3 de dezembro de 2022

O Éter, o Ar e a Água da Vida

No cristianismo, o termo Água da Vida é utilizado no contexto de água viva, especificamente nas passagens do Apocalipse (Apocalipse 21:6 e Apocalipse 22:1), assim como no Evangelho de João (João 4:10–26) que, por vezes, tratado como Discurso sobre a Água da Vida. Associado ao contexto cientifico, também, em uma das imagens, duas pessoas trabalham com uma das práticas mais fundamentadas da alquimia: a destilação e esta representação fantasiosa do aparelho de destilação é do Liber de arte Distillandi de Compositis de Hieronymus Brunschwig (Strassburg, 1512). A destilação era a tecnologia pela qual a essência de uma amostra podia ser separada da escória. Em sua forma mais simples, o objetivo da destilação é separar uma mistura de líquidos e sólidos não voláteis. Como os alquimistas trabalhavam por meio de uma sequência de separação e recombinação, a destilação forneceu evidências experimentais para sua visão de que a matéria era composta de constituintes terrosos e mais espirituais. Na prática, com o desenvolvimento da arte no período medieval, os alquimistas aprenderam a manejar aparelhos de destilação para produzir substâncias químicas poderosas e puras: álcool e ácidos fortes (clorídrico, sulfúrico e nítrico). O aparato distintivo tornou-se emblemático de sua profissão. O abrangente livro de Brunschwig sobre destilação foi um dos primeiros dedicados exclusivamente à tecnologia química. Este trabalho expandiu seu trabalho menor e anterior sobre destilação de remédios à base de ervas para incluir uma ampla gama de técnicas de destilação alquímica. Uma legenda em uma das imagens do aparelho diz: Distillatorium ad Aqua vite, aparelho de destilação para aqua vitae, ou seja, aguardente de vinho. Peças individuais do aparelho são rotuladas. No fundo, as cucurbitáceas sentam-se em fornalhas de onde sai fogo. O vinho contido dentro deles ferve, e os vapores sobem por uma série de tubos para serem recondensados ​​e recolhidos nos receptores ou Receptáculos no topo do Alembitum . A ilustração mostrada é artística, e não funcional. Conforme retratado, o aparelho seria caro de fabricar e difícil de usar. Os vapores ascendentes do álcool seriam condensados ​​pelo "tubo cheio de água fria" para onde corre de volta ao invés de alcançar os receptores. Aqua Vitae (Água da Vida) ou aqua vita é um nome arcaico para uma solução aquosa concentrada de etanol. Esses termos também poderiam ser aplicados ao etanol fraco sem retificação. A aqua vitae era tipicamente preparada pela destilação do vinho e nos textos em inglês também era chamada de espíritos ardentes, espírito do vinho, ou espíritos do vinho, um nome que poderia ser aplicado ao conhaque que havia sido destilado repetidamente. O termo foi usado pelo alquimista do século XIV, João de Rupescissa, que acreditava que a então recém-descoberta substância do etanol era uma "quinta essência" imperecível e vivificante, ou quintessência , e que estudou extensivamente suas propriedades médicas. Aqua vitae era muitas vezes uma fonte etimológica de termos aplicados a importantes destilados produzidos localmente. Exemplos incluem uísque (do gaélico uisce beatha), eau de vie na França, acquavite na Itália e akvavit na Escandinávia, okowita na Polônia, оковита (okovyta) na Ucrânia, акавіта (akavita) na Bielorrússia e яковита (yakovita) nos dialetos do sul da Rússia.

O sentido espiritual da econômia

No Espírito (Purusha) existe uma função de transferência relacionada à cabeça (HRTF), também conhecida como função de transferência anatômica (ATF), e trata-se de uma resposta que caracteriza como uma orelha recebe um som (Nada) de um ponto (Vayu) no Espaço (Akasha). O Som é o objeto do sentido da audição e propriedade de Akasha (Éter), portanto, a primeira experiência econômica que podemos ter em relação ao Espírito é que por ele não ser Matéria (Prakṛti), não tem corpo físico e por não ter corpo físico, é Luz, ou Som ou Ar. Parece difícil associar e talvez impossível afirmar, ao se ver tais combinações, serem um coisa só se, não fosse surreal, ainda, relaciona-los com o Fogo, a Cor e o Sol e não somente isso, contudo, mas com a própria Matéria, todavia, há uma grande diferença entre a concepção esotérica do som e o conceito científico do som. O som da física (Nada) é realmente a sombra do som original (Shabda). Todo conhecimento empírico (Dharmajnana) é inferencial (Sabdagrama), pois o conhecimento nada mais é do que a subjetivação da objetividade externa, o que subjetivamos não é o objeto real, mas as diferentes ondas (Spanda) e vibrações (Dhvani) daquilo. Nós os subjetivamos com a ajuda de nossos órgãos sensoriais. A física lida com essa sombra do som e não com o som original. Os sons reais ou o som tal como são podem ser ouvidos apenas por um ouvido absoluto e para compreender isso, a Luz do ouvido é, acima de tudo, necessária, pois há uma Luz do olho e uma Luz do ouvido. A Luz do olho é um átomo (Paramanu) unido do Sol (Céu) e da Lua (Água) lá fora. A Luz do ouvido é um átomo (Paramanu) unido do Sol (Céu) e da Lua (Água) dentro. O centro é o núcleo e como num espelho, um reflete no outro. Tudo o que há no Céu, há na Terra. Assim, o centro da Terra também é o centro do Céu, representado pelo Sol. Antes disso só existia o Sol e a partir do desenvolvimento do Sol surgiram os demais planetas, os seres vivos e seus sexos opostos. O Sentido Espiritual da Economia não é só o fato de que quando somos Espíritos não sentimos fome, pois mesmo um Espírito sem corpo físico ainda se alimenta de matéria luminosa (Fogo&Sol). sonora (Luz&Som) e espacial (Cor&Ar), mas tão somente por não se alimentar de Terra (Mundo). Qual o gasto de um Espírito, em detrimento ao prejuízo de um Corpo? Isento das necessidades do mundo (Samsara), um Espírito não seria independente da Terra? É certo de que não precisa trabalhar para comer, não precisa comer para trabalhar, pois seu Espaço é o Ar (Luz), seu movimento é o Som (Cor), sua energia é o Fogo (Sol). Não existe nada mais econômico que um Espírito (Purusha) porque sua Luz (Akasha) é a mente (Manas) na consciência (Cinmatra) da sua natureza básica (Dharmadhatu), a base que está no centro do Sol que é o centro da Lua. Tal relação do Som com a Luz torna o Espírito (Ar) mais barato que o Corpo (Matéria). O som como ele é é o som original, assim como o fogo, o sol, a luz, a cor e o ar, que não existem variedades entre si, como esforço ou trabalho, para subsistirem, por tanto, simplesmente existem e assim, economicamente, no espaço se mantêm. O fogo teria medo de quem, desejo pelo quê, mas, o corpo sente dor ao ser queimado numa fogueira, ou prazer ao acender um cigarro e o ar, nessa história, será que sente fome, sede, frio ou calor? Já o sol, do que precisa? Qual a necessidade da cor, ou do som? O som que vocês, eu, cientistas e iogues ouvimos é a distorção da forma original. Quando nascemos (Garbha), assim que o coração ressoa (Dhvani), também pulsa (Spanda), produzindo “ressonâncias internas" chamada de Rāva (Grito). É quando o recém-nascido chora. O grito do choro é o primeiro sinal de vida que é a Luz do ouvido feita pela união (Ajna) do Sol (Céu) e da Lua (Água) dentro. Porque do Bindu (Vayu), surge o Nāda (Prana) que é o som dado ao pulso (Spanda) do nível supremo da fala (Verbo), que anima a Realidade Final (Brahman). Através da respiração, o estômago processa todos os elementos como num caldeirão. O resultado da energia de tudo que foi digerido se converte em medula. Por meio da respiração a medula se converte em neurônios e os neurônios se convertem em luz. A luz ilumina a mente até um ponto que o corpo físico se tornar incompatível a ela e como uma cobra que troca de pele ou como uma largada que se transforma numa borboleta, ou uma pessoa que morre, assim também trocamos de corpo e nos tornamos apenas Espírito. Veja que existe trabalho até para a morte, pois é necessário ação para que ela ocorra, mas depois de morto, que trabalho há de se fazer, sem vida, que ação é mais necessária? Os efeitos de áudio 3D proporiam uma pequena experiência da gloria do Reino dos Céus, pois são um grupo de efeitos sonoros que manipulam o som produzido por alto-falantes estéreo, alto-falantes de som surround, matrizes de alto-falantes ou fones de ouvido. Isso freqüentemente envolve a colocação virtual de fontes sonoras em qualquer lugar no espaço tridimensional, inclusive atrás, acima ou abaixo do ouvinte. O áudio 3D (processamento) é a convolução do domínio espacial das ondas sonoras usando funções de transferência relacionadas à cabeça. É o fenômeno de transformar ondas sonoras (usando a função de transferência relacionada à cabeça ou filtros HRTF e técnicas de cancelamento de conversa cruzada) para imitar ondas sonoras naturais de Dharmadhatu, que emanam de um ponto em um espaço 3D. Ele permite enganar o cérebro usando os ouvidos e os nervos auditivos, fingindo colocar diferentes sons em diferentes locais 3D ao ouvir os sons, mesmo que os sons possam ser produzidos apenas por 2 alto-falantes. O Microsoft Spatial Sound é uma solução da Microsoft semelhante, a nível de plataforma, da experiência espiritual, não econômica quanto, para suporte de som espacial no Xbox, Windows e HoloLens 2, permitindo indicações de áudio surround e elevação (acima ou abaixo do ouvinte). Ainda dependentes do corpo físico, o som espacial pode ser aproveitado por aplicativos da área de trabalho (Win32) Windows, bem como aplicativos de Plataforma Universal do Windows (UWP) em plataformas com suporte. O som espacial é uma experiência de áudio imersiva aprimorada, na qual os sons podem fluir ao seu redor, incluindo sobrecarga, em um espaço virtual tridimensional. Seu efeito indica o estado em que Vāyu (Ar) e Prāṇa (Som) se misturam, tornando-se um Paramatman (Espírito), que é composto por sabedoria (Espaço) e visão (Luz). No Espírito (Purusha) existe uma função de transferência relacionada à cabeça (HRTF), também conhecida como função de transferência anatômica (ATF), e trata-se de uma resposta que caracteriza como uma orelha recebe um som (Nada) de um ponto (Vayu) no Espaço (Akasha). Isso é possível apenas por que no centro da cabeça está a glândula pineal que é um espaço de consciência chamado de Alayavijnana e representa a "coemergência" da incessante luminosidade da mente (Prakasa). Os dois olhos é resultado de uma falha da natureza causado pela paixão (Kasaya). É a mistura da união do pai com a mãe conhecido como Prapanca, assim como é da Terra com o Céu ou da Água com o Ar. Os seres humanos têm apenas dois ouvidos, mas podem localizar sons em três dimensões, em alcance (distância), na direção acima e abaixo (elevação), na frente e atrás, bem como em qualquer um dos lados (azimute). Isso é possível porque o cérebro (Sahasrara), o ouvido interno (Sol “Céu“ e da Lua “Água“ lá fora) e os ouvidos externos (Sol “Céu“ e da Lua “Água“ dentro) trabalham juntos para fazer inferências sobre a localização. Essa capacidade de localizar fontes sonoras pode ter se desenvolvido em humanos e ancestrais como uma necessidade evolutiva, uma vez que os olhos podem ver apenas uma fração do mundo ao redor de um observador e a visão é prejudicada na escuridão, enquanto a capacidade de localizar uma fonte sonora funciona em todas as direções, com precisão variável, independentemente da luz circundante. Os seres humanos estimam a localização de uma fonte tomando pistas derivadas de um ouvido (pistas monoaurais) e comparando as pistas recebidas em ambos os ouvidos (pistas binaurais). Entre as pistas binaurais estão diferenças de tempo de chegada e diferenças de intensidade. As pistas monoauriculares vêm da interação entre a fonte sonora e a anatomia humana, na qual o som da fonte original é modificado antes de entrar no canal auditivo para processamento pelo sistema auditivo. Essas modificações codificam a localização da fonte e podem ser capturadas por meio de uma resposta ao impulso que relaciona a localização da fonte e a localização da orelha. Essa resposta ao impulso é chamada de resposta ao impulso relacionada à cabeça (HRIR). O Nāda (Som) é a primeira expressão da consciência, também conhecido como Verbo (Shabda) que dá desenvolvimento a energia (Vīrya) da Respiração (Prana), também conhecido como Brahman (Paramatman). Essa energia (Vīrya) da Respiração é originalmente um trabalho (Karma) do coração (Anahata) chamado Prakṛtibandha, ou seja, a mistura (Prapanca) do Espírito (Luz) como sendo escravo da Matéria (Som). Nessa analogia, o Mundo (Samsara) é como uma festa, um show, uma balada, um Xbox, um Windows ou simplesmente uma ilusão (Maya) que nos escraviza (Bhutamandala) no Corpo (Matéria) Pois Anahata (Nāda) e a Respiração (Prana) são mutuamente dependentes, já que a circulação da Luz (Espírito) deve estar unida a vibração (Dhvani) da Matéria (Som). Parece difícil associar e talvez impossível afirmar, ao se ver tais combinações, serem um coisa só se, não fosse surreal, ainda, relaciona-los com o Fogo, a Cor e o Sol e não somente isso, contudo, mas com a própria Matéria, todavia, há uma grande diferença entre a concepção esotérica do som (Commodities) e o conceito científico do som (Produtos). Aliás, quanto custa um corpo físico ou administrar 8 bilhões de corpos físicos? Esse é o Sentindo Econômico do Espírito. Cantar para arrendar, gastar para ouvir. Ativo na matéria, passivo no Espírito. Trabalhar para comer, comer para trabalhar. Economicamente, qual seria o sentido espiritual da matéria?

