O primeiro rola de moto é o primeiro beijo no asfalto. Diferente da queda com a bicicleta sem rodinhas ou do velotrol entre dois a três anos de idade, em ambos, não havia velocidade constante capaz de romper barreiras entre a vida e a morte. O primeiro rola de moto é o primeiro abraço apertado no solo, às vezes quente, às vezes molhado, vai depender do dia, da hora, do lugar. A vida entre a carne e o chão. O primeiro rola de moto é retomar não só a sensação de um acidente horrível, mas do cheirinho de hospital. É retomar mais que as avarias físicas do corpo, mas certos princípios morais. Voltar a ser educado. Ressurgirá a humildade perdida, a voz baixinha e perdoável sobre a pele ralada. Gentileza até para pedir um litro de soro fisiológico a balconista da farmácia. Nos tornaremos peritos em primeiros socorros, em mecânica de moto, em cuidados com a pele ao sol. Conhecimentos técnicos aludiram de nossa curiosidade. A ortopedia será nossa aliada. Andolba para a pele fedida. Nunca esqueça disso! Uma nova pessoa eu sei. Providenciará uma jaqueta chique, um par de luvas sofisticado e trocará o capacete robôcop por um fechado até pra lá do cavanhaque. O primeiro rola de moto é uma dupla consciência, tripla quem sabe, onde poderá existir as vítimas feridas, a moto destruída e o veículo colidido. Ainda assim, sob todo esse transtorno, levantar com a roupa colada no corpo vermelho e se deparar com o proprietário avaliando os danos de seu patrimônio, calculando mentalmente o quanto você deverá mais tarde pagar pelo prejuízo causado. O primeiro rola de moto é perder a virgindade de voar em alta velocidade. Colori as pedras brancas com a tinta da sua carne e tatuar o piso com seu sangue ganhando outra tatuagem 3D como recompensa. A tatuagem natural dada de presente pela rua em prol do seu desempenho a incompetência dos cuidados. Substância negra, resinosa, muito pegajosa, se mistura na epiderme ao coração arrependido sem saber. Chorar pela desgraça e desanimar por algumas horas. Renascer para contar história e provar que pode, dali para frente, fazer diferente. Concluir com seus próprios entendimentos que é só no sofrimento que paramos para pensar e aprendemos sozinhos. Você e sua vida rodeada pelo trânsito do extermínio. Nada escapará da reflexão do dente intacto, mas o osso partido; que poderia ter sido o contrário, o dente quebrado, mas o osso resistido. Qual seria o mais agravante? Sem falar nas manchas pretas pelas costas, o desenho da constelação de pedras e petróleo. O cotovelo sem ponta, sem as pontas dos dedos. A dor do osso na pele e a dor da pele no olho sensibilizado. O primeiro rola e moto é traumatizante. Será o ápice de sua coragem em continuar ou receio e desistir. Andar de moto é andar no cavalo da morte. Tudo conspirará contra sua vida e o seu corpo será o seu para-choque. Mas andar de moto é também andar num foguete de emoções onde o limite da adrenalina é o limite da própria coragem.
Da flor ao Chorume retrata meu lado literário e retrógrado pela confusa intenção de se autojustificar, traduzindo e condensando minhas opiniões filosóficas e comportamentais a fortes palavras de fúria e de alucinação. Deve ser triste demais precisar e não ter ninguém com quem contar. Entre o passado e o futuro há o presente. Entre o chorume e a flor, uma esperança.
9 de dezembro de 2014
Sabor do Veneno
Ouvir dizer que somos uma cabeça engatada num corpo que apodrece; que todo o próximo dia será o primeiro dia de nossas vidas, mas ainda insisto em fazer cara feia. Mas ainda insisto em contar vantagens. Ainda aproveito-me das opções para elevar meu ego. Alegro-me da situação ruim de quem um dia achou que eu não me daria bem. Ainda insisto em dobrar meu pensamento no pensamento do outro. Ainda insisto gastar energia para se apresentar o melhor que eu possa ser. Com minha imaginação sórdida faço a loucura de produzir, pelo raciocínio, um doce veneno que às vezes experimento para testar se ficou bom.
