29 de setembro de 2014

Não sei porquê comprei e não gostei

           Vou falar sobre amor nessa porra! Tanta coisa para falar sobre esse negócio mas hoje em especial me dedicarei a duas particularidades que não consigo até o momento traças nenhum parâmetro ou dar uma boa explicação quantos aos porquês dessas particularidades. Mas a começar pelas questões interessantes que irei tratar: as malditas recaídas e a lógica das pessoas com capacidade de regular sua paixão. Incrível como pode um indivíduo ter dinâmica emocional suficiente em dizer a si mesmo que não quer se apaixonar e literalmente não o sentir. Poxa, é muito complicado você conseguir não se apaixonar, mas agora ser complicado se apaixonar porque você internamente impôs isso eu particularmente não conseguiria dar fundamento a essa postura emocional baseando-se em mim mesmo. Nunca controlei sentimentos, até porque quando eles surgem, eles simplesmente surgem, indomáveis e inconscientes. Mano, eu perco o folego e o juízo. Mas o cara ou a mina tem que ser muito Freud para se destacar nesse domínio que não acredito ser possível (já explico o porquê). Só que depende, pois existem algumas diferenças entres gêneros. Mulher é monogâmica e materna. Homem é poligâmico e canalha reprodutor. Homem consegue regular sua paixão conforme se dispuser de opções. Já a mulher como normalmente até o atual momento não age assim, ela não regula por esses parâmetros, mas sim por receio a experiências frustrantes do passado. De modo geral, o que realmente concede a um sujeito potência a não se apaixonar é não ver interesses. Um exemplo bem chulo é uma roupa que você visualiza na loja e se encanta até comprar, usa e depois sem explicação se desinteressa. Na verdade existe uma explicação, que pode ser sua saída de moda, aspecto visual, ou ser um pouco fora da sua medida ou a cor e modelo ficarem bonitos apenas em manequins. No amor o esquema é o mesmo e a questão de regular é também semelhante a muitas vezes você embora não goste da roupa tenha dó de jogá-la fora, pois você desconfia que um dia pode ver sendo muito bem aceita, usada e comentada por outros. Você receia se arrepender e depois não encontra outra igual. Ai entra o aspecto da recaída que eu deveria escreve outro texto sobre, já que esse assunto é muito mais que isso, sqn porque preciso trabalhar. Então falando da recaída em relação a regulação e controle da paixão, volto ao exemplo da roupa. Lembrando que recaída é algo que acontece somente com o imbecil que quis terminar sem um motivo expresso. Porque recaída é arrependimento e só se arrepende quem termina, óbvio, ok. Enfim, muitas vezes, você cria uma espécie de ódio pela aquela roupa simplesmente por que no dia ela demorou a passar pela sua cabeça ou não quis fecha adequadamente o zíper. Você, motivado pela revolta daquilo ser o que você deseja usar mas em si não te colaborar, se rebela em irá e impulsivamente se desfaz, rasgando ou jogando no lixo. Claro, não demora muito para você se arrepender, até porque no momento era bem provável que estava atrasado(a) ou nervoso com presa, e como esse momento estressante é passageiro, logo você se arrepende. Conheço pessoas que já foram no lixo procurar a peça. Ou imploraram ao irmão que devolvesse. Bate um remorso, uma ausência, principalmente quando você por algum motivo começa a enxergar várias possibilidades, nas misturas de cores, de sapatos, no corpo de outro, na tv, no livro, no romance, no alheio casal, no seu futuro como seria. Você enxerga o que infelizmente não enxergava. Em suma, não existe controle nem regulagem da paixão. É humanamente impossível fazer isso. O que a pessoa tem não é dinâmica emocional mas sim falta de interesse e recaída é enxergar interesses antes não vistos. Super bacana o exemplo da roupa! Qualquer dia falo mais sobre a recaída. Um abraço para quem leu.