23 de novembro de 2022

A Samsara de Mnemosine

A SAMSARA DE MNEMOSINE

No princípio, antes de Caim matar Abel, Deus tinha uma questão matemática irresolúvel. Era uma equação impossível, pois precisava de um razão para criar a Morte e a morte não tinha razão. Então Deus começou a falar infimamente com a Morte até que a Morte desistiu de ouvir e sua razão decidiu confessar, afirmando também não saber, mas como pagamento pela sua ignorância, permitiu que ele fosse o primeiro a fazer sua razão existir e independente da qual, com a promessa de torna-lo o único imortal. Deus, dentro da sua realidade, eternamente se calou com o propósito de, no silêncio da Mente, cativa da Alma, pedir ajuda ao Tempo. O Tempo respondeu que não poderia parar para ajudar porque, sendo eternamente escravo de si mesmo, seu trabalho era infinito. Deus, dentro da sua justiça, também voltou infinitamente a falar infinitamente com o tempo exigindo sua razão. O Tempo pediu perdão e fez outro pedido em troca, que se ele voltasse a permanecer quieto eternamente, o ajudaria. Deus concordou com a proposta e o Tempo procurou a Liberdade para falar com a Morte. O Tempo, então, soube de sua ignorância, mas a Liberdade ofereceu ao Tempo uma oportunidade de se casar com a Morte em troca da liberdade de si mesmo e com isso. junto a Morte, um ignorante também se tornou. A Morte e o Tempo se casaram, até que a Morte gentilmente perguntou ao Tempo sobre a questão irresolúvel de Deus. O Tempo respondeu que Deus estava parado no Espaço eternamente quieto e isso era bom. A Morte não achou justo e lhe ofereceu a imortalidade também se voltasse Deus no tempo para falar com ela, mas o Tempo questionou sua razão, já que ela era ignorante e não sabia. A Morte viu o Tempo questionar e percebeu que sua visão era sua Realidade. Então, se divorciou do Tempo e se casou com o a Alma para, no silêncio da Mente, a sua razão encontrar. A Alma admitiu que só poderia se casar se Deus permitisse casamentos homossexuais, mas o Tempo tinha parado Deus no Espaço eternamente em silêncio. Divorciada do Tempo, a Morte procurou o Silêncio pedindo que a Deus perdoasse, em troca da imortalidade, permitindo ele voltar a falar. Mas o Silêncio questionou sua razão, já que ela era ignorante e não sabia. Por conta da ignorância, a Morte pediu perdão ao Silêncio, mas o Silêncio garantiu que, por estar em silêncio, já era imortal. A Morte ficou triste por se ver iludida tentando ajudar a Deus e para isso, sempre oferecendo a imortalidade que sem razão para a morte, também não tinha razão, então, viu que a Realidade do Silêncio estava na Mente dentro da Alma, imortal por ficar em silêncio, mas que a Realidade tanto de Deus quanto do Tempo, do Silêncio e da Mente só tinham lugar no Espaço. O Espaço era o seu poder e por só ter ele, fez como Deus que eternamente dentro dele ficou. Em silêncio, a Morte e Deus se casaram, mas o Silêncio, dentro da sua justiça, afirmou que a Realidade do casamento só poderia existir se todas as questões anteriores fossem respondidas. Em silêncio, Deus, justo como era, confessou não ter uma razão para criar a morte e a Morte confessou não ter razão de existir. O Silêncio ficou feliz com as respostas, mas julgou que, devido as ignorâncias, o único casamente que poderia existir era o da Morte com a Alma. Deus, em sua realidade, não pode julgar e o Silêncio, não pode se opor. O Espaço ficou feliz, mas exigiu que só aceitaria o casamento se pelo manos a equação impossível fosse resolvida. A Mente então prometeu para o Espaço que se a Morte confessasse a razão da Realidade do Silêncio estar dentro dela, resolveria a equação impossível dando uma resposta para a questão matemática irresolúvel. O Silêncio teve misericórdia da percepção da Morte de que a Realidade do Silêncio estava na Mente, dentro da Alma imortal por ficar calada, mas que a Realidade tanto de Deus quando do Tempo, do Silêncio e da Mente só tinham lugar no Espaço. Então o Silêncio pediu perdão a Morte, mas disse que só permitiria seu casamento com a Alma se o Espaço dissesse qual a razão do silêncio da Mente. O Espaço confessou que a Mente é casada com a Liberdade e por isso era imortal, pois a Liberdade, em algum lugar do futuro, conseguiu de Deus a oportunidade de se tonar eternamente escrava de si mesma e a Mente soube que Deus, em algum lugar do passado, permitiu casamento homossexual, então imortal se tornaram porque em silêncio ficaram. A Alma, com a Morte, então se casou e juntas, foram procurar o Tempo para se unir. Calados, os três se uniram. Juntos, em silêncio, para Deus se voltaram. Dentro da Mente, a Alma, o Tempo, a Morte e Deus se amaram. Então, em silêncio Eros surgiu e ali pediu também para ficar. Quando sua entrada foi permitida, o Silêncio e a Liberdade a mesma suplica fizeram e a mesma oportunidade, em silêncio, a todos foram dada. Na companhia uns dos outros, a Realidade se tornou um Paraíso dentro do Espaço que tinha poder no Silêncio e por isso, no silêncio, Deus se fez. Em silêncio, a Mente deu uma ideia a respeito da questão irresolúvel, mas ela precisa ser livre de si mesma. Quieto, Deus parou novamente ao lado do Tempo para descansar e ver uma razão para Mente ser livre da mente. A visão que Deus teve passou a ser sua Realidade Final e assim, do Paraíso foi expulso, já que a Realidade do Paraíso era a própria Realidade que não poderia ter um fim com a Mente livre da mente, porém, Deus em sua justiça, viu que estava iludido com a Morte por conta da questão irresolúvel, ou seja, ele precisava dar roupas a Adão e Eva no Jardim do Éden que, na realidade, era o Paraíso. Mas como foi expulso por se ver em sua própria Realidade fora da Mente, não poderia lá mais entrar. Então Deus procurou a Ilusão para pedir ajuda, mas a ilusão não o atendeu, pois Deus, por ser imortal, não poderia falar e sua realidade fora do Paraíso, estava também fora do silêncio da Mente, dentro da Alma. Deus acreditou que seu único poder era o Silêncio e quieto, se deitou na Terra para descansar. Sem a Mente, sem Alma e sem a Morte, teve uma outra visão de que estava errado e o erro era sua ignorância, pois o silêncio estava numa outra Realidade que era o Paraiso e Deus por ter sido expulso dele, tinha não o Silêncio, mas a Visão como poder. Então perguntou a Ilusão qual a razão dele estar iludido com Morte. A Ilusão respondeu que só resolveria a questão para ele se a aceitasse em casamento. Deus, com a Ilusão, então se casou. Depois, a Ilusão o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, o seu esplendor e disse-lhe: "Tudo isto te darei depois que responder a questão irresolúvel, você aceita?” Deus então se viu em outra realidade, iludido pela Ilusão, pois, matematicamente, Deus se viu no princípio apenas com uma questão irresolúvel, mas casado com a Ilusão, ele tinha mais duas outras. Se respondesse sim, ele quem teria que resolver a questão irresolúvel, mas se dissesse não, ela quem teria que responder e por fim, se ele ficasse calado, voltaria a ficar eternamente em silêncio e em silêncio, mudaria sua Realidade voltando para o Paraíso onde o Silêncio está. Em matemática, trata-se do jogo do prisioneiro e sem a Mente, calcular a melhor escolha seria dizer não. Disse a Ilusão então que responderia a questão irresolúvel, em troca do divórcio. A ilusão, de Deus, então se separou. Em seguida, a Ilusão confessou a Deus que não sabia e pediu perdão pela ignorância, mas que poderia ficar em silêncio para ajudá-lo a falar com a Morte dentro do Paraiso. Assim, em silêncio, entraram. Chegando lá, o Silêncio lhe disse que só poderiam entrar se aceitasse se casar, então Deus viu a Ilusão em outra realidade. Deus viu que a Ilusão estava sofrendo e nele aquilo também doeu. A Dor foi tão profunda que Deus se viu em outra Realidade sozinho com a Dor e como só tinha ela, implorou para parar de doer. A Dor teve misericórdia, mas em troca, pediu para entrar no Paraiso. Deus respondeu que só é possível entrar no Paraiso em silêncio devido o seu poder. A Dor e Deus entraram, mas o Silêncio exigiu, entre os dois, o casamento. Deus recusou se casar com a Dor e acabou saindo do Paraiso junto com ela. Do lado de fora, a Dor o prosseguiu e Deus teve outra visão que se ele ficasse em silêncio, se livraria da Dor voltando para o Paraiso, então calado sofreu. No silêncio da Dor, Deus viu a Ilusão e o Silêncio teve misericórdia, deixando os três entrarem. Em silêncio, todos se uniram na Mente, dentro da Alma. A Alma, casada com a Morte, perguntou a Deus por que teria que dar roupas a Adão e Ava. Deus admitiu se chamar Samael, pai de Adão e bisavô de Eva que, quanto a Adão, tento ela como filha de Lilith, bisneta de Deus também era, porém, nem ele e nem ela sabiam. Samael reconheceu ser desnecessário criar, dentro do Jardim do Éden, conceitos sobre família como pai, mãe, filhos e filhas, mas quando Adão e Eva comeram do Fruto do Conhecimento do Bem e do Mal, adquiriram sabedoria, o que lhes causaram uma visão tão triste que deu origem ao frio e de tanto frio que eles sentiam, Deus viu necessário criar roupas para esquenta-los, mas, além disso, Deus admitiu que soube criar tudo, menos o fio de costura, quando de repente, o Destino apareceu pedindo para entrar no Éden também. O Silêncio exigiu que o Destino só entraria se respondesse a questão irresolúvel, assim, o Destino respondeu que como Deus não soube costurar, por não ter criado o fio, precisou sacrificar um Cordeiro para usar a pele como roupas. O Destino continua lembrando que Deus começou procurando a Morte para dar uma razão dela existir. A Morte ignorantemente disse que não sabia. Deus teve uma visão de que seu erro era a ignorância de não saber que seu poder não era o Silêncio mas a Visão. Então Deus teve infinitas visões para encontrar uma que desse razão para criar a Morte. Ele parou no Tempo eternamente em Silêncio decidido a criar a Morte se alguém tentasse o matar. Deus então, quieto se deitou na Terra e para matar, esperou uma razão. Ele tinha tudo, o que incluía a Dor, a Morte, a Alma, o Tempo, a Visão, a Mente, o Poder, o Amor, a Liberdade, a Ilusão, o Destino, a Realidade e o Espaço, mas faltava o sacrifício. A Liberdade, por ser livre, confessou estar com Deus em todos os lugares, dentro e fora, em todos os tempos, compartilhando, com ele, as mesmas visões. Mas a Liberdade, gentilmente, disse que só resolveria a questão se Deus desse liberdade a própria Liberdade de libertar a Dor da dor, a Morte da morte, a Alma da alma, o Tempo do tempo, a Visão da visão, a Mente da mente, o Poder do poder, o Amor do amor, a Ilusão da Ilusão, o Destino do destino e o Espaço do espaço, mas menos a Liberdade dela mesma. Deus ficou feliz e o pedido concedeu, já a questão, a Liberdade resolveu com o tempo que estava livre e assim, meditou no passado mais antigo ao futuro mais distante e no tempo viajou complementarmente. Viu Deus em silêncio meditar numa razão para matar. Deus ficou eternamente meditando até morrer de fome, mas Deus como era imortal por conta do poder do Silêncio, não morreu, mas dormiu. A Liberdade, ao ver Deus dormir com fome, lhe concedeu infinitos sonhos bons, já que, por conta da fome, nunca mais conseguiria acordar. Em um dos sonhos, Deus pede para Liberdade lhe dar a lembrança da razão que lhe fez criar a morte. A Liberdade respondeu que sim, contanto que aceitasse acordar de todos os seus sonhos para beber água. Deus aceitou e ao acordar, um Cordeiro lambia sua boca. Deus agarrou o Cordeiro e foi beber água como prometido, então, se lembrou que precisava de uma razão para matar um animal como sacrifício e aquele cordeiro era a própria razão, então o matou, pois Deus lembrou que num sonho a Liberdade lhe deu e também lhe disse que ao beber água se lembraria do sonho. Se lembrando do sonho, se lembraria que a Liberdade era a única capaz de lembra-lo que quando você dorme você morre, quando você acorda você vive e a vida e a morte é como um sono, se alguém te mata, pode estar te fazendo dormir ou te fazendo acordar, dando liberdade a Deus de matar o Cordeiro que tinha o acordado. Essa era a razão de Deus. O Senhor, com gentileza, na Terra se deitou e quieto, ao lado do Tempo, descansou na esperança de encontrar uma razão para matar que só poderia ser a de ser acordado por um animal, pois precisava de um para usar a pele e fazer roupas, já que teria confessado não saber costurar. Assim, a Morte passou a existir, tornando Deus imortal como prometido por ela, Caim, filho do Pecado Original entre Adão e Eva, sabia dessa história e achava injusta, que acordar alguém não era matar alguém, por isso não comia carne, mas ao ver seu irmão comendo, num churrasco com o próprio Pai que era ele mesmo e ainda revoltado com o Cordeiro Imolado. também o matou para come-lo e para se livrar do erro, ao perceber sua ignorância, entre dormir e acordar, viver ou morrer, fez como Samael, ficando eternamente em silêncio para de fome dormir, encontrando a razão de viver. No Mundo da Memória, a Morte não veio a existir por conta da ignorância de saber ou não costurar, mas por conta da Liberdade da Mente do Cordeiro. O Cordeiro se viu livre mentalmente para acordar Deus e Deus se viu livre mentalmente para matar um animal que o acordasse. O erro de Caim foi achar que matando seu filho, porém irmão, se vingaria do Cordeiro Imolado pelo seu Avô. Abel, que também conhecia a história, só comia carne de animais que o acordava. A carne no estômago de Abel refletia a justiça de Deus e Caim, a injustiça. Por isso temos um mundo cheio de açougues, pois a carne ao ser digerida, nos faz ter sabedoria e visão para um dia não precisar mais matar, só que a equação ainda não está perfeita porque a carne ainda está muito cara 🤣 🤣