A insignificância da vida diante da morte nos pesa a consciência pela buscar desenfreada de sucesso imediato. Se gabar é um mal necessário. Todo mundo uma vez ao menos na vida já se orgulhou de si em detrimento do outro. Felicidade boa é se sentir bem consigo mesmo ao passo que nem todos estarão. Cuspir para o alto acreditando ser brincadeira de infância. Humilhar sem perceber ou perceber para humilhar. Amar pouco sem se contentar com o pouco do amor, para ter certeza que de onde o amor vem, vem completo. Ganância não é simplesmente exagero, ganância é uma forma de expôr nossa sobrevivência para provar que existimos. Querer para se sentir seguro. Mas infelizmente a única segurança dessa vida é saber que não temos nada a perder perante o próprio corpo que nos abandona e que só restará a consciência perdida e imobilizada pelas consequências inexplicáveis da natureza.
1 de dezembro de 2014
Amigo
Não existe amizade, o que existe é interesse. Repare que o seu melhor amigo só será (ou só foi) enquanto você era o melhor para ele. Tanto que basta apenas fazer novas amizades para as considerações do outro se esvaecer-se pelo egoísmo. Para que por conta das suas novas companhias retribuirá fechando a cara. Para que nasça ódio onde antes só existia carinho e estima. Se você acha que tem invés de interesseiros amigos, e que entre todos poderá confiar no melhor, cuidado! Amizade, se existisse como se imagina, não seria algo possível de contar por uma história de aventura, mas como um poema dedicado. Uma amizade seria não parágrafos com estrofes, mas versos com emoção. Uma amizade seria observada não em momentos de sucesso e alegria, mas nas situações de perigo e tesão. Na madrugada embriagada, jorrando amendoim e azeitona pelo chão. Sua amizade estará lá. É quando depois da noitada não acordará em sua casa, mas na casa de quem te cuida. Enquanto na maioria das vezes votamos sem celular, votaremos com a camisa limpa. Aquele que seria seu amigo jamais o deixaria como já o deixaram caído na calçada. Rindo, não o deixará sentado no banco da praça. Não descobrirá o paradeiro de seu carro no dia seguinte pois as chaves estarão no bolso da sua amizade. Lutará por você enquanto muitos tentaram de horrorizar. Preservará sua finança enquanto muitos iram planejar consumir em sua comanda. Faram sentir-se envergonhados pelo desejo de querer te prejudicar por pura maldade. Estará do seu lado negando bebidas para mais tarde curar sua ressaca. Estará o tempo todo em seu ouvido te orientando como um treinador de MMA. Não voltará com hematomas no rosto nem o dedo deslocado porque seu amigo guardará a sua vida. Se o amigo estiver nas mesmas condições, fará escândalo por socorro. Dará risada da desgraça ao seu lado. Esconderá sua carteira e boné em seu corpo para manter equilíbrio na guia beira ao asfalto. Se sentirá pai ao te ver dormir. Se sentira enfermeiro ao te limpar. Cobrirá seu ombro para não sentir frio. Sentirá paixão pelo orgulho em salva sua pele e defender sua alma. Um amigo de verdade, se existisse, ao tomar dinheiro em prestado no dia 10 devolveria no dia 11 insistindo em pagar os juros: ele pensa que esse um dia lhe custou uma refeição. Talvez lhe pagará no dia 9 agradecendo pelo favor e se antecipando para não o prejudicar. Sempre terá vergonha de pedir dinheiro, se sentirá estranho de inventar barganha na amizade. Se sentirá alheio em obter lucro com os sentimentos. Se sentirá um pecador de se aproveitar da sinceridade. Um amigo de verdade não deixa você sumir de sua vida. Depois de fazer uma única visita a casa dele, se tornará membro da família e junto sofrerá com os problemas. Será uma afronta, uma inconveniência e um descaso recusar o churrasco em sua varanda. Será uma ofensa desistir do domingo de macarrão com frango feito pela sua mãe. O amigo se sentirá inimigo nesses casos. Terá ódio da sua frieza e procurar tirar satisfação da sua amizade. Amigo jamais dará concelhos, contará novidades. Amigo não gosta de mudar a vida do outro, gosta de compartilhar experiência para através de você se orientar. Ele repara em você como exemplo ao invés de o julgar como má influência. Não dirá que seu trabalho é medíocre, o convidará para montar um negócio. Não dirá que suas ambições são rasas, fazer uma viajem juntos será sua sugestão. Recusar um encontro de casais será recusar o futuro da amizade. A exclusividade estará em aceitar os demais amigos, não em discriminar para viver como um só. Uma amizade só seria uma amizade se em sua volta se formasse um círculo de outra mais. Todo a amizade guardará expectativas. Toda a amizade seria um desespero. Toda a amizade seria fugir da solidão. Uma amizade, se existisse, não deixaria de ser sinônimo de interesse.
