe. Acham que um dia Deus proverá ou, quem sabe, também cairá do céu. Esse tipo amor é tão difícil quanto o emprego, e pior, não se pode exigir recompensa. Não recebemos ou ganhamos um amor tranquilo, mas fazemos e mantemos esse amor por uma parte que é a nossa vontade. Um amor tranquilo necessita de uma virtude que as vezes levamos a vida inteira para desenvolvê-la em nossas emoções. Criatividade! Esse é o preço pela tranquilidade de um amor. Ver no outro qualidade e por isso se motivar a ouvir, ouvir sem censurar, sem interromper, ouvir até o fim. Dar tempo ao outro é a maior gentileza que existe. Sentir-se siderado. Sentir que alguém guarda a tua vida. Que faz os recortes dela. Que vai te aguentar, bem como você, até o último estagio da loucura e no dia seguinte não vai dizer o quanto estava louca(o). Não ira dizer absolutamente nada. Vai desaparecer secretamente em ti. A tranquilidade de um amor começa pelo exemplo e dedicação da nossa própria, mais aquela marota criatividade, de encarar as crises com humor. A tranquilidade de um amor está, acima de todas as coisas, na disposição de se desfazer dos preconceitos e das exigências. Igualmente, à vontade por uma vida tranquila. Dedicação e criatividade são os preços, validos pera a busca de qualquer felicidade. No emprego, no amor, na família e nos amigos. Quem se esforça sem um mínimo de esperança e improvisa sem um mínimo de receio tem seu espirito em paz. Quem tem uma mente aberta, por fim, tem uma vida tranquila, pois a saúde dessa vida está na capacidade de girar os pontos de vista. Quanto mais você defende sua opinião, mais você adoece, mais você sofre. Será que vale apena? Se você age assim, nem tudo está perdido. Basta se contentar com o trabalho, o amor e a vida que merece. Um beijo e um abraço!


13 de outubro de 2014

Papo Cabeça II

             Chego no trabalho e como de sempre vejo rolando aquele papo cabeça entre os colegas. Adoro esse tipo de discussão informal no trabalho. Embora não faça muito as vezes em participar, eu observo e respondo quando sou intimado a dar minha opinião. Claro, simpática nunca é demais. O assunto é que era interessante: uso de aparelhos eletrônicos móveis por crianças e adolescentes. Que interessante pensei... Fiquei prestando atenção até que finalmente uma colega se altera explicando seu ponto de vista. Disse achar errado uma criança de 5 anos por exemplo ganhar de presente um celular, pois isso inibiria seu desenvolvimento interpessoal reduzindo sua interação social e afetando sua capacidade de comunicação. Nossa! Sério! Conta mais! O fato é que ela não está muito errada não. Já tinha observado isso uma vez e realmente o estímulo a um cérebro em desenvolvimento causado por superexposição a tecnologias tipo celulares, internet, table, TV é associado ao déficit de funcionamento executivo e atenção, atrasos cognitivos, prejuízo da aprendizagem, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de se autorregular, por exemplo, a excessos de raiva. Enfim, resumindo, é tudo papo furado em detrimento ao pânico que todos têm diante da modernidade. Toda novidade é regadora de dúvidas. Daí os pais ficam sei lá, encucados com que a alguns palpiteiros falam por ai. Imagine você que é pai ou mãe e em pleno dia das crianças dá de presente um celular ao seu filho e logo quando chega no trabalho escuta psicólogos, advogados e administradores metendo a lenha na inclusão digital precoce entre crianças e adolescentes, seus males e contras. Meuuuuu, você pensa, caralho, gastei 300 reais com a porra daquele aparelho e agora vou ter que tomar do meu filho. AFF, menos! Não é bem assim que as coisas funcionam. Não sou nenhum especialista no assunto e não entendo nada de desenvolvimento cognitivo de crianças, mas vamos concordar que a história da humanidade nos conta que sempre estivemos diante de situações de inovação e difusão tecnológica e nenhuma criança morreu ou se transformou em um monstro por conta disso. Eu acho tão engraçado como a cultura brasileira é atrasada. Meu Deus! Na china o acesso à internet está em primeiro lugar no ranking mundial. A fabricação e uso de aparelhos móveis também, e a molecada inicia na escola cada um com seu aparelho. A educação pública em várias escolas de países asiáticos já começa com uso de recursos tecnológicos. Ou seja, a cultura é totalmente diferente bem como a situação financeiro-econômica LOL. A China é cinco vezes mais rica que o Brasil, sem falar que os filhas da puta dos chineses vem para o nosso país tomar as vagas de empregos tops que poderiam ser nossas. É foda! E mais foda ainda é que no Brasil o povo dialoga os feitos nocivos de uma criança usar celulares. Logico, não é para menos. Toda a criança e principalmente adolescente que você vê usando um celular ou está jogando ou está no facebook. Daí o papai que é leigo olha e critica dizendo que o celular só presta para comunicação virtual. Manooooooooooooooo vai se ferrar! Quer dizer que na internet só tem o facebook e no celular só tem o whatsapp? Para de ser nóia. Até por que não adianta nada excluir aparelhos móveis de uma criança ou adolescente, mas deixa-lo ficar no PC, na TV, na rua, no skate, em casa olhando pro vento ou ajudando do dia todo em trabalhos domésticos. Pedagogicamente falando, não existe, para essa era da informação, nada mais prático, acessível e dinâmico a educação e aprendizagem que aparelhos eletrônicos móveis e seus acessos virtuais. Muita gente pode criticar, mas cedo ou tarde um dia será super normal ver todo o mundo com a carinha enfiada no celular, inclusive você, se é que já não está agora. HAHAHAHAHAHAHAHA Bom dia!