17 de novembro de 2022

Como trabalhar descansando

Pode parecer estranho, mas não esqueço de nenhum momento nosso. Guardo todos, pois na minha opinião o que poderia ser mais ridículo que isso é não ter memória para contar alegrias, mais ridículo é nunca tirar fotos de amor. Essa coisa de querer esnobar o passado, ou censurar o presente, com preconceito do vexame no futuro. Não há como manter pose de intelectual e prometer que nessa imagem não sorrirei. Existem fotos que são necessárias para compor nossa existência e há quem exista, acredite em mim, apenas pela química revelada no papal, manchada de respingos ao tom encardido da lembrança. O que seria das recordações se não fosse as reminiscências trazidas de uma imagem. Representações de estreias, nascimentos e paixões onde foi inevitável tirar nem que fosse sim, uma selfie. Pegue seu deboche, ao fuçar gavetas alheias, e use-o nos momentos sozinhos, tardes de domingo, para ver se terá essa mesma energia. Guarde a reclamação e a timidez na gaveta de calcinhas ou na caixa de ferramentas. Às vezes é olhando devaneado para elas que você toma consciências do seu lado brega, seu sorriso escroto, ao lembrar do que foi bom, perdido na galeria do seu celular. Em um reencontro a menina uma vez me disse que para lembrar de mim, depois do total bloqueio as injúrias do fim da relação, escutava as músicas que eu a enviava em épocas melhores. Quem é que vai estufar o peito de galo e ciscar nunca ter tido essa necessidade. Balela. Todo mundo sente saudade e se já foi difícil desistir sem mais amar, imagina depois do amor, que vem se reconhecer justo quando sobreviveu somente o ódio. Vale para morte! Sem as lembranças, não houve nascimento, não houve família, não houve normalidade o mínimo que fosse. Isso é vida estranha e esdrúxula. É o mesmo que vir à são Paulo e não conhecer a Paulista ou o Brás. É o mesmo que ir para o Rio e não bater flash diante do Cristo. É o mesmo que ir a qualquer praia sem fazer clique de idiota e sorrir, de costas pro mar, de frente a câmera do seu telefone. É o mesmo que na euforia da galera reunida, por implicância, recusar sair na foto. É não querer fazer parte. Mas desculpa, não podemos fugir senão a ser julgado, talvez por você mesmo, as demonstrações de indiferença, frieza ou falta de emoção. Gente que acha cafona a troca de cálices no casamento. O embrulhamento doloroso dos abraços, obrigados a sorrir. Brinde de espuma ou quem corta o bolo primeiro? Os dois empatam de zero no estádio da breguice, mas haverá ingressos caros ao museu dessa disputa. A briga para abrir o álbum e chorar de rir da palhaçada. A retrospectiva após o Baile de Debutantes, onde se foi o tempo das meninas se organizarem em escalas para o registro que começa com xis dos dentes tortos e termina ao chão da algazarra. A caríssima formatura pilantresca do fundamental. Aquela básica excursão ao zoológico ou, mais desairoso, ao Sesc, PlayCenter, com direito a replay. Aquele namoro, o sublime namoro, único que quase deu certo, digno de seu próprio pedestal. As amigas de classe. A galera bonita do 1°B ao povo morto do 2°A, e os melhores no campeonato, que estarão no 3°C da sala 22. As antigas do Orkut. As poucas imagens que restaram foram justamente para deixar saudades: donativo voluntário do amor. Na companhia da sua solidão, ou ao lado dos filhos, rir e chorar, ao mesmo tempo.



15 de novembro de 2022

A química do Espírito e a causa da cor azul no Céu

   O mestre tântrico budista vajra da Índia, Senhor Padmasambhava, nos ensina que o Espírito (Purusha) é um átomo (Paramanu) de Ar (Paramatman). Adiante, falaremos da relação que há entre o Hidrogênio (Vayu) com o Espaço (Éter), antes, porém, primeiro é importante lembrar que o Ar que respiramos chama-se Praṇa (Respiração). A diferença entre Praṇa e Vayu é que o Praṇa é a porção que respiramos e o Vayu a totalidade do Ar (Bindu). Praṇa (Respiração) é Atman (Prapanca) e Vayu (Ar) é Purusha (Paramatman). A porção que respiramos faz um som (Nāda) e a totalidade não faz (Bindu). Bindu é o Pai, Nāda é a Mãe, Ātmān é o Filho(a) e por essa razão todos os que respiram podem ser salvos porque todos os que respiram são filhos(as). A palavra Prāṇa (Nāda) tem sido traduzida como força vital, energia biológica, bioplasma ou Vīrya, mas de fato refere-se ao “sopro vital” de Gênesis 2:7. Controlando a Mente (Consciência), pode-se controlar o Praṇa (Nada) e controlando o Nāda (Som), pode-se controlar a Mente (consciência). O estado em que Vāyu (Ponto) e Prāṇa (Som) se misturam tornam um Paramatman (Espírito), que é composto por visão (Ar) e sabedoria (Espaço). Isso é possível apenas por que no centro da cabeça está a glândula pineal que é um espaço de consciência chamado de Alayavijnana e representa a "coemergência" da incessante luminosidade da mente (Prakasa). Os dois olhos é resultado de uma falha da natureza causado pela paixão (Kasaya). É a mistura da união do pai com a mãe conhecido como Prapanca, como é da Terra com o Céu e assim da Água com o Ar. Antes disso só existia o Sol e a partir do desenvolvimento do Sol surgiram os demais planetas, os seres vivos e seus sexos opostos. A clara Luz é a mente na sua natureza básica (Dharmadhatu). Dharmadhatu é a base que está no centro do Sol que é o centro da Lua. A Respiração vem do coração assim como Praṇa vem do Sol. O que sai do coração (Anahata) é a Respiração (Praṇa), pois está escrito em João 1 que "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam". Quando nascemos (Garbha), assim que o coração ressoa (Dhvani), também pulsa (Spanda), produzindo “ressonâncias internas" chamada de Rāva (Grito). É quando o recém-nascido chora. O grito do choro é o primeiro sinal de vida que é a Luz do ouvido feita pela união (Ajna) do Sol (Céu) e da Lua (Água) dentro. Porque do Bindu (Vayu), surge o Nāda (Prana) que é o som dado ao pulso (Spanda) do nível supremo da fala (Verbo), que anima a Realidade Final (Brahman). O Som de Anāhata (Coração) é Nada (Som), que é latejante e palpitante. Nāda significa pulso universal da vida ou fluxo de consciência. O Nāda (Som) é a primeira expressão da consciência, também conhecido como Verbo (Shabda) que da desenvolvimento a energia (Vīrya) da Respiração (Prana), também conhecido como Brahman (Paramatman). Essa energia (Vīrya) da Respiração é originalmente um trabalho (Karma) do coração (Anahata) chamado Prakṛtibandha, ou seja. a mistura (Prapanca) do Espirito (Luz) como sendo escravo da Matéria (Som). Nessa analogia, o Mundo (Samsara) é como uma festa, um show, uma balada ou simplesmente uma ilusão (Maya) que nos escraviza (Bhutamandala). Pois Anahata (Nāda) e a Respiração (Prana) são mutuamente dependentes, já que a circulação da Luz (Espírito) deve estar unida a vibração (Dhvani) da Matéria (Som). Para compreender isso, a Luz do ouvido é, acima de tudo, necessária. Há uma Luz do olho e uma Luz do ouvido. A Luz do olho é um átomo (Paramanu) unido do Sol (Céu) e da Lua (Água) lá fora. A Luz do ouvido é um átomo (Paramanu) unido do Sol (Céu) e da Lua (Água) dentro. O centro é o núcleo e como num espelho, um reflete no outro. Tudo o que há no Céu, há na Terra. Assim, o centro da Terra também é o centro do Céu, representado pelo Sol. O Oxigênio é como um eixo (Constante universal dos gases perfeitos) que uni (R-O-R) os elementos no Espaço (Éter), como a Água (Tiamat) e sua fórmula química (H₂O), compreendendo, por tanto, a relação entre o Ar, a Luz e o Espírito. Pois do centro do Sol surge o Ar em forma de Luz e assim, como são idênticos a Terra, a Água e o Céu por conta da cor Azul, são também o Sol, o Fogo e o Ar por conta do som da Luz. A relação do som, denominado “Nada” com a luz, denominado “Prana”, está na orelha que o percebe por um ponto denominado “Vayu”, no Espaço denominado “Akasha”. De tal modo, o som sendo objeto do sentido da audição e propriedade do Éter (Espaço), revela a primeira experiência econômica que podemos ter em relação ao espírito precisamente por ele não ser matéria (Prakṛti), logo, não tendo corpo físico e por não ter corpo físico, se manifesta como Luz, ou Som ou Ar. O som da Luz e a cor do Azul são ilusórios (Mahamaya), pois há infinitas cores e assim infinitas luzes, como é a eternidade dos elementos e a infinidade do Espaço. Tudo está dentro de tudo e se você quiser ir até o fim do Espaço, para isso, você também poderá chegar ao mesmo fim se for para o centro da Terra (Fogo), onde está o Sol (Lua) que é o centro do Céu (Água) por conta tanto do som da Luz (Ar) quanto da cor do Azul (Terra). A Terra é um Fogo Azul chamado Vāḍava em forma de Ponto (Bindu), localizado no Centro da Lua e representa o Brilho do Sol, raiz de Praṇa. No meio dela está a semente do poder (Paramanu), na região do Tesouro da Luz (Brilho do Sol) onde está a Pedra Filosofal (Śilā), situada na Ilha da Lua (CandradvIpa), Assim, todo o universo consistindo do móvel (Éter) e do imóvel (Vāyu) é da natureza de Nāda (som) e Bindu (poder) respectivamente. A Ilha da Lua (CandradvIpa) é o mundo humano e o locus da criação (Prapanca). Por isso, começamos com Lilith que é Gaia (Terra), depois Samael que é o Céu (Ar), daí vem Adão que é o Sol (Fogo) e por fim, Eva que é a Lua (Água). O Corpo é a Matéria (Prakṛti) também conhecida como Pudgala e representa a Água que está na Terra (Gaia) por conta da cor do azul. A Consciência (Mente) é o Espírito (Paramatman) também conhecido como Purusha e representa o Ar (Céu) que está no Espaço (Akasha) por conta do som da Luz. Tudo começou com a Água, que é Tiamat. Mas a Água é o Céu e o Céu é Urano, filho da Terra que é Gaia, então aí já fica estranho afirmar que a Água é eterna por que o Céu é infinito mas a Terra não. Como a Terra gerou sozinha o Céu, então o Céu que é Água, é idêntico a Terra e a cor Azul justifica por conta da sua radiação difusa do céu. Entretanto, temos em ambos no centro o Sol que é o Fogo. O Fogo então dá origem ao Ar, já que a Terra dá origem a Água. Do Sol surge Prana, depois assumi Vayu, nome técnico do Ar que fica entre o Céu e a Terra. Mas o Céu e a Terra é uma coisa só devido a cor Azul. Sendo assim, não temos 4 elementos mas 3: o Fogo, que é o Ar, a Terra que é a Água, o Sol e o Céu que os representam. Então ficamos assim: Ar/Fogo, Água/Terra e o Céu/Sol, onde, no qual, somos um átomo de Ar preso num corpo de Água, assim como a Terra é um átomo gigante de Água preso na totalidade do Ar. Então não são mais 3, mas apenas 2 elementos: a Água (Terra) e o Ar (Céu). A partir da luminosidade do Sol, tudo surgiu. Essa luz significa Ar. O Ar é composto por infinitos átomos. Cada ser vivo tem dentro de sí um desses átomos que entrou nas águas da mãe. É como uma semente plantada na Terra que se transforma numa Arvore (Bhutamandala) que é o corpo (Prapanca). O Hidrogênio é o elemento químico mais leve e mais abundante no mundo (Samsara), mas não na Terra, devido ao seu peso leve, que permite que o gás simplesmente flutue no espaço, alimentando o sol, pois etimologicamente, hidrogênio significa hidro (água) + gène (dar à luz), por isso, dois átomos de hidrogênio estão ligados a um átomo de oxigênio para formar a Água. Ambas as coisas tornam nosso planeta habitável, mesmo com a destruição de Tiamat (como um princípio de Céu (Água) e Terra (Fogo) vivendo juntos em perfeita harmonia) análogo a destruição do casamento sagrado (união de opostos), ou seja, a destruição das almas gêmeas devido ao Pecado Original (Queda do Homem), separando, assim, a consciência do Christos (Homem/Fogo/Céu/Samael/Ar) de Sophia (Mulher/Terra/Gaia/Lilith/Água), pois a luz do Fogo que vem do centro do Céu onde está o Sol impede que a Água saia da Terra e assim a Terra não sai do seu eixo e não alcança o Sol para namorar e atingir a Realidade Final (Brahman) chamada Hieros Gamos (Paramatman). O hidrogênio não apenas permite que o Sol aqueça a Terra e ajudar a criar a Água que sustente a vida, mas o mais simples de todos os elementos, também é fonte de energia (Vīrya) que sustenta a Matéria (Prakṛti) e por ser um elementos químicos mais leve que o Ar (Vayu), faz as coisas flutuarem e, por isso, é usado como energia para aeronaves (Vimana). Não existe outro elemento tão farto no universo quanto o hidrogênio, uma substância incolor e inodora com alto poder de combustão. Ele também é um dos elementos químicos mais antigos do mundo, pois foi formado segundos após o Big Bang. Até hoje o hidrogênio é encontrado em abundância no espaço sideral, em estado extremamente rarefeito. Em média, existe no espaço um átomo de hidrogênio por centímetro cúbico. Embora seja o elemento químico que existe em maior quantidade no mundo (Samsara), o hidrogênio não é nem de longe a substância mais abundante na Terra: esse título cabe ao oxigênio, o que encerra, por fim, no fato do Espirito (Purusha) ser um átomo (Paramanu) de hidrogênio (Vayu) pois o hidrogênio é o elemento químico mais leve do universo e é capaz de ligar-se com outros átomos de hidrogênio, podendo formar gases como o Éter ou líquidos como a Água. O Hidrogênio é o elemento químico de menor massa atômica (1 u) e menor número atômico (Z=1) entre todos os elementos conhecidos até hoje. O Hieros Gamos é a vestimenta nupcial (Pranamaya Kosha) que não sente fome, então não sofre porque é Espírito (Purusha) e refere-se ao Ressuscitado Christos (Homem/Fogo/Céu/Samael/Ar) e sua consorte Sophia (Mulher/Terra/Gaia/Lilith/Água), como a personificação da união hiero-gâmica interna entre o ser humano e o divino, chamado de Vajrasattva (Yab-yum). Na Teoria do Éter, há a existência de um quinto elemento (Dhatu) diferente de Ar, Fogo, Água e Terra. Essa teoria propõe que as ondas eletromagnéticas propagam-se em um lugar (Akasha), assumido como éter luminífero, pois considera-se inaceitável das ondas não terem um meio de propagação. Para isso existe o Espaço (Etér) que dá lugar aos elementos (Pancabhuta) e os elementos ocupam todo o lugar no Espaço. O Éter (Akasha) é todo composto que apresenta em sua estrutura molecular um átomo de oxigênio ligado a dois radicais orgânicos, sendo possível, através disso, se formar através de Akasha (Som) a Água (H₂O). Ou seja, Espaço (Akasha) e som (Nada) são idênticos e quando um corpo vive (Prapanca), respira e ao respirar, sente sede e então bebe Água, mantendo assim a viva por meio da Respiração (Prana) que faz um som (Nada) até o estado em que Vāyu (Bindu) e Prāṇa (Som) se misturam (João 3.5), tornando-se um Paramatman (Hieros Gamos) que é a plena ressurreição do corpo (Prakṛti) para a luz (Purusha) eterna de Christos (Sol), na Consciência Crística Cósmica (Céu). No retorno dos corpos ao equilíbrio energético (Shivashakti), neutro no Campo da Unidade (Akasha-Tattva) ou Ponto Zero (Dharmadhatu) de Paramatman (Siddhakṣetra), o ser do corpo de luz (Prabhasvara) é Uno com Deus em seu veículo (Vimana) de consciência (Purusha).