26 de novembro de 2014
Reflexões do olhar
No metrô, reparei na menina. Desde Itaquera até a estação Sé sem puxar o celular do bolso.
Será que ela teria celular? O que sei é que ela tinha estilo. Cabelo marrom da cor das sobrancelhas.
As unhas, mergulhadas no brilho da base, escondiam, como a superfície de um lago, inúmeros mistérios.
A gargantilha de ouro amarrava a lembrança no corpo.
Curioso, achei um dread caído no ombro.
Cadê a tatuagem, interroguei meus pensamento. Trocou a mecha de rosto por um dente de leão no lado discreto do pescoço.
Perfume, apostei que fosse o perfume do corpo. Talvez sabonete do banho de ontem.
Se não fosse o receio, solicitaria um abraço. Abraços são confissões e também excelente forma de conhecer, os corações se cumprimentam.
Imagino um quebra-cabeças, sentindo-se sozinha sem a menor ideia de como começar.
Ninguém para compartilhar sua demência. Ninguém para desvirtuar seu olhar, paralisada pela luz da janela.
Olhava para ela com a atenção de um analista. Olhava para ela com a criatividade de um fotógrafo. Olhava para ela com a mesma paixão de quem olha para lua.
É reparando nas características dos outros que eu reparo a minha vida. Natural do ser humano.
Ela não olhava para os lados. Tão concentrada no problema que não poderia soluçar.
Provavelmente idealizando que bom seria acordar feliz. Queria tanto dizer pra ela que felicidade a gente não corre atrás, a gente carrega conosco, por vezes, todos os dias.
Se ela soubesse que no amor não existem culpados, mas o que existe é falta de interesse e que precisamos aprender a levitar.
Eu quase perguntei seu nome, foi quando ela me encarou e eu com meu livro, disfarcei.
😳

Na mesma janela vi ela me olhar e descobri que o reflexo dela era o meu, estava me olhando primeiro sem eu perceber.
Poderia ter me identificado como admirador ou talvez tivesse feito para si as mesmas perguntas ao me ver fixado na leitura do seu corpo, o que não me interessava mais que da sua alma.
O moço deu lugar no assento do lado, a porta se abriu e já era a minha estação. O que ela tinha, ficará com ela, registrado na janela.
🚄
🍃
🌾



25 de novembro de 2014
Muita Sorte
Sorte a sua de poder vê-la. Eu não tenho mais a probabilidade. Minha chance já foi dada. Toda a oportunidade eu tive. Sorte sua de ser sua vez. Sua sorte é grande. Sua sorte é sortuda. Eu é que fiquei com o azar de perder essa sorte.
Sorte seu cobrador de ônibus. Sorte sua recepcionista. Sorte seu secretário. Sorte de seu amigo mais próximo que irá escutar seus pensamentos. Sorte até dos amigos de trabalho que gritaram bom dia com euforia.
Eu é que não tenho mais essa sorte. Olhar teu rosto limpo e de te ver apaixonada me chamar de chato, depois ao me amar de irritante e deslumbrada, mudar para insuportável, como pedido de casamento.
Uma mulher quando o chama de insuportável estará oferecendo o dedo. Uma mulher como você é uma sorte distante que perdi, que me separei. Agora parece proibido meu acesso. Não terei permissão de falar. Fui multado eternamente. Prestei serviços comunitários a saudade no interior da solidão. :(
Que sorte da família. Todos autorizados a pular na cama e bagunçar o armário. Que sorte do cara do caixa, que perguntará CPF na nota? Que sorte do faxineiro, que perguntará se seu lixo está vazio. Que sorte de quem te liga e mantem você na linha assim como por horas eu mantinha.
Sorte de qualquer contato, de qualquer cumprimento. Se as pessoas soubessem a sorte que é te conhecer não desperdiçariam teu sorriso ou tua indignação. Foi entre uma e outra que tive a sorte de não te entender.
Nunca irei de entender, essa é a maior sorte do nosso amor.
Sorte de quem poder te mandar uma mensagem. Sorte mesmo é se eu pudesse mais vezes te dar sustos pela surpresa da pontualidade. Andarmos como pinguim e te assediar na minha garagem. A maior sorte desse mundo seria se eu pudesse te ver acordar com um beijo nas espinhas do seu rosto. :)
24 de novembro de 2014
Fantasmas do amor
No local onde eu trabalho há um monte de mulheres solteiras. Na sala da faculdade, também. A maioria entre elas tem sempre o mesmo discurso sobre o amor: que não compensa se apaixonar.