9 de outubro de 2014

Papo Cabeça I

          Chego no trampo e encontro o pessoal discutido sobre automóvel. Como sempre acomodo-me na mesa e só observo. Conversas informais dentro de ambiente corporativo é como pescaria; um pouco de paciência é o suficiente porque pelo menos um peixe morre pela boca. Não demorou muito pra um camarada dizer em alto e bom som que odeia carro automático e prefere mil vezes câmbio manual. Não disse para você que era só ter paciência Particularmente não tenho nada contra o tradicionalismo, tanto que por exemplo viajo com jogos de consoles da Nintendo e Mega Drive mais que de um PC ou um Xbox. Também sou muito pelo gosto do câmbio manual, mas não me engano. A tecnologia é surpreendente e nos faz mudar de opinião. Esse mesmo camarada que tanto reclama do novo sistema empregado em automóveis foi um que reclamava dos celulares Touch Screen e dizia que o analógico ou com botão era mais prático e duradouro. Esse mesmo camarada é como aquele povo que reclamava do plano real e do governo PMDB e hoje fica ai bancando um de politicamente correto elogiando o Fernando Henrique Cardoso. Esse povo é o mesmo que meses atrás estava nas ruas protestando pelo passe livre, contra o governo Dilma e o seu mensalão e agora, não sei por que diabos, quase a elegeram no primeiro turno. Esse povo é o mesmo que dizia jamais se desfazer de seus televisores em tubo de imagem por uma tela plana plasma ou LED. Agora até hoje não sei de onde esse povo tirava que LED estragava rápido kkkkkk, e agora tem bem umas duas em casa a mais de 5 anos. Esse povo é o mesmo que diz jamais deixar de ler um livro no papel e quer aposta quanto que dentro em breve se verá esses mesmos andando por ai lendo E-book pelo tablet ou um smartfone qualquer. Eu acho incrível como as pessoas se auto enganam. Como podem ter um dia reclamado tanto da invenção do preservativo e hoje usar até para se masturbar. Como podem ter reclamado e desconfiado tanto da tendência e-commerce e hoje comprar tudo pela internet, satisfeito por não sair de casa e sem se lembrar que um dia criticou tão mal a tal da novidade. Por que algumas pessoas são assim, não aderes ao que há de novo. Como na época que diziam que a lâmpada fluorescente provocava câncer. Como na época que muitos criticavam o Facebook em declínio do Orkut, daí os mesmos, depois de 2010, foram com o maior entusiasmos criar um perfil, tudo por conta do filme The Social Network com a participação do Justin Timberlake e da história alucinante de Mark Zuckerberg. Mano, é por isso que o pessoal de propaganda e marketing manda bala na criatividade em divulgar produtos, porque o consumo e o inconsciente das pessoas são influenciados pelo coletivo. Sempre!