9 de novembro de 2022

O cativeiro da vida e o direito de morrer

Poderíamos pensar que talvez as drogas teriam acabado com a felicidade desse filosofo se não fosse o fato de que a culpa pelo sofrimento, esse que remete a escrituras como estas (Além do Bem e do Mal, 1886), nunca está nas drogas que pertencem ao elemento Terra, mas muitos antes disso, na existência dada a ele pela convivência dos pais. A origem do mal sempre está a associada a questão divina: se Deus é bom, por que aquilo criou? Podemos questionar a Deus de varias formas assim como Lúcifer fez, e no fim, quem sabe, terminar como ele. Mas ele, Lúcifer que se tornou Sátanas. em sí não está sofrendo, alias, ele por sinal foi quem ofereceu todos os prazeres, ao invés de dores, na tentação de Cristo (Lucas 4:1-13). Satanás também é chamado de "príncipe das potestades do ar" em Efésios 2:2. Ele é o "príncipe deste mundo" em João 12:31. Estes títulos e muitos outros representam as capacidades de Satanás. Dizer, por exemplo, que Satanás é o "príncipe das potestades do ar" significa que, de alguma forma, ele governa o mundo e as pessoas. Isso não quer dizer que ele governa o mundo completamente; Deus ainda é soberano. Entretanto, significa que Deus, em sua infinita sabedoria, permitiu que Satanás operasse neste mundo dentro dos limites que Deus estabeleceu para ele. Quando a Bíblia diz que Satanás tem poder sobre o mundo, devemos nos lembrar de que Deus deu a ele domínio apenas sobre os incrédulos. Os crentes não estão mais sob o domínio de Satanás (Colossenses 1:13). Os incrédulos, por outro lado, estão presos "no laço do diabo" (2 Timóteo 2:26), encontram-se no "poder do maligno" (1 João 5:19) e são escravos de Satanás (Efésios 2:2). O amor é a razão do mundo (Samsara) existir e Sátanas, sendo o que é, quis oferecer a Jesus uma vida prazerosa. Além desse mundo, do bem e do mal, da dor e do prazer, do medo e do desejo, só há o vazio (Sunyata). Mas, enquanto estamos aqui, não é a droga (Terra) o problema do mal (Fome), nem o álcool (Agua), nem o fumo (Fogo) muito menos o Ar (Satanás). Tanto que Jesus. ao ser tentado, estava a praticar jejum, então, de tanta fome, o inimigo se comoveu e no final foi caridoso, mas nosso Senhor Jesus Cristo não aceitou. É aquele velho ditado: o de graça sai caro, ou, se o barato sai caro, o de graça sai como? Meu conselho é que não devemos ser nem como Jó, nem como Nosso Senhor Jesus Cristo, mas devemos ser como Adão e Eva. Se fizermos filhos(as), nos casamos e seguimos a vida, mas se somos solteiros, temos ainda mais sorte, por que podemos planejar um casamento e os "prazeres da carne", humildemente e no tempo certo, em acordo com nossa "verdadeira vontade" (Thelema), aceitar.

Depois, o Diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor.
E disse-lhe: "Tudo isto te darei se te prostrares e me adorares".
Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: 'Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto'".
Então o Diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram. Mateus 4:8-11
Agora, não é por que temos exemplos de confiança nas escrituras e esperança nos anjos em nos servirem, como foi o que aconteceu, que devemos recusar aquilo que está sendo dado de graça. A própria vida, apesar de ter sido dada gratuitamente, nos coloca num cativeiro mundano entre bem e mal, dor e prazer, medo e desejo. É impossível abandonar o corpo a não ser que se cometa suicídio. Satanás, nesse contexto passa a ser nosso socorrista. Um ser maligno disposto a nos ajudar. Ele oferece drogas, trabalho, dores, prazeres, amizades, espaço, ar, água, comida, fogo, terra, prostitutas, casamentos, gogoboys, festas, música, brincadeiras, vingança, diversão e por todas essas coisas mundanas, das quais direta ou indiretamente, usufruímos. Nossos Senhor Jesus Cristo tinha um propósito, mas nós não temos proposito nenhum. Estamos aqui justamente por que os propósitos não foram realizados. As causas da existência do mundo e do maligno não deixaram de existir. Não há Virgem Maria a mais de 2 mil anos e como na Babilônia, até hoje, nada mudou. Porém, tais reflexões não se trata de um pacto com Satanás, mas de não ser, como ele, arrogante em aceitar a fome e a miséria como salvação pelo nosso direito de morrer. Poderíamos pensar numa trégua, ou numa colaboração ou simplesmente na simples e básica humildade, afinal, se não podemos derrotar o corpo, também não poderemos derrotar Satanás e se Deus não derrotar, faremos como Jesus ou como Jó? Sim, demos direito de morrer e morrer de fome é um boa forma de se salvar, mas maior de todas a reflexões está naquela antiga questão: e se ao morrermos de fome, pararmos no inferno? O inferno, para quem não sabe ou não lembra, fica no centro da Terra, e o Tártaro é sua parte mais profunda. Agora, imagine você ali, deitado no chão de pedra molhado, dentro de um submundo escuro, sem comida e água, sendo diariamente perdurado e maltratado por Hades, Imagine as torturas e o sofrimento infligido por Yama, o deus da morte, o soberano das regiões infernais. O irado, que julga os mortos, a quem seus mensageiros arrastam diante de seu trono. Ele é a personificação da retidão (Dharma) e o rei da justiça (Dharma-raja). Ele é, no entanto, compassivo. Quando os seres morrem, são conduzidos perante ele para serem julgados de acordo com seus atos. Nascimento, velhice, doença, punição pelo crime e morte, são considerados seus mensageiros, enviados entre os homens como um aviso para se abster do mal (Fome) e fazer o bem (Caridade). Yama questiona os seres trazidos a ele sobre se eles viram esses mensageiros e ai entra novamente aquela velha questão. Vamos mais uma vez se imaginar deitado no chão do submundo, sem noção do tempo que estamos ali e Satanás, o Príncipe, aparece e nos pergunta: lembra quando eu te ofereci o mundo e seu esplendor?






Equação da Felicidade Eterna

Pedir + Doar ÷ Vender + Comprar = Equanimidade. Em matemática, uma equação é uma fórmula que expressa a igualdade de duas expressões, conectando-as com o sinal de igual = Resolver uma equação contendo variáveis ​​consiste em determinar quais valores das variáveis ​​tornam a igualdade verdadeira. As variáveis ​​para as quais a equação deve ser resolvida também são chamadas de incógnitas, e os valores das incógnitas que satisfazem a igualdade são chamados de soluções da equação. Uma equação é escrita como duas expressões, conectadas por um sinal de igual ("="). As expressões nos dois lados do sinal de igual são chamadas de "lado esquerdo" e "lado direito" da equação. Muitas vezes, assume-se que o lado direito de uma equação é zero.




O nobre mendigo e o verdadeiro mendigo

Primeiro começamos como Lingo-Dingo, pedindo ajuda e de cara, no primeiro fracasso, desistimos e então vamos para o Trash, revirando lixo. Depois de muito lucro, percebemos o enorme êxito e dentro desse sucesso, por incrível que pareça, brota um terrível olhar humano. A polícia começa a nos observar, nos sentimos criminosos, outros andarilhos começam a fazer os mesmos caminhos, nos mesmo horários, dai, diante a tanto ciúmes, voltamos a pedir. Mas nesse ponto, já temos mais experiência, então quando não conseguimos implorando, esporadicamente, recorremos ao lixo até começarmos a usar, na mendicância, da maldade para fazer o bem. Assim, paramos em portas de lanchonetes, estabelecimentos, mercados, lojas, padarias e afins para pedir comida. A maldade é a fome que sentimos e que não é culpa nossa, mas do corpo, porém, usamos como pretexto para ali aproveitar as oportunidades de se alimentar. Com o tempo, vamos notando que usar o mal, que é a fome, para gerar o bem, que é a caridade, não compensa. Temos o direito de pedir, todos, porém, tem o direito de negar. Pedir comida em frente a um lugar que vende comida é como ser rico e jogar dinheiro fora. Parece ser mais difícil pedir dinheiro do outro lado da rua mas na verdade é tão nobre quanto, sendo rico, doar dinheiro ao invés de jogar fora. Fazer girar a Roda do Dharma pela fome não é justo a boa tranquilidade da consciência. Então, invertemos, usando o bem para fazer o mal. Paramos em qualquer lugar e começamos a pedir esmolas. Diariamente, em pouco tempo, ganhamos dinheiro fazendo a Roda do Dharma girar. Mas, muitas vezes, já acostumado com a fome, optamos por comprar droga e ai entra a maldade, finalizando aquilo que antes tinha começado bem. Muitos sábios, alquimistas, filósofos e cientistas poderiam duvidar de que nesse estilo, a prática denotaria por fim fazer o mal usando o bem devido ao fato da generalização do elemento Terra no processo de regeneração do estomago e realmente, a droga, como qualquer remédio possui tais propriedades, todavia, não diretamente para estomago, mas para consciência. Quando usamos droga, a absorção nem sempre é feita pelo processo digestivo, mas pelo respiratório e quando não, como no caso do álcool exceto por ser liquido, cai na corrente sanguínea mais rápido do que a comida e com isso, alimenta mais a consciência do que o estomago. A droga, de modo geral, nutri mais a cabeça do que a barriga, o que, fatalmente, ocasiona mais fome e por tanto, mais maldade, O pedinte, se for educado, consegue perceber esse detalhe ético extremamente sutil aos olhos da sabedoria que envolve a clínica e a saúde do corpo. Sim, é muito melhor comprar drogas do que comida, entretanto, nessa etapa da vida, ficar mais inteligente em detrimento de ficar mais faminto, também não colabora positivamente a tranquilidade da consciência por que depois do consumo da droga, a fome aumenta e daí, a necessidade de voltar a trabalhar pedindo também. Parece que não, mas, em certos casos, mendigar dá mais trabalho do que o próprio ato de trabalhar e somente quem pede, sabe. Já fui trabalhador formal, informal e hoje vivo de esmolas e posso afirmar que, se em 3 horas consigo 10 Reais, no mês, mangueando 9h por dia, ganharia 900, o que dá menos que um salário mínimo. Portanto, finalmente chegamos a consciência de fazer o bem usando o bem. Paramos em qualquer lugar e começamos a pedir esmolas. Diariamente, em pouco tempo, ganhamos dinheiro fazendo a Roda do Dharma girar e muitas vezes, já acostumado com a fome, fazemos doação com a doação e mesmo precisando de ajuda, acabamos, também, conseguindo ajudar. É um trabalho maravilhoso, mas diante ao exposto, o verdadeiro mendigo etimologicamente, ou seja, mendicus, que termina no proto-indo-europeu *mend-, significa ( “ defeito físico, mancha no corpo ” ). O verdadeiro mendigo é aquele que, independente do que faz com seus ganhos pela a suplica, com o corpo manchado ou em deficiência física, implora.