O mais curioso é que todas elas gostariam ansiosamente de serem felizes ao lado de um homem ou uma companhia.
Uma diz que tudo o que quer é paz; a outra, que não liga para romance e sim para fidelidade. Algumas que seja rico; outras, depois da conformidade, valorizam coisas especificas como não beber ou não ter filhos de outro casamento.
Incrível essa dicotomia. Querer não querendo. Fantasiar. Iludir-se com a imaginação. O pior ainda não contei: ouvir dizer que não entendem por que não encontram alguém, por que não mudam de vida.
Acho que não é muito difícil responder essa pergunta se eu fosse falar das revoluções sexuais, mas acredito que não traria solução.
Sobre o sentimento da mulher: minha opinião é que ela não abandonou o passado.
Enquanto espera o príncipe, o homem dos seus sonhos, se entretêm com paixões antigas. Mantem contato com ex indiferente, ou aquele sujeito maravilhoso que não assumirá o compromisso.
Qualquer pessoa nova que surgi será motivo de suspeita e dependendo do que disser, motivo de espanto.
Seu rosto já não brilha. Não se sentirá mais bonita se não for maquiada. Não se sentirá mais segura se não for bêbada. Já não se sentirá mais tranquila se não for com a aparição de um velho amor.
Ela mendiga retorno. Ela rejeita o presente. Não quer criar história, quer dar continuidade nas deixas para trás. Parece que vale mais a pena se frustrar duas vezes com a mesma coisa do que arriscar ser feliz com coisa nova.
Desculpa a má notícia, mas homem percebe isso. Enxerga os rolos travados. Sente o cheiro da encrenca. Às vezes, até interpreta como sendo mais um da sua lista, eai, vai querer te comer de graça.
Infelizmente não aparecerá ninguém para espantar os corvos do passado e te abraçar como sua mãe te perdoa, te amar como você já amou.
Ninguém terá coragem de tomar desse liquido calhado. Ninguém a levará a sério te achando suspeita, ao vê-la com o celular nas mãos ansiosa por notícias, esperando mensagens.
Se não abandonar o motel não encontrar o quarto. Se não se arrepender não encontra seu namoro, seu casamento, sua paz. É preciso ressuscitar promessas e vislumbrar amores. É preciso voltar a ser menina. O alimento mais rico para o amor é a gentileza.
Nenhuma mulher será completa se se contentar com os pedaços do seu coração. Nenhuma mulher será intacta se manter romances quebrados.
Será uma mulher com pendências. Será uma mulher magoada. Será uma mulher distraída. Será uma mulher confusa. Quando acompanhada, será por um homem que não vai e tampouco fica. Entenda que não é possível amar sem querer ser amada.
21 de novembro de 2014
Continuarei achando...
Eu poderia repetir o que especialista dizem por ai. Eu poderia falar com a convicção de um pastor que prega testemunho na igreja em cima do altar. Eu poderia escrever aqui e depois quem sabe fazer dessas palavras um livro de auto ajudar. Eu poderia dizer que não é legal julgar alguém. Mas não. Não vou parafrasear esse clichê. Eu mesmo já não suporto o óbvio de tantas verdades. Depois de me ver superar sozinho tantos problemas não dou credito a quem me superestima, mas não abro mão da amizade. Entendi que as pessoas detêm virtudes, mas se enganam sem perceber. Entendi que não existe mal, o que existe é insensatez. Deus não criou o universo de caso pensando e nem deixou definido seus adjetivos, tudo é apenas mais uma obra de arte criada por um grande talento. Não é culpa das pessoas, é culpa da composição cerebral das pessoas. Não é fácil, eu sei que não é, de entender a capacidade de alguém comparando-a com a nossa. Infelizmente o ser humano é assim, sobrevivi por analogias, sobrevive pela busca de prazer, sem jamais se contentar e admitir definitivamente suas limitações.
Eu resisti a tanta coisa. Eu resisti na infância a violência de uma baba.
Eu resisti na infância a dois atropelamentos.
Eu resisti a me chamarem de zoio de bomba e nariz de tucano no fundamental.
Eu resisti a uma briga feia de rua.
Resisti as notas baixas na escola.
Resisti ainda menino sair de casa e em um mês a humilhação de pôr condições ser obrigado a voltar.
Resisti a traição de alguns amigos.