8 de outubro de 2014

Divergente

    Acho que sobre o comportamento humano, falando especificamente em psicologia, o que mais me fascina é desvendar, senão desmascarar, as falácias do ser humano. As contradições e as dicotomias que um sujeito é capaz de expor e se impor diante dos seus próprios princípios. A hipocrisia. A dissimulação. O engano que ninguém se exclui. Eu, depois de anos observando as pessoas e seus discursos, conciliando aquilo que vejo com aquilo que ouço, entendi que não existe alguém capaz de escapar das suas próprias fragilidades; essas que infelizmente são inerentes ao ser humano. Não há pessoa no mundo que consiga ser introspectivo o bastante em perceber seu caráter social como dentro de um padrão bom, gentil, nobre e justo. Toda essa implicância se resulta na questão do que é interessante ou não a pessoa que deva perceber. Essa é a equação básica da postura de alguém: quero ou não quero. Movido pelo desejo, esse alguém pode ser capaz de mentir, de fingir, de caluniar, de ser contradizer e de se divergir. Como falei, é tudo uma questão de querer. 

    Poderia dissecar as divergências nas atitudes e comportamentos do ser humano em vários aspectos, criminal, patológico, alimentar, mas como gosto muitooooooo de falar sobre amor, é assim que irei descrever, as divergências amorosas que tão quer expressar seu amor quanto se quer se expressar sendo amada. É quem acorda primeiro que dá bom dia! É quem não tem tempo que deve se organizar e encontrar. É quem está sempre ocupado que deve com mais frequência se propor. É quem ama menos que precisa tentar amar mais. É quem está em dúvida que precisa perguntar e se decidir. É quem dorme primeiro que deve dar boa noite. Só se dá adeus quando não se houver mais. Só se diz te amo quando se ama. É dever ser quem um dia se foi constantemente. É covardia ser o que se foi e sem motivo não querer ser mais. É covardia não querer terminar, mas economizar no diálogo. É covardia achar que o momento certo é o seu momento. Ninguém merece ser traído assim como não gostaria de que com você fosse assim. 

    Todas as pessoas falam mais do que fazem. Importante quanto a isso é falar e quando fazer, fazer como falou. O que muito raro acontece, pois as vezes falamos para planejar e agimos de outro para conquistar. Pouco importa o falamos e o que faremos. O que importa é o que queremos e o que precisamos fazer para conseguir. Queremos receber um inédito bom dia mesmo acordando primeiro. Queremos receber um boa noite mesmo sabendo que dormimos primeiro. Queremos ser amados para quem sabe conseguirmos amar também, esse é o propósito. Se já amamos, ótimo. Se ainda não, que o outro nos faça e se nós no fim não chegar a amar como gostariamos, não sei, sei apenas o que quero, amar e se para isso eu precisar me contradizer eu irei porque pelo que quero isso vale apena. Esqueço que quando amo gosto de ser amado e se não for assim sofro; acho injusto e indelicado. Eu preferiria a verdade, a sinceridade, do que o tempo passar, pois assim um dia direi que fui enganado. ERRADO! O outro estava apenas esperando você fazer ele te amar, o que não aconteceu e te dispensou. 

    O homem se engana demais, no amor, na família, no crime, na violência, na política, o homem é corrupto por natureza. Se corrompe a todo instante pelo desejo. Por querer. Não importa a lógica. Não importa as regras. O que eu quero é ser feliz custe o que custar. Ninguém percebe essa falha em si mesmo. Ninguém enxerga essa podridão que é o teu amor politicamente correto. O teu ledo engano. O teu grande engodo. Pelo que você quer você se vende. Você se perverte. Você trai seus próprios princípios e faz dos seus ideais um camaleão que muda de cor, que muda de tom, que faz qualquer coisa bastando querer.