Imagem: Bom Prato Itaim Paulista, São Paulo-SP



Será que o Espaço é quente?

Um antigo frasco de metal usado para armazenar éter para fins anestésicos, produzido por ER Squibb & Sons, Nova York, EUA. Do inglês médio ēther (o caelum aetherum da cosmologia antiga em que os planetas orbitam; uma substância brilhante e fluida descrita como uma forma de ar ou fogo; ar), emprestado do éter anglo-normando e do éter francês médio, ethere, aether, do francês antigo éter (parte mais alta e pura da atmosfera; meio supostamente preenchendo as regiões superiores do espaço) (éter francês moderno), ou diretamente de sua étimo latim aethēr (parte mais alta e pura da atmosfera; ar; céus, céu; luz do dia; matéria etérea em torno de uma divindade) (observe também o novo latim aethēr (composto químico análogo ao éter dietílico)), do antigo Grego αἰθήρ (aithḗr, “ar superior mais puro da atmosfera; céu, céu; meio teórico suposto preencher o espaço desocupado e transmitir calor e luz), de αἴθω (aíthō, “queimar, inflamar; incendiar, brilhar), do proto-indo-europeu *h₂eydʰ- ( “ queimar; fogo ” ).

Um copo com água quente

Com seus 6 filhos, Ícaro brincava no Jardim do Éden. Passou com fome por uma bomboniere e decidiu pedir doação de comida gostosa para ele e as crianças, quando um negro, trabalhando no local, ofereceu-lhe um copo com Água quente. Ícaro olhou dentro do corpo e viu a Água borbulhando, então sentiu-se humilhado. Na sequência, devolveu a Água quente no rosto do trabalhador. Outra pessoa, com mais cede, parada na fila do Bom Prato disse que, para ele, aquela Água seria primordial na saúde do seu estômago. Depois dessa fala, várias outras pessoas conhecedoras de artes maciais vieram em direção a Ícaro e ele, ao tentar se defender, acordou descansando numa cama dentro de um palácio escuro e vazio. Depois do silêncio, Ícaro sentiu medo e quando olhou para traz viu mais pessoas deitadas também. Então, todos se levantaram, seguindo, dando glórias, cada um para sua casa.



A Dor e a Fome no final da Era de Kali

O Final era de Kali é o final do corpo físico. Assim como temos 4 estações no ano, em Samsara (Mundo) também temos 4 eras (Yuga). O Kali Yuga (The Age of Darkness) é o ultimo dentre estes quatro estágios de desenvolvimento que o mundo passa como parte do ciclo de Yugas, sendo os outros Dwapara Yuga, Treta Yuga e Satya Yuga. Nesse final, quando tudo acaba, novamente, em seguida, tudo recomeça, bem como quando dormimos e, em algum momento, também acordamos. Sua origem está no Pecado Original (Queda do Homem) que começa dentro do Jardim do Éden, com a desobediência do primeiro casal humano da Terra (Gaia). Adão e Eva, antes, viviam 900 anos. Hoje, como homens e mulheres, vivemos 75. Após a expulsão do Jardim do Éden, a eternidade era sinônimo de milênio, mas por conta da queda, o casal perdeu 100 anos e como o verão, a primavera, o inverno e o outono, cada Yuga se adaptou a degenerescência dos estágios e as mudanças graduais pelas quais a Terra e a consciência da humanidade passam como um todo. Deus fez tudo em 6 dias e exatamente no sexto, criou seres humanos. A Era de Kali dura 432.000 anos, dos quais aproximadamente cinco mil já se passaram, juntos Satya, Tretā, Dvāpara, enquanto o Kali, que começou à meia-noite entre 17 e 18 de fevereiro de 3102 aC, coincide com os 6 mil anos de criação do primeiro casal no Jardim do Éden em relação a todo o Pralaya (Apocalipse). Diz-se que a duração de cada Yuga é, respectivamente, 1.728.000, 1.296.000, 864.000 e 432.000 anos de humanidade. Os números descendentes representando uma deterioração física e moral semelhante dos homens em cada época. No entanto, em Kaliyuga, as pessoas envelhecerão quando atingirem a idade de doze anos, ninguém viverá mais de vinte anos e no final, em 2072, as pessoas morrem enquanto estão no útero, e também morrem assim que nascem, por que em 6 mil anos, de 900, para 75, restam 50 para vida zerar (Mahapralaya). Não haverá fome, trabalho nem dor, pois não haverá corpo, porque "Era a terra sem forma e vazia; trevas co­briam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas", Gênesis 1:2.



3 de novembro de 2022

A volta do Jardim do Éden

O Jardim do Éden é eterno. Adão e Eva é que foram expulsos apenas. Mas nos textos gnósticos há relatos importantes como o que consta nos textos apócrifos dos Livros de Adão, que ao saírem do jardim, receberam a ordem de habitar numa caverna, que foi chamada de "A Caverna dos Tesouros" e alí é possível estudar a história deles ao pagarem inúmeras penitências, voltando para o Jardim. A última penitência de Adão e Eva foi sua última reencarnação como Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora Maria Madalena. Hoje, para voltarmos para o Jardim, temos que aceitar que o Jardim é o elemento Terra. Esse elemento foi esquecido, pois fomos expulsos dele, mas Adão e Eva já voltaram e já estão lá com uma turma grande. Essa turma hoje está na quantidade de mais ou menos 8 bilhões de seres. Uma parte sabe que está dentro, outra parte ainda não percebeu. Para percebermos que estamos no Jardim precisamos perceber que estamos na Terra. Na Terra temos Água, Fogo e Ar. O Fogo está no centro. No centro está o Sol. O Ar fica entre a Terra e o Céu. A Água está entre o Céu e o Ar, por que a Água é formada pelas nuvens e as nuvens flutuam no Ar. Assim, na Terra temos os 4 elementos juntos e misturados, formando o Espaço. Então, o Jardim do Éden é nosso Espaço na Terra. Como o Espaço e o som são iguais, o Jardim do Éden só pode ser acessado através do som. A luz e a cor tem a mesma propriedade do som, pois se o centro é a origem, então demos tanto o Sol quanto a Terra como princípio. Do centro da Terra sai Fogo assim como do centro do Sol e assim, temos luz que vem tanto de dentro quanto de fora. Entre um e outro, todas as cores dentro do Espaço que está na Terra. A Terra sozinha é seca, mas dentro do Espaço, tem mais 3 elemento que são a Água, o Ar e o Fogo que juntos criam mais Espaço. Por isso começamos com Lilith (Terra), depois Samael (Ar), depois Adão (Fogo) e por fim Eva (Água), para hoje concluir com 7 bilhões, até 2072. Pois se vivemos 6 mil anos, desde a origem, vivendo até 900 anos para hoje vivermos até 75, então, pela regra de três, estaremos no zero daqui 50 anos, em 2072 . Isso significa que estaremos todos dentro do Jardim novamente e a porta é o Espaço e o Espaço é o som. Por isso, um fone de ouvido por exemplo é a porta para o Jardim. Um soundcloud, um youtube music, uma caixa JBL, uma balada, uma festa em casa com os amigos, boas conversas, qualquer tipo de música boa que você goste é a porta do Jardim do Éden e mesmo se não houver som de fora, há sempre o som de dentro, chamado "Anahata" que significa coração.

24 de outubro de 2022

Et Tu, Brute?