Resisti ao distanciamento dos meus dois irmãos.
Resisti a indiferença do meu pai.
Resisti aos lamentos da minha mãe
Resisti a três assaltos a mão armada.
Resisti a uma dolorosa separação.
Resisti a tentação do álcool e do cigarro.
Resisti a várias demissões.
Resisti ao terrível desemprego. Quando vejo alguém desconfiar de algo que digo que irei resistir ou conquistar sinto um passo à frente. A vida é muito simples, mas o problema é que ninguém acredita, e as vezes, nem eu. Às vezes acho que nunca terei dinheiro e lembro que era antes que eu realmente não tinha. Às vezes acho que nunca serei pai e lembro que se não fosse o medo era para eu ser de dois. Às vezes acho que nunca irei me casar e lembro que antes o que me faltava era uma aliança. Às vezes achava que nunca faria uma faculdade e hoje vou começar a segunda. Às vezes achava que nunca conseguiria sair de casa e morar sozinho e hoje completará um ano que não dependo mais dos meus pais. Às vezes achava que iria morrer e hoje descobri que a morte é apenas uma forma de nascer de novo. Hoje, contrario meu comportamento e recuso as mesmices da nossa natureza. Hoje, adverso meu pensamento e contamino a minha biologia para não desacreditar de ninguém. Exceto do acomodado. Não há bom senso para preguiçoso. Hoje, continuo achando que não vou conseguir um tanto de coisas, mas continuo achando, continuo pensando... parece que é na incerteza que descobrimos a coragem.
19 de novembro de 2014
Quem termina é relativo
Minutos antes do fim de uma relação é os minutos antes de uma intransigência. É quando não se tem mais pulso. É quando não se tem mais sangue. Não se tem mais fôlego. Não se tem mais vontade. É quando a percepção se assenta na tranquilidade do nada a perder. É quando entregamos nossa admiração a sorte, ou a decisão de mais ninguém. É ariscar no susto do outro. É esperar uma recusa, um imploro, um desespero, para terminar batendo a porta na cara. Talvez você verá revolução, talvez você verá grave, talvez verá pratos quebrados, múrmuros nos ombros das paredes, gritos nos ouvidos das portas, na vanglória derradeira de não permitir que abandone seu abraço. Mas pode ser que tudo se encaixe e o seu desgosto aperte a mão do outro fazendo bons negócios. Pode ser que seja a assinatura de sucesso, pacto firmado visando a quebra do contrato onde já foi analisado que só haverá vantagens, ou, menos prejuízos. Ai a casa cai. A firma encerra. A esperança morre. O que a gente quer, o que a gente mais quer é que nasça esperança na derrota assim como nascem flores no asfalto. Até mesmo depois das conclusões, que haja ainda questionamentos para fortalecer a certeza de que não ficamos loucos. Se só houver silêncio, não restará dúvida do engano. Se não houve súplicas de perdão, não haverá certeza da última vez. É na recaída que se cria estima. É no reencontro que se obtém confiança. E ainda assim, restará suspeita. É por isso que eu sempre digo que sou eu quem termino. Porque faço questão de implorar pela paciência. Faço questão de sentar no sofá e ficar até o fim. Exijo ternura. Relembro momentos. Reiterou princípios. Aviso promessa. Requisito perícia. Apresento lado completo. Trago todo o material de prova. Quero ver celular, em troca do meu. Quero sentir o cheiro, em troca do meu. Quero olhar nos olhos, em troca dos meus. Quero constranger para oferecer certeza. E se ela terminar, foi eu quem terminei. Se ela terminar, pelo menos entreguei meu cartão postal. Se ela terminar, sentirá a sensação de carregar uma história pela metade. Se ela terminar, terá consciência que abandonou a leitura, que não terminou o romance e abriu mão de criar o final. Ninguém a contará. A imaginação fracassará com a palavra preguiça na página do meio, não na do fim. Sentirá que antecipou o final antes do arremate da inspiração. Sentirá que terminou a relação antes do fim do amor. Sentirá cortando os pulsos. Sentirá a dor do osso na pele. Sentirá a saudade batendo no estomago. E parecerá que nenhuma próxima história será tão interessante quando essa sem desfecho. Parecerá frio chamar pelo nome. Não mais amor, ou subtrair metade das letras do nome, para chamar pelo nome completo, como se fosse um estranho. Feliz aquele que pediu desculpa. Feliz aquele que pediu clemência. Feliz aquele que se explicou. Feliz aquele que não agiu com imprudência. É esse que sempre oferecerá uma despedida e procurará um último abraço. É esse que trancará a porta e jogará a chave pela janela. É esse que amará mais. É esse que a gente não esquece.
18 de novembro de 2014
Entre a piada e o silêncio
Sinceramente, não sei por que ainda frequento academia. Treino desde meus 16 anos, que somam 8 no total. Nesse tempo, acho que não fiquei mais que 3 meses sem comparecer regulamente. Já mudei dezenas de vezes, entre as mais caras e completas como a Bio Ritmo e seus programas Face2Face até as mais simples e batatinhas como a Energy Performance e as piadinhas manjadas do instrutor, administrador, dono, mecânicos, eletricista, personal trainer, tudo em um só. Ai, pergunto-me, para quê? Cheguei a 89 quilos e hoje morrer com paralisados 74. Pareço um frango definido. Depois que me tornei lutador e estudei sobre xenobióticos abandonei as suplementações alimentares e nunca mais meu corpo cedeu sua forma adolescente de ser magro. Mas até que não estou tão mal. Aguento correr 8 quilômetros sem diminuir o ritmo. Suporto combates com até dois tempos de 5 minutos e não perco o folego em treinos de futsal noites de quinta e manhas de domingo. Mas ficar grande que é bom, NADA! Algumas meninas falam que pareço um desnutrido. Vai se fode! Revolts. E não importa o que eu faça. Não passo disso. Claro, meu corpo até que está sendo generoso com meu animo de levantar todos os dias as 7:20h, chagar as 7:35h, sair no máximo as 7:55h. Foi o tempo que perdia 2 horas preciosas do meu dia com esses estabelecimentos. A preguiça tomou conta da minha concepção sobre levantar peso. Na realidade, todos nós. Vai tomar no cu para aquele que falar que vai para academia por que gosta de atividade física. É a mesma coisa que vir me dizer que gosta de fazer regime. Conversa fiada. A academia guarda todo um segredo motivacional. Repare que o instrutor é sempre simpático, amigo, firmeza, conceituado, dominador dos assuntos em voga, comediante! Te ganha pelo sorriso na conversa, isso senão contratar uma cavala para servir de santo graal dos tarados de plantão. Na academia, as melhores coisas são tudo menos levantar peso. Parece muito mais legal ficar no celular, ouvir as musicas eletrônicas, analisar o rosto no espelho claro, viajar sentado no Leg Press e participar das atividades aeróbica nas salinhas de vidro. Meter um de atleta no alongamento, ou se enturmar com as menininhas da Step; as bundudinhas do PowerJump, as estranhas do Yoga e as tonadas do Pilates. Se existem coisas que ainda me motivam a pagar as mensalidades são duas: resenhar com amigos; coisa boa é falar mal e cuidar da vida alheia. Muita mulher desconfia, mas nesses 8 anos já vi muito cara fofocar mais que cabeleireira. Falar mal do novato, criticar o fedido, zombar do esquisito. A segunda coisa é paquerar as menininhas, as vezes se matriculam umas que não dá para perdoar a resistência. Maldita calça Legging socada entre as pernas. A partir do shortinho, a tatuagem da coxa a bater no Top é pecado. É fazer homem passar constrangimento na cueca. Daí, a casa cai quando aparece um bodybuilder. Conquistador de olhares discretos. Vai cortejar a mais gata da ginástica. Coitado. KKKKKK Não descobriu que mulher pode até gozar pela sua aparência, mas vai se apaixonar pelo amigo que te faz rir. Todas as pessoas se cativam com gentilezas e se sente solitárias com o descaso. Faça um teste. Presentei alguém com simpatia e depois desapareça sem dar satisfação. Aposto uma caixa de chocolates que vai te procurar e quem sabe até exigir explicação. Fiz isso com o marombado que chegou abalando dias atrás. De cara pensei, preciso fazer amizade. É interessante, parece uma criança que tomou massa. Nem passou da catraca e já grita meu nome. Eu falo e ele ri. As meninas olham para ele e pensam em mim. As vezes vejo ele no parque São Jorge de domingo, cumprimento e saio de fininho. Na academia, questiona a pressa do final de semana. KKKKKK O que acontece é que as mulheres não estão erradas quanto chegam a conclusão de que cara marombado tem celebro de minhoca. A mulher vai perder o foco quando descobrir quem é que faz ele sorrir. Toda a mulher deseja um bobo da corte que planeje roubar o trono. Ela, na posição de rainha, vai salvar teu pescoço em nome dessa esperança e dar credito pelo teu encantado bom humor. É a diferença entre a piada e o silencio. Nenhuma mulher quer para si a mudez autoritária de um rei. Prefere muito mais a simpatia e a coragem de um plebeu. A pegada de um Robin Hood magrelo que só aparece na academia para despertar curiosidade.
14 de novembro de 2014
Todas as mentiras
É mentira que não consegue mais amar devido frustrações. É mentira que desaprendeu e que diferente de quando era jovem hoje não sabe se entregar. O que lhe falta é apenas encontrar na cruzada da incerteza pelo prazer a paixão. É mentira que não teve tempo. É mentira que hoje não quer transar por que está com dor de cabeça. O que lhe falta é coragem de assumir seu desgosto pelos seus caprichos. É mentira que poderei ser sincero sem assumir responsabilidade. Sua represaria estar armada. Se eu disser a verdade já terei de pronto todas as consequências.
É mentira que poderei confiar em ti. Seu amor é sua satisfação. Seu amor é seu interesse. É mentira que culpado disso foi seu passado e ainda que fosse seria mentira sua condição de empatia, essa virtude que um dia se declarou por ti. É mentira que quer se matricular em uma academia. É mentira que quer perder peso. É mentira que quer viajar ano que vem para Paris. É mentira as suas mentiras. É quase tudo mentira que sai da sua boca. Porque querer é fazer, e quem quer e não faz não quer, mas apenas tem vontade. Se te tranquiliza dizer: igual a você existem muitos. O raciocínio das pessoas é desejar para sobreviver. Fazer planos que sabem que não conseguiram cumprir. Almejar coisas que sabem que não iram conseguir.
Há algo mais inerente ao ser humano do que isso? Sonhar! Sonhar com o inalcançável. Mentir para viver sua verdade. Mentir para criar seu mundo. Mentir para ser particular. Mentir para ser exclusivo. Mentir para ser importante. Mentir para mascarar o fracasso. Mentir para disfarçar a derrota. É mentira que você queria mudar. É mentira que você queria não ser assim. Mentir te faz melhor. Mentir te alivia do compromisso. Mentir te faz acreditar que não ser indelicada pela falsidade talvez te isente da culpa.
É mentira que você não acessa com frequência seu facebook. É mentira que você não gosta de perder tempo com virtualidade. O que te falta é inspiração. Sua criatividade se foi assim como sua vergonha na cara. Seu antigo discurso ético-amoroso, que nem você sabe informar em que parte da velha gaveta moral-romântica escondeu. É mentira sua vontade de dar carinho. É mentira sua vontade de amar sem recompensa. É mentira que o que você mais quer é paz. É mentira que o que te faz feliz é compreender. Compreende te enjoa. Compreender te limita, te envergonha, te coloca de frente com a realidade que você não quer aceitar por luxo da sua vaidade.
É mentira que você não acessa com frequência seu facebook. É mentira que você não gosta de perder tempo com virtualidade. O que te falta é inspiração. Sua criatividade se foi assim como sua vergonha na cara. Seu antigo discurso ético-amoroso, que nem você sabe informar em que parte da velha gaveta moral-romântica escondeu. É mentira sua vontade de dar carinho. É mentira sua vontade de amar sem recompensa. É mentira que o que você mais quer é paz. É mentira que o que te faz feliz é compreender. Compreende te enjoa. Compreender te limita, te envergonha, te coloca de frente com a realidade que você não quer aceitar por luxo da sua vaidade.
É mentira que não acredita no amor. O que te falta é tropeçar nele mais uma vez. Ou ainda vai continuar mentindo que amar não é estar com fome e sem querer cair de cara no chão de frutas doces? Vai dizer que amar não é uma pedra dentro de uma caixa de penas que um dia você chutou e conseguiu abrir uma ferida enorme no dedão carnudo do seu coração? Vai dizer que amar não é andar de salto e terminar com o pé e ele quebrados nas mãos? Seria mentira se me disser que não gosta de salto. Seria mentira se me dissesse que a dias sem comer não ficaria contente de esfregar o rosto em lindos pedaços de manga, ou de pêssego. Vai me dizer que se encontrasse seu amor não saberia amar? E quem disse que para amar precisa saber? Quem te disse que disposição para negar voz é mal estar abdominal? Quem te disse que para dizer a verdade precisa mentir?