Deus não criou o mal e o mal, que literalmente não é mal mas é fome, não existiria por maldade, mas por compaixão. Entretanto, a questão final é saber por que Deus, além do mal, criou a Dor? Então é de bom senso sabermos que a Dor também não foi criada por maldade, mas novamente, como uma punição, sendo relacionado com a necessidade de vivência da dor como um processo de purgação do Pecado Original (Queda do Homem). Mas ainda assim, há algo ignorante (Avidya) e repetitivo (Tathata) relacionado a toda criação (Prapanca) que não se encaixa, nunca dá certo e sempre termina em Trabalho (Karma) e Dor (Dukkha) como relatado em Gênesis 3-16,17. Sempre, aqui, refere-se ao destino (Moirai) especificamente a Clotho (Chloe Sullivan), uma figura mitológica e uma personagem fictícia da série de televisão Smallville que é baseada nos quadrinhos do Superman e Arrow, uma série de televisão americana desenvolvida por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Marc Guggenheim, transmitida pela emissora The CW desde 10 de outubro de 2012, e estrelada por Stephen Amell. A série é baseada no personagem Oliver Queen (Arqueiro Verde) da DC Comics, um homem que, depois de cinco anos preso em uma ilha hostil, volta para casa e se torna um herói empunhando um arco e flecha chamado de Arqueiro Verde, aspecto secreto do Deus Eros. Ela (Green and Black Arrow Canary) Cupid's Poison Arrow, a mais jovem das Três Parcas ou Moirai que tece o fio da vida humana; os outros dois desenham (Lachesis), representando o aspecto de criação do Senhor Brahman e cortam (Atropos) representando o aspecto de destruição do Senhor Shiva, na mitologia grega antiga comparada a religião hindu. Seu equivalente romano é Nona, mas infelizmente, em relação a religião hindu, seria o adorável Senhor Vishnu (Deus responsável pela manutenção e sustentação do mundo). Ela também tomava decisões importantes, como quando um individuo nascia, controlando assim a vida das pessoas. Esse poder lhe permitiu não apenas escolher quem nasceria, mas também decidir quando deuses ou mortais deveriam ser salvos ou mortos. Todas essas questões, embora assimiladas, jamais deverão ser associadas, pois, dentro desse contexto, a Moirai (Destino) pode ser a principal responsável pela desgraça do Mundo (Samsara) mas o mesmo não pode ser dito em relação ao Senhor Vishnu, que embora seja o mantenedor, sendo um ser espiritual (Marapurusha), descansa eternamente em Kshira Sagara (O oceano de Leite) como Paramatman, que representa a mente sáttvica (Êxodo 3:14) e a Agitação do Oceano (Samudra Manthana), símbolo de Dharmata (Realidade Real) e um dos nove aspectos da Natureza Consumada (Pariniṣpanna). O oceano representa a nossa mente, com toda a sua profundidade em Samsara e o desconhecimento que temos do que está mais profundo (Dharmata), mas agora, está definitivamente explicado, por exemplo, em escrituras como "Contos de Belzebu para seu neto" ou a compreensão das relações entre Samudra Manthana (O oceano de Leite) e a Lua (Eva). Pois, como já dito, tudo começou pelo giro do Sol que é o centro da Terra onde está o Fogo. Atrás do Fogo, a Terra deu origem a Água e a Água ocupou toda a Terra, ficando presa entre o Luz (Sabedoria) que é o Ar. Ou seja, a luz do Fogo que vem do centro do Céu onde está o Sol, impede que a Água saia da Terra e assim, a Terra não sai do seu eixo e não o alcança. Por isso, começamos com Lilith que é Gaia (Terra), depois Samael que é o Céu (Ar), dai vem Adão que é o Sol (Fogo) e por fim, Eva que é a Lua (Água). O Corpo é a Matéria (Prakṛti) e representa a Água que está na Terra (Gaia) por conta da cor do azul. A Consciência é o Espírito (Puruṣa) e representa o Ar que está no Espaço (Akasha) por conta do som da luz. Primeiro aprendemos a ler (sabedoria) depois começamos a compreender o que lemos por meio da palavra (conhecimento). Sabedoria é a Luz do som que é a palavra. O conhecimento é o tempo para a compreensão que se adquire ao ouvir o som da palavra que é a Luz da Sabedoria. A Sabedoria (Prajna) se chama Chokhmah e sima eternidade. O Conhecimento (Vidya) se chama Binah e representa o tempo. O Tempo (Mahakali) é Cronos, o planeta Saturno. Sua virtude é o silêncio que significa "compreensão" e está associada ao útero feminino (Yoni). Pois você chamará o conhecimento de compreensão da Terra (Gaia) que é a Mãe (Lilith). A eternidade (Akasha) está no Céu e representa o Pai (Urano). Sua virtude é o som que significa o "verbo" e está associado a semente masculina (Ojas). Pois você chamará a sabedoria de Luz do Sol (Baphomet) que é o Filho (Adão). Prajna, que é a sabedoria, está na Luz (Sabedoria) do Sol (Filho) que é o som (conhecimento) e está por todo o Espaço (Akasha) que é o eterno (Purusha). Vidya, que é compreensão, vem com o tempo através da palavra que é o verbo, pois em João 1:1 diz que "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Então, primeiro Adão (Baphomet), filho de Lilith (Babalon) que era um babuíno hamadryas chamado Babi, foi expulso do Jardim do Éden, caminhou pelo deserto até encontrar Thoth (Hermes Trismegisto) e entregar a Sabedoria (Olho de Hórus). Thoth então pegou a Sabedoria e inventou as letras do alfabeto e da escritura, escrita dos deuses, e portanto, revelou, profetizou e interpretou a divina sapiência. Ele serviu como escriba dos deuses, creditado como o criador dos hieróglifos egípcios. Pois em João 1:3-5 diz "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela". A Luz é o verbo, o verbo é a palavra, a palavra é o som, pois quando um filho nasce, primeiro ele aprende a ler e só se aprende a ler depois que se aprende a falar e só se aprende a falar depois que se escuta o som da palavra. Então primeiro veio a Sabedoria (Prajna) através da Mãe (Babalon) que é Gaia. O Filho nasce, aprende a ler ouvindo a palavra e depois que aprende a ler, ganha sabedoria e com sabedoria consegue compreender a Terra que é o útero (Yone). Assim, no princípio era o Sol (Luz) e a partir do giro do Sol surgiu todos os outros planetas inclusive a Terra (Gaia). Primeiro aprendemos a ler (Pariniṣpanna) depois começamos a compreender o que lemos (Dharmadhatu). Primeiro as palavras, os verbos, os textos, os livros, as letras, os estudos, a pesquisa, a Sabedoria (Prajna) que é eterna (Dharmata) e associado ao Espaço (Akasha) que vem da Luz do Sol (Baphomet) e produz o som que é uma aula na escola, um curso, uma palestra, um seminário, uma conferência, um verbo, uma palavra, os textos, as letras, os estudos, as escrituras, a Sabedoria (Prajna). A palavra para Espaço é Akasha, ou Dhatu em sânscrito. A palavra Espaço é usada porque o Dharmadhatu é como o corpo ou reino do espaço vazio onde coisas diferentes, como nuvens, pássaros e aviões podem voar sem obstrução. No centro da cabeça está a glândula pineal que é um espaço de consciência chamado de Alayavijnana e representa a "coemergência" da incessante luminosidade da mente (Prakasa). Os dois olhos é resultado de uma falha da natureza causado pela paixão (Kasaya). É a mistura da união do pai com a mãe conhecido como Prapanca, como é da Terra com o Céu e assim da Água com o Ar. Antes disso só existia o Sol e a partir do desenvolvimento do Sol surgiram os demais planetas, os seres vivos e seus sexos opostos. A clara luz é a mente na sua natureza básica.Isso ocorre porque a natureza do espaço é vazia e inexistente. Devido a essa qualidade de abertura, as coisas podem ocorrer. Da mesma forma, Dharmadhatu é a essência das coisas – vazias e inconcretas – onde todos os fenômenos como árvores, casas, montanhas, a si mesmo, outros seres, emoções, sabedoria e todas as experiências podem ocorrer abertamente. A imagem principal de Dharmadhatu é a do Espaço - o 'espaço de todas as coisas' dentro do qual todos os fenômenos se manifestam, permanecem e se dissolvem. Dharmadhatu é o ambiente básico de todos os fenômenos, sejam eles do Samsara ou do Nirvana. Abrange tudo o que aparece e existe, incluindo os mundos e todos os seres. Com isso, brota o entendimento, a compreensão, o conhecimento (Vidya) do que foi lido e que vem com o tempo e representa a Terra (Mãe) que dá origem ao Filho (Sol) que aprende a falar, ler, escrever, entender, compreender e conhecer (Vidya). Porém, de acordo com o Yoga (União), o Senhor Shiva é o guru perfeito (Guru-Dharmata), intocado por qualquer defeito. As escrituras são a prova disso pois por elas que o Senhor resolveu instruir todos os seres no Vidya (Pariniṣpanna) e, o Prajna (Dharmadhatu) compôs as escrituras, que são as expressões do pensamento perfeito de Deus. A Alma é a mistura (Prapanca) que está no centro que é o Sol. O Prapanca é a Shatkona, um hexagrama que representa o "mundo fenomenal", a mistura do Pai (Ar/Fogo) com a Mãe (Terra/Água) que resulta no Filho(a), pois primeiro aprendemos a ler (sabedoria) depois começamos a compreender o que lemos por meio da palavra (conhecimento). Já a sabedoria, que está na Luz do Sol que são os Filhos(as) e que representa o som (conhecimento), está por todo o Espaço (Akasha). Assim, fica entendido que a mesma relação entre Vidya (Conhecimento) e Prajna (Sabedoria) é igual a que há entre o Ar e a Água e que sua mistura (Alma) resulta em Dharmata (Realidade Real), tanto quanto a soma entre comprar e vender, bem como pedir e doar, ambas, em equanimidade (Prapanca). Porque a comparação de méritos derivados de dar esmolas é igual a de pedir, pois se não houvesse o pedinte, não existiria a caridade. Sem amor, não há doação (2 Coríntios 9:10). Sem filhos, não haveria pais. Sem pais não haveria filhos. Sem fome (Mal), não haveria trabalho (Karma). Sem Karma (Trabalho), não haveria Dharma (Prajna). Sem Prajna (Sabedoria), não haveria conhecimento (Vidya) e sem Vidya, só existiria fome. Então, mesmo além de tudo, a questão final (Gênesis 3-16,17) sempre (Moirai) permanece (Tathata), assim como Samsara (Mundo) que mesmo sendo maligno (1 João 5:19) nunca é destruído, pois assim está escrito "Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece", Eclesiastes 1:4-7. A Terra permanecendo para sempre, Dharmata também permanecerá e sendo assim, sempre teremos fome, pois comento, teremos filhos(as) e com filhos(as) teremos Trabalho (Karma) e Dor (Dukkha), mas não necessariamente como sempre (Moirai), O Trabalho e a Dor fazem parte do Livre-arbítrio e "Se alguém não quer trabalhar, que também não coma" como diz em 2 Tessalonicenses 3:10-12. Essa é a diferença entre Dharmata e Samsara. Essa é diferença entre o Senhor Vishnu e a Moirai (Chloe Sullivan) que frustrada pelo médico Asclepius em sua tarefa de trazer seres vivos de volta a vida, o filho de Apolo, que reviveu um homem, trazendo-o de volta da morte foi morto por raio que as Moiras, então, persuadiram Zeus a mata-lo com ele. Porque Zeus temia que Asclepius ensinasse a arte da ressurreição a outros humanos também. Então ele matou Asclepius com seu raio. Isso irritou Apolo, que por sua vez matou os ciclopes que fizeram os raios para Zeus. Por este ato, Zeus baniu Apolo do Olimpo e ordenou que ele servisse a Admetus , rei da Tessália, por um ano. Após a morte de Asclepius, Zeus colocou seu corpo entre as estrelas como a constelação de Ophiuchus (O Portador da Serpente). Mais tarde, porém, a pedido de Apolo, Zeus ressuscitou Asclepius como um Deus e deu-lhe um lugar no Olimpo. Até os deuses temiam as Moiras ou Parcas, das quais, segundo Heródoto, um deus não podia escapar. Nos poemas homéricos, Moirai é representada como uma entidade singular cujas ações não são governadas pelos deuses. Apenas Zeus, o chefe dos deuses, está perto dela e, em alguns casos, atua em um papel semelhante. Entretanto, apesar do Rei dos Deuses temer matar as Moiras por questão de manter e de não destruir o destino universal (Pariniṣpanna) e a ordem natural das coisas (Dharmata), uma Moirai que tece destinos cruéis como Trabalho (Karma) e Dor (Dukkha) jamais poderia, equivalente ao Samsara, assim, permanecer. Um lugar onde a base é prazer, não poder haver dor, assim como onde há Livre-Arbítrio, não pode haver destino, e tal verdade refere-se ao lugar da verdade absoluta (Tathata), pois Prajna não é o lugar de nascimento (Prapanca) nem o lugar de morte (Purusha). Não é um lugar (Akasha) nem não-lugar (Paramatman). Tal lugar é o lugar da verdade absoluta (Tathata) e apenas o lugar da verdade absoluta é o lugar de todos os Dharmas (Sabedoria). Assim, o Senhor Shiva (Guru-Dharmata) revela que a base não é Dor, mas o prazer, ou seja, a base é sempre (Moirai) Dharmata (Prajna). No Jardim do Éden, o primeiro nascimento não foi por meio da Dor, mas por meio do Prazer e todo nascimento tem por base o Prazer e não a Dor. A Dor, assim, não foi criada por maldade, mas novamente, como uma punição, sendo relacionado com a necessidade de vivência da dor como um processo de purgação do pecado e o Destino (Moirai), que não pode ser morta por Deus, foi por Deathstroke (Slade Joseph Wilson) que é um supervilão e que aparece nos quadrinhos americanos publicados pela DC Comics, da Temporada: 02, Episódio: 20 de Arrow. Esse Tathata (Verdade Absoluta) que representa a mesmice dos Dharmas (Prajna) ao longo dos três tempos, seno estes passado, presente e futuro, permanecem (Tathata) mortos não só como um Purusha (Espírito), mas também como Saturno (Cronos) que se chama Binah e representa o tempo. O Tempo (Mahakali) é Cronos, morto pelo seu filho Zeus, que não matou a Moirai (Destino) mas matou o tempo (Saturno), símbolo do fim da Grande Tribulação (Kaliyuga) e o eterno retorno do Jardim do Éden (Paramatman). Pois, nesta situação primordial (Titanomaquia), Urano (Céu) tem como centro o Fogo (Sol) que é o Ar, porque o Ar vem tanto do do centro do Céu que é o Sol quanto do centro da Terra onde está o Fogo. O centro é o núcleo e como num espelho, um reflete no outro. Tudo o que há no Céu, há na Terra. Assim, o centro da Terra também é o centro do Céu representado pelo Sol. Ai, o Ar é como um eixo que uni os elementos no Espaço e com isso acabamos também compreendendo melhor a relação entre o Ar, a Luz e o Espírito. Do centro do Sol surge o Ar em forma de Luz e assim, como são idênticos a Terra, a Água e o Céu por conta da cor Azul, são também o Sol, o Fogo e o Ar por conta do som da Luz. A relação do som, denominado “Nada” com a luz, denominado “Prana”, está na orelha que o percebe por um ponto denominado “Vayu”, no Espaço denominado “Akasha”. De tal modo, o som sendo objeto do sentido da audição e propriedade do Éter (Espaço), revela a primeira experiência econômica que podemos ter em relação ao espírito precisamente por ele não ser matéria (Prakṛti), logo, não tendo corpo físico e por não ter corpo físico, se manifesta como Luz, ou Som ou Ar. O som da Luz e a cor do Azul são ilusórios, pois há infinitas cores e assim infinitas luzes, como é a eternidade dos elementos e a infinidade do Espaço (Akasha), como é a ordem divina do Espirito (Paramatman) que é o eterno Purusha e Gaia (Mãe), a ordem universal da Matéria (Prakṛti), ou seja, a Água que está na Terra (Gaia) por conta da cor do azul. O contato entre os dois forma uma relação entre Vidya (Conhecimento) e Prajna (Sabedoria), igual a que há entre o Ar e a Água e que sua mistura (Alma) resulta em Dharmata (Realidade Real), tanto quanto a soma entre comprar e vender, bem como pedir e doar, ambas, em equanimidade (Prapanca), pois sem amor, não haveria doação. Sem filhos, não haveria pais. Sem pais não haveria filhos. Sem fome (Mal), não haveria trabalho (Karma). Sem Karma (Trabalho), não haveria Dharma (Prajna). Sem Prajna (Sabedoria), não haveria conhecimento (Vidya) e sem Vidya, só existiria fome, o que fez, por exemplo, gerar seres com formas eternas (Titãs). Porque ao se rebelar contra o Pai, Cronos estabelece o seu domínio sobre Gaia e seus irmãos, representando a susceptibilidade da ordem universal ao tempo. A ingestão dos próprios filhos representa a decadência à qual toda a matéria está sujeita, ou seja, Tathata, como podemos ver na ordem dos reinos mineral, vegetal e animal, bem como passado, presente e futuro. Zeus, ao batalhar contra o Pai, restaura o contato entre o mundo (Samsara) e a eternidade (Dharmata), agora em uma outra forma, a do espírito (Paramatman), advento da inteligência no homem (Prajna). Dharmata, como consciência, é o verdadeiro estado de pensamento, a saber, vigor para adornar seu corpo, mas o corpo não é o suporte objetivo, pois se distingue como reflexo; vigor para realizar a fala adequada, embora a fala não possa ser percebida, pois se distingue como vacuidade; vigor para colocar o pensamento (Citta) no estado de concentração (Samadhi) embora o pensamento não seja o suporte objetivo, pois é imaginado pelo verdadeiro estado de pensamento (Citta-Dharmata); vigor para atingir todos os aspectos da perfeição, embora não possam ser percebidos, pois são imaginados pela verdadeira natureza do Dharma, que é a extinção da sucessão contínua de pensamentos, ou seja, não só o fim do medo e da dor, mas também do destino (Moirai) e do tempo (Mahakali).
Imagem de Vishnu e Lakshmi em Shesha sobre o Kshira Sagara - O Oceano de Leite.




11 de agosto de 2022

Dor e Sofrimento: Código Fonte

Há 3 anos eu me pergunto todos os dias por que eu nasci? Estou aqui para transar, comer e ser feliz ou para trabalhar, sentir dor e morrer? Quantos tipos de paixão existem além do desejo, da dor, do medo e do prazer? Por que raiva, orgulho, engano e ganância também são paixões? O corpo físico serve para que além de reproduzir, envelhecer, adoecer e no fim reencarnar? E no Talmud, por que diz "qual deve ser a ocupação de uma pessoa neste mundo? Ele deve se tornar mudo" (Chulin 89a), mas porém, na Bíblia Hebraica, em Marcos 16:15, Nosso Senhor Jesus Cristo diz "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas". Qual a relação do karma com o crime? Por que o mundo jaz do maligno (1 João 5:19) sendo que tudo o que o criador fez ele mesmo considerou como bom (Gênesis 1:31)? Se temos medo da morte, por que geramos vida? Em Filipenses 1:21 diz: "para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro" então por que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou Lázaro (João 11)? Se os Pergaminhos do Mar Morto fornecem provas irrefutáveis de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa, por que há tanta incoerência nas palavras? E o Senhor Krishna, que é a Suprema Personalidade de Deus, usava uma flauta por qual motivo? Eu encarnei realmente por conta de Kasaya para pagar por pecados feitos por outros seres do passado? Não parece haver algo estranho nisso tudo? Então diante a tantas questões confusas e duvidosas, seria necessário, enfim, saber o que se entende por paixão (Kaṣaya) e assim, entendemos que como a decocção (corante) dos vegetais/frutas/flores é transmitida ao pano; da mesma forma, as paixões (raiva, orgulho, engano e ganância) transmitem mácula à alma que envolve sua verdadeira natureza e as partículas de karma se movem em direção a ela para a escravidão, dai a função das paixões passa a ser a causa do karma com a alma. Mas como se explicar o crime, a fome e o mal? Como todas essas construções reais acontecem? É tudo uma ilusão ou não e se sim, onde está a realidade além de dor e sofrimento, medo e desejo? Essa é a grande questão. Uma ilusão muito cabulosa. Uma espécie de maldade associada a algum tipo de escravidão física que começa lá no Jardim do Éden, onde, novamente nos faz questionar, por que não conseguimos voltar para o Paraiso? Por que tudo o que é de graça é humilhante? Se acreditamos que somos escravos de alguma força superior, tudo começaria a fazer sentido pois Bandha (prisão) é um termo para as “trancas do corpo” no Hatha Yoga, tratadas sob o título de mudra. Os Bandhas específicos são: Mula-bandha “contração do períneo”, Uddiyana-bandha “contração do abdômen na caixa torácica”, Jalandhara-bandha “colocando o queixo perto do peito” e Maha-bandha “combinando todos os três bandhas acima, que, afetados nos níveis do abdômen, tórax e cabeça, trabalham hidraulicamente para efetuar mudanças internas na pressão, como essa respiração e a semente (Askokin) ficam imobilizadas ou começam a ser puxadas para cima. O objetivo conjunto dos três bandhas é restringir gradualmente o campo no qual a respiração volátil, a semente (Askokin) e a mente podem se mover. Primeiro, forçando-os para fora do abdômen, eles os “trancam” no tronco; em seguida, eles os “contraem” dentro do pescoço e da cabeça; e por último, eles os “ligam” lá. Tudo começou pelo giro do Sol que é o centro da Terra onde está o Fogo. Atrás do Fogo, a Terra deu origem a Água e a Água ocupou toda a Terra ficando presa entre o Ar que é a luz do Fogo. Ou seja, a luz do Fogo que vem do centro do Céu onde está o Sol impede que a Água saia da Terra e assim a Terra não sai do seu eixo e não alcança o Sol para namorar e atingir Brahman, a Realidade Final (Anandamayakosha) chamada Hieros Gamos (Almas Gêmeas). Ai está umas das maiores contravenções bíblias, pois em Gênesis 2:18 diz “Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda", o que não ocorrer devido aos motivos que expliquei com maiores detalhes em outro artigo sobre a destruição de Tiamat https://www.facebook.com/.../pfbid0m69fGGxZfbh2vM6FSpS71b... e que até podemos hoje associar a uma causa muito nobre relacionada ao movimento feminista, ao Céu (Pai), ao Sol (Filho), a Terra (Mãe) e a Lua (Filha). Talvez alguns desses fatos tenha relação com o mesmo assunto tratado nos “Contos de Belzebu para seu neto” por GI Gurdjieff em “A causa da gênese da lua” onde ele atribui a culpa pelo erro nos cálculos matemáticos a um arcanjo chamado Sakaki (que veio com um corpo de carne e osso, em uma nave cósmica), ele e sua alta delegação deram à humanidade o abominável órgão Kundabuffer (Kundalini) com o propósito de estabilizar a crosta geológica da Terra, mas fizeram um erro em seu cálculo, eles exageraram. Segundo o Mestre Samael Aun Weor, foi um erro dos deuses em sua matemática. Mais tarde veio o arcanjo Loisos e tirou esse órgão da humanidade, mas as más consequências ficaram nos cinco cilindros da máquina (Pancakosha); e essas más consequências constituem o ego animal (Kaṣaya), foi isso que fez a humanidade fracassar. De acordo com o Mestre, o arcanjo Sakaki assumiu um carma terrível para si mesmo (e ele é um dos quatro tetra-sustentadores do universo). Este órgão foi dado à humanidade, pois, como cada ser humano é uma pequena máquina que transforma energia e a retransmite para as camadas internas da Terra, quando este órgão foi dado à humanidade, tais energias foram transformadas de tal forma que se estabilizaram a crosta geológica da Terra. Como explicado pelo Mestre Samael Aun Weor: Era necessário, caso contrário, a crosta geológica da Terra não teria se estabilizado. Esse órgão é do tipo lunar. Realmente, quando a humanidade recebeu este órgão lunar, as forças que atraía, que se transformavam incessantemente dentro daqueles sujeitos providos de tal órgão, tornaram-se lunares e ajudaram a estabilizar a crosta geológica da Terra. Por isso começamos com Lilith que é Gaia (Terra), depois Samael que é o Céu (Ar), depois Adão que é o Sol (Fogo) e por fim, Eva que é a Lua (Água), símbolo da fecundidade. O Corpo é a Matéria (Prakṛti) e representa a Água que está na Terra (Gaia) por conta da cor do azul. A Consciência é o Espírito (Puruṣa) e representa o Ar que está no Espaço (Akasha) por conta da som da Luz. O som que ouvimos é a distorção da forma original. Quando nascemos (Garbha), assim que o coração ressoa (Dhvani), também pulsa (Spanda), produzindo “ressonâncias internas" chamada de Rāva (Grito). É quando o recém-nascido chora. O grito do choro é o primeiro sinal de vida que é a Luz do ouvido feita pela união (Ajna) do Sol (Céu) e da Lua (Água) dentro. Porque do Bindu (Vayu), surge o Nāda (Prana) que é o som dado ao pulso (Spanda) do nível supremo da fala (Verbo), que anima a Anandamayakosha (Brahman). Através da respiração, o estômago processa todos os elementos como num caldeirão. O resultado da energia (Abrustdonis) de tudo que foi digerido se converte em medula (Helkdoni). Por meio da respiração, a medula se converte em neurônios (Askokin) e os neurônios se convertem em luz (Amrita). A luz ilumina a mente até um ponto que o corpo físico se tornar incompatível a ela e como uma cobra que troca de pele ou como uma largada que se transforma numa borboleta, ou uma pessoa que morre, assim, também, trocamos de corpo e nos tornamos em Espírito (Puruṣa). Por isso, a sabedoria que é o conhecimento através da leitura da palavra (verbo) trouxe luz a mente do homem e o homem passou a compreender todas as coisas. Se não fosse a luz (palavra) dos livros e textos sagrados nunca conseguiríamos entender nada. A Luz é o verbo, o verbo é a palavra, a palavra é o som, pois quando um filho nasce, primeiro ele aprende a ler e só se aprende a ler depois que se aprende a falar e só se aprende a falar depois que se escuta o som da palavra. Então primeiro veio a sabedoria (Prajna) através da Mãe (Babalon) que é Gaia. O Filho nasce, aprende a ler ouvindo a palavra e depois que aprende a ler, ganha sabedoria e com sabedoria consegue compreender a Terra que é o útero. Assim, no princípio era o Sol e a partir do giro do Sol surgiu todos os outros planetas inclusive a Terra. Primeiro aprendemos a ler (sabedoria) depois começamos a compreender o que lemos (conhecimento). Prajna, que é a sabedoria, está na luz (sabedoria) do Sol (Filho) que é o som (conhecimento) e está por todo o Espaço que é eterno (Akasha). Vidya, que é compreensão, vem com o tempo através da palavra que é o verbo, pois em João 1:1 diz que "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Então primeiro o Sol (Filho) forneceu conhecimento, ou seja, Adão e Eva desobedeceram e foram castigados um com trabalho, outro com dor de parto, daí os filhos Caim e Abel é quem fizerem a ficha deles cair ao terem que trabalha quase que a vida toda para alimentá-los, fora a dor da gestação. A Alma, então somos todos nós filhos e filhas de Deus que é a mistura (Prapanca) que está no centro que é o Sol. O Prapanca é a Shatkona, um hexagrama que representa o "mundo fenomenal". A mistura do Pai com a Mãe que resulta no Filho(a). Tudo está dentro de tudo e se você quiser ir até o fim do Espaço, para isso, você também poderá chegar ao mesmo fim se for para o centro da Terra (Fogo), onde está o Sol (Lua) que é o centro do Céu (Água) por conta tanto do som da Luz (Ar) quanto da cor do Azul (Terra). A relação do som, denominado “Nada” com a luz, denominado “Prana”, está na orelha que o percebe por um ponto denominado “Vayu”, no Espaço denominado “Akasha”. De tal modo, o som sendo objeto do sentido da audição e propriedade do Éter (Espaço), revela a primeira experiência econômica que podemos ter em relação ao espírito precisamente por ele não ser matéria (Prakṛti), logo, não tendo corpo físico e por não ter corpo físico, se manifesta como Luz, ou Som ou Ar. A equação final do Pecado Original é que no princípio Deus criou o Céus (Urano) e a Terra (Gaia). Deus é Baphomet (Sol) que representa a palavra (conhecimento) como diz em João 1:1-18. Mas eu duvido muito que só reencarnamos devido as paixões. Sinto que existe algum tipo de conspiração por trás da existência do corpo físico além de Kasaya, pois depois que li os "Contos de Belzebu para seu neto", muitas das teorias dos "Antigos astronautas" começam não só a fazer sentindo, mas também agregar a algum tipo de escravidão da natureza (Prakṛtibandha) como citado lá no inicio, porque os Anunnaki eram na verdade uma espécie extraterrestre humanóide avançada do planeta desconhecido chamado Nibiru, que veio à Terra cerca de 500.000 anos atrás e construiu uma base de operações para minerar ouro depois de descobrir que o planeta era rico em metais preciosos. Os Anunnaki hibridizaram suas espécies e o Homo erectus por meio de fertilização in vitro para criar humanos como uma espécie escrava de mineiros. Os Anunnaki foram forçados a deixar temporariamente a superfície da Terra e orbitar o planeta quando as geleiras da Antártida derreteram, causando o Grande Dilúvio, que também destruiu as bases dos Anunnaki na Terra. Estes tiveram que ser reconstruídos, e os Anunnaki, precisando de mais humanos para ajudar nesse esforço maciço, ensinaram a agricultura à humanidade. Porém, ainda que em relação ao corpo físico isso tudo não faça tanto sentindo, em relação aos "Contos de Belzebu para seu neto", as peças começam a se encaixar principalmente em relação ao Mula-bandha “contração do períneo” e Uddiyana-bandha “contração do abdômen na caixa torácica”. Pois a lua. A lua ocupa um lugar estranho e crucial na cosmologia de Gurdjieff. Ao contrário da ciência contemporânea (e de alguns outros sistemas esotéricos, como Theosophy: The Secret Doctrine, 1:155-57), ele não a considera um fragmento morto de um planeta. Em vez disso, ele afirma, é uma “extremidade crescente do ramo” do raio da criação, que procede em uma série legal de passos do Absoluto (Akasha) para baixo entre galáxias e sóis através de nossa própria Terra para alcançar seu ápice, pelo menos por enquanto, na Lua. No entanto, o Criador também fez um homem de barro, que vive e sofre em um mundo orgânico e animal. Um homem (entenda homem aqui como mulher também) que morre e vê seus entes queridos morrerem. Este ser, como vida orgânica, só tem uma função: transformar a energia da Terra para a Lua e sua filha. Sim, a Lua tem uma filha. Ser um elo de ligação energética no confins do universo criado para cumprir uma função cósmica. Somos o choque na oitava que faz o elo entre o Criador, o Sol e a filha da Lua (Anulios). Porque a lua é um planeta em crescimento que pode um dia se tornar como a Terra, ela requer comida. A energia que passa pelo cosmos é reunida em seu nome em um “enorme acumulador situado na superfície da Terra”. Esse acumulador é a vida orgânica na Terra, da qual nós humanos fazemos parte. “Tudo o que vive na terra”, diz Gurdjieff, “pessoas, animais, plantas, é alimento para a Lua. A Lua não poderia existir sem vida orgânica na Terra, assim como a vida orgânica na Terra não poderia existir sem a Lua.” O despertar humano é “libertação da lua” (Ouspensky, 85). Para corrigir este erro evolucionário, foi necessário incluir no ser humano um órgão chamado kundabuffer (Kundalini). Assim tais “amortecedores de desconforto” não mais permitem ver quem somos. Desta forma, não mais vemos nossas incoerências. Por outro lado, deveríamos agir pelo centro certo, pensar e falar o que sentimos, agir conforme nossa verdadeira vontade (Thelema). Assim, não há incoerência. Neste sentido, toda dualidade e choques relacionados ao conflito da dualidade existente entre Luz & Trevas, Dia & Noite, Vida & Morte, Dormir & Acordar, Rir & Chorar, Prazer & Dor, Verdade & Mentira, Amor & Ódio, Bem & Mal, Pai & Mãe, Terra & Céu, Babalon & Caos, Lilith & Samael, Adão & Lilith, Eva & Adão, Caim & Eva, Abel... devem ser forçosamente elaborados dentro do Ser (Puruṣa). Sem a presença do Kundabuffer (Kundalini) não havia escolha em não trabalhar