Vai mentir outra vez? Que te sufoco, que meu excesso de atenção não te agrada. O que te falta é querer. Querer me amar, querer ficar junto, querer reconhecer minha dedicação e minha paixão exacerbar por você. O que te falta é parar de mentir que não quer namorar, casar e ter filhos. Pois é mentira sua falta ambição familiar, sua falta de tempo, de quem sabe assar um bolo ou levar as crianças no parque. É mentira sua obrigação absoluta de estudar em semana de prova. É mentira sua indisponibilidade durante a noite, nas manhas de sábado, nas tardes de domingo. É mentira teu luto. É mentira tua tristeza. O que te falta é enxergar companhia, que nos salva e nos fortalece e se sacrifica.
É mentira que não pode sair por ordens expressas de seu pai. O que te falta é parar de responsabilizar sua família pelas suas privações. Se eles soubessem, ou tivessem contato, do seu histórico sexual, na certa te deserdariam de tanto desgosto pela putaria e desobediência. Pare de ser estupida. O que te falta é esquecer os nomes dos seus pais e lembrar dos nossos. O que te falta é parar de mentir, que já virou paranoia, mentir pra si mesma, que não quer compromisso, que não quer se relacionar, que quer se manter sozinha e que quer se manter presa aos seus objetivos. O que te falta é parar de chorar em noites de discussão com os familiares. O que te falta é parar de olhar para o horizonte com esperança.
O que te falta é assumir sua miséria de quanto está solteira inventar distração, se entreter com aquela amiga encalhada numa festa cheia de lobo mal sem criatividade financeira e afetiva de estar em um lugar mais inteligível. O que te falta é parar de se sentir mal, sofrer consigo mesma, infeliz por se culpar de suas necessidades e de seu azar. Parar de reclamar da sorte e fazer valer todas as suas mentiras que te glorificam, que te concedem vantagens, dar valor, valorizar pelo menos quem você não é, mas se esforça para fingir ser. Aprenda a mentir direito porque a vida não é cinema onde você dá play e começa de onde parou. A vida é uma representação dramática, uma peça de teatro, trágica ou comédia, não se pode fazer duas apresentações idênticas, é impossível, mentir a mesma coisa duas vezes igual.
O que te falta é se investir, se inventar, criar o agora e parar de planejar o futuro porque nele o que te restará é querer se queixa de não ter se importado com o passado, o passado da sua beleza, o passado das suas mentiras, desse papo de homem do "sonho" de toda a mulher, desse papo de que familia é a base, de passo de que amigos são essenciais, todo esse papo hipócrita que demonstra simples vontades. O que te falta, na realidade, é "adormecer". É mentira que não poderá vir. É mentira que não poderá ficar, que não pode sair, que não poderá, definitivamente. O que te falto foi chegar atrasada. Animo de investir na mulher que pode ser. Força de encarar as ruínas da imaginação. O desgaste da alegria de querer sonhar junto. A fatiga de compartilhar sorrisos. O tédio de amar quem não se ama e não amar quem ama a gente. De querer o que não se quer não querendo o que se quis.
É mentira o teu amor, que é sincero e diz a verdade. É mentira seu quer, mas é verdade sua vontade. Vontade de ter me amado, de ter sido feliz ao lado. É mentira que é necessário confiar. Você nunca vai confiar! Esse seu jogo de convencimento e persuasão que termina invariavelmente em desconfiança. Sua pergunta é sempre uma suspeita. Para depois julgar e tacar na cara. Você procura o pior, para depois gritar que já sabia. Se não liguei ou demorei para chegar sua imaginação se torna fértil, intuitiva, vidente, adivinha, tudo, tudo menos fracassada. Admitir nosso fracasso por já saber o pior é muita verdade para nosso orgulho. É mais fácil mentir.
10 de novembro de 2014
Que desnecessário forjar desculpas
Não sei se é coisa da minha imaginação, mas percebo que
todo mundo que começa a namorar não sabe ao certo que namora. O início é tão
confuso. Tão reservado. Tão avarento. Cheio de medo. Já faz um tempo que não me
martirizo dessa mal. Detectei a palhaçada. No primeiro encontro já ando de mão
dada. Roubo a intimidade. Olho nos olhos e falo a verdade do primeiro defeito
que percebi. Não me intimido com represaria de no outro dia esquecer de mim. Já
deixo claro meu carisma por um dia e a formosura de toda primeira vez.
Encantador. Pra mim, quando vira a esquerda não tem mais volta. Mas os casais
demoram a oficializar o que já é a público. Quanta