seu Ser interior (Puruṣa). No entanto, a consequência disso é que o ser humano evolui. Aqui podemos ver a analogia com a parábola do mago e da ovelha. Nossa “carne e pele” – isto é, certas vibrações cósmicas emitidas pela vida orgânica – são necessárias para alimentar a Lua. Somos pouco mais do que gado esperando em um confinamento do tamanho do planeta até sermos enviados para o matadouro. Fomos hipnotizados em um sono acordado para que não percebamos nossa verdadeira situação. “Alguém pensaria que existem forças para as quais é útil e lucrativo manter o homem em estado hipnótico e impedi-lo de ver a verdade e entender sua posição”, diz Gurdjieff (Ouspensky, 219). Em outra parte do livro de Ouspensky, Gurdjieff afirma que o projeto de evolução vai contra esse processo natural de alimentação da Lua. (Gurdjieff significa evolução não no sentido darwiniano, mas no sentido de despertar humano e liberação espiritual que se chama Moksha) “A evolução da humanidade além de um certo ponto, ou, para falar corretamente, acima de uma certa porcentagem, seria fatal para a Lua. A Lua atualmente é alimentada pela vida orgânica da humanidade. Se todos os homens se tornassem inteligentes demais, não gostariam de ser comidos pela Lua. A Natureza não precisa dessa evolução e não a quer. Nossa única chance de sucesso, segundo Gurdjieff, se deve ao fato de que o ciclo de alimentação cósmica é tão grande que alguns indivíduos podem escapar, assim como “a presença ou ausência de uma célula não mudará nada na vida do corpo” (Ouspensky, 57-58). Belzebu diz a Hassein que a situação atual de nossa raça começou com um acidente cósmico. Durante a formação do nosso sistema solar, um cometa conhecido como Kondoor deveria passar pela órbita da Terra nascente. Infelizmente, “como resultado dos cálculos errôneos de um certo Indivíduo Sagrado preocupado com os assuntos da Criação do Mundo e da Manutenção do Mundo”, este cometa colidiu com a Terra, de modo que “dois grandes fragmentos foram quebrados do planeta Terra e voou para o espaço” (Gurdjieff, 82). Estas são a nossa Lua e outra lua menor, desconhecida para nós, mas que Belzebu chama de “Anúlios”. Os dois fragmentos não voaram muito longe e foram atraídos para a órbita do nosso planeta. Para evitar mais perturbações, de qualquer forma, a lua e sua irmã desconhecida, Anulios, foram quebradas e a terra tem que enviar vibrações do misterioso Askokin (Amrita) para mantê-las. A Natureza (Prakṛti) nos deu a vida, mas temos que pagar por ela a um custo muito alto. Nós nos alimentamos da natureza, mas ela se alimenta de nós. Os velhos sábios asiáticos descobriram no interior da mente de cada indivíduo, duas substâncias que eles chamam de Abrustdonis (Água/Terra) e Helkdoni (Ar/Fogo). Os velhos sábios diziam que transmutando inteligentemente essas duas substâncias metafísicas se liberta uma substância sagrada vivificante chamada Askokin que é o Amrita ligado, no nível físico, com o despertar do Chakra Bindu, a Glândula Pineal. Esta glândula emite um hormônio que tem uma influência “fonte da juventude” no corpo e na mente. É por isso que os Rishis (Sábios) lhe deram o nome de “Amrita”, que para os gregos chama-se Ambrosia, o elixir da vida e o néctar da imortalidade. Quanto mais ativo o Chakra Bindu se torna, mais abundantemente esse precioso Amrita flui. Como a Terra gerou sozinha o Céu, então o Céu que é Água, é idêntico a Terra e a cor Azul justifica por conta da sua radiação difusa do céu. Entretanto, temos em ambos no centro o Sol que é o Fogo. O Fogo então dá origem ao Ar, já que a Terra dá origem a Água. Do Sol surge Prana, depois assumi Vayu, mas o Céu e a Terra é uma coisa só devido a cor Azul. Sendo assim, não temos 4 elementos mas 3: o Fogo, que é o Ar, a Terra que é a Água, o Sol e o Céu que os representam. Então ficamos assim: Ar/Fogo, Água/Terra e o Céu/Sol, onde, no qual, somos um átomo de Ar preso num corpo de Água, assim como a Terra é um átomo gigante de Água preso na totalidade do Ar. Então não são mais 3, mas apenas 2 elementos: a Fogo/Terra (Energia) e o Ar/Água (Medula). Porque partir da luminosidade do Sol, tudo surgiu. Essa Luz (Amrita) significa Ar (Askokin), ou vise versa. O Ar é composto por infinitos átomos, assim como a medula por infinitas células e o celebro, por infinitos neurônios. Cada ser vivo tem dentro de sí um desses átomos que entrou nas águas da mãe. É como uma semente plantada na Terra que se transforma numa Arvore (Bhutamandala) que é o corpo (Prapanca). Diz-se nas escrituras antigas que apenas uma gota de Amrita concentrada é suficiente para fazer novos brotos crescerem num pedaço de madeira seca ou trazer um falecido de volta à vida. O Askokin é a substância com a qual a grande natureza (Prakṛti) se alimenta. Ela deseja Askokin e nós não damos por vontade, ela a toma à força por meio de grandes guerras. Se dentro de nós, de cada um de nós não houvesse fatores destrutivos que produzam a guerra, a Prakṛti (Matéria) não precisaria usar esse sistema (Mundo) destrutivo (Mortal) para nos tirar seu alimento sagrado. Ao dissolver o “eu” psicológico (Kaṣaya), estabelece-se dentro de nós um centro permanente de consciência iluminada, então liberamos o sagrado Askokin (Amrita) através do modo correto de pensar, do modo correto de sentir e do modo correto de fazer. Aqui podemos ver uma clara analogia com a ideia de Gurdjieff, expressa em Ouspensky, de que a vida orgânica é “alimento para a lua”. Mais tarde, Belzebu explica exatamente como esse Askokin (Amrita) é produzido – é emitido pelos seres vivos durante o processo de seu “Rascooarno” – o que costumamos chamar de “morte”. Assim, a Lua é alimentada pelas vibrações emitidas pela morte dos seres vivos. Gurdjieff diz que para aperfeiçoar este corpo Kesdjan (Corpo Astral), o homem deve absorver as substâncias sagradas Abrustdonis e Helkdonis; e para fazer isso, ele tem que realizar uma espécie de extração (Maha-bandha), porque eles são comumente encontrados em combinação com o Askokin (Amrita). Este Askokin sagrado como vimos, é a própria substância necessária para alimentar a Lua. A essência final é que a substância que a Lua precisa para sua manutenção – o sagrado Askokin – não é apenas a substância que é emitida quando as criaturas vivas morrem, é a substância emitida quando os seres humanos trabalham para se aperfeiçoar. Belzebu diz que quando ele percebeu isso, “só então eu finalmente entendi para que fim a própria Grande Natureza e os indivíduos Altíssimos e Santos sempre se adaptam pacientemente a tudo” (Gurdjieff, 1106). Ao contrário do Gurdjieff de Em Search of the Miraculous, que diz que a evolução humana é “contra a natureza e contra Deus”, o Gurdjieff de Belzebu diz que o despertar humano cria uma força que alimenta a Lua – que é exatamente para o que fomos colocados aqui. Então, o órgão Kundabuffer (Kundalini) foi posto para corrigir este erro. No entanto, por piedade de um grande arcanjo foi mais tarde removido. Todavia, a lembrança da presença deste órgão ainda está ativa na memória do ser humano. Juntamente com a remoção deste órgão, foi dado ao ser humano uma possibilidade de saída de seu destino fatal. Tal saída é pelo trabalho interior (Dhyana). O termo Kundabuffer (Kundalini) é usado por Belzebu em seus Contos para se referir a um órgão colocado nos homens, na base de suas espinhas. A função do órgão é impedir que os homens vejam a realidade de sua situação (Samsara). As Leis da manutenção do Universo temiam que o ser humano soubesse o que ele é: Parte da vida orgânica na Terra. Ou seja, seu único propósito é alimentar a Lua. Contudo isto poderia levar um extermínio voluntário. A palavra parece combinar as funções de buffers (amortecedor em inglês) e kundalini, conforme definido por Gurdjieff. Da mesma forma, na literatura ocultista ‘Kundalini’ é erroneamente definido como uma força sexual. Contudo, Kundalini é na verdade a força da imaginação. Além disso, pode atuar em qualquer centro para substituir a função real. Acima de tudo, é o resultado de uma sugestão hipnótica, permitindo que a pessoa sonhe que está acordada. No sonhos não há fome, não há dor, não há ciúmes. Depois da morte, o cérebro se desintegra; ele não tem capacidade de saber ou relembrar de coisa alguma. Todas as emoções humanas cessam. “Para nos que dormimos, o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram” (Eclesiastes 9:6). Uma pessoa morta não fica consciente, por isso não percebe nada do que está acontecendo. Eles simplesmente não têm contato algum com os vivos: Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem” (Eclesiastes 9:5). A morte é como um sono sem sonho; na verdade, a Bíblia chama a morte de “sono” em 54 vezes. Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou que a morte é como um sono. Ele disse aos Seus discípulos: “‘Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo’. Seus discípulos responderam: ‘Senhor, se ele dorme, vai melhorar’. Jesus tinha falado da sua morte, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes disse claramente: ‘Lázaro morreu’” (João 11:11-14). Lázaro já estava morto por quatro dias quando Jesus chegou. Mas quando se dirigiram à tumba, Jesus provou que é tão fácil para Deus ressuscitar alguém dos mortos quanto é para nós acordar alguém que esteja dormindo. Mas não é que devemos deixar de dormir para sermos imortais, mas o ciclo entre dormir e acordar entre noites e dias representa a rodada de renascimento. Deste Samsara (Mundo), um único dia constitui apenas uma fração minúscula e fugaz; portanto, para ser capaz de compreender o sofrimento, deve-se deixar o olhar repousar sobre esse fluxo continuo de sucessão entre acordar e dormir, dormir e acordar, dia por dia, sendo uma roda que perpetuamente gira transmigrando como morte ao dormir e renascimento ao acordar. Então de fato, como menciona a Epopeia de Gilgamesh, antes de vencer a morte primeiro devemos vencer o sono. Isso acontece porque Samsara em si representa esse ciclo continuo de dormir e acordar e justifica tanto a Noite que é Lilith e o Dia que é Samael quanto a Lua que é Eva e o Sol que é Adão. Assim, voltamos a grande questão em Filipenses 1:21 que diz: "para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro" então, novamente, por que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou Lázaro (João 11)? e acima de tudo, por que o Senhor Krishna, que é a Suprema Personalidade de Deus, usava uma flauta? Questões complexas mas que podemos entender fazendo associações como por exemplo a um game chamado Baldur's Gate, onde encontrei instruções de renascimento de Gale’s, um personagem não muito diferente do Lázaro bíblico, onde revela as palavras usadas pelo Nosso Senhor Jesus diante ao corpo de seu melhor amigo, "K'ha'ssji'trach'ash", e que carrega um significado profundo em relação a flauta do Senhor Krishna chamada Bansuri e que está intimamente ligada ao princípio do Jardim do Eden já que estas canções descrevem à história de amor de Krishna e Radha em sua morada espiritual eterna, Pois, segundo as instruções do jogo, precisamos abrir a bolsa no inventário de Gale’s onde está o pergaminho, não muito diferente do Grande Rolo de Isaías e que é um dos sete manuscritos do Mar Morto descobertos em Qumran, para tocar as notas na letra, partir do canto inferior direito sentido horário e assim, um em cada canto e, de acordo com o pergaminho contendo o código fonte: superior esquerdo é Lá. Superior direito - Rê. Inferior direito - Rê e inferior esquerdo - Mi, que revela a situação primava em que viviam então a Terra (Gaia) que gerou o Céu (Urano), assim como Babalon que gerou Caos, assim como Lilith que gerou Samael, assim como Maya que gerou Buda, assim como Maria que gerou Nosso Senhor Jesus Cristo, tendo, no mesmo caso da relação sexual de Gaia com Urano, gerado os Titãs. Babalon com Caos gerando Baphomet. Samael e Lilith gerando Adão. Adão e Lilith gerando Eva. Eva e Adão gerando Caim. Caim e Eva gerando Abel compondo, por fim, as Três Joias que é a Joia Tríplice (Triratna), ou, em outras palavras, o H₂O. Para isso existe o Espaço (Etér) que dá lugar aos elementos (Pancabhuta) e os elementos ocupam todo o lugar no Espaço. O Éter (Akasha) é todo composto que apresenta em sua estrutura molecular um átomo de oxigênio ligado a dois radicais orgânicos, sendo possível, através disso, se formar através de Akasha (Som) a Água (H₂O). Ou seja, Espaço (Akasha) e som (Nada) são idênticos e quando um corpo vive (Prapanca), respira e ao respirar, sente sede e então bebe Água, mantendo assim a viva por meio da Respiração (Prana) que faz um som (Nada) até o estado em que Vāyu (Bindu) e Prāṇa (Som) se misturam (João 3.5), tornando-se um Paramatman (Hieros Gamos) que é a plena ressurreição do corpo (Prakṛti) para a luz (Purusha) eterna de Christos (Sol), na Consciência Crística Cósmica (Céu). No retorno dos corpos ao equilíbrio energético (Shivashakti), neutro no Campo da Unidade (Akasha-Tattva) ou Ponto Zero (Dharmadhatu) de Paramatman (Siddhakṣetra), o ser de Corpo Astral (Prabhasvara) é Uno com Deus em seu veículo (Vimana) de consciência (Purusha), porque o Oxigênio é como um eixo (Constante universal dos gases perfeitos) que uni (R-O-R) os elementos no Espaço (Éter), como a Água (Tiamat) e sua fórmula química (H₂O), compreendendo, por tanto, a relação entre o Ar, a Luz e o Espírito. Pois do centro do Sol surge o Ar em forma de Luz e assim, como são idênticos a Terra, a Água e o Céu por conta da cor Azul, são também o Sol, o Fogo e o Ar por conta do som da Luz. A relação do som, denominado “Nada” com a luz, denominado “Prana”, está na orelha que o percebe por um ponto denominado “Vayu”, no Espaço denominado “Akasha”. De tal modo, o som sendo objeto do sentido da audição e propriedade do Éter (Espaço), revela a primeira experiência econômica que podemos ter em relação ao espírito precisamente por ele não ser matéria (Prakṛti), logo, não tendo corpo físico e por não ter corpo físico, se manifesta como Luz, ou Som ou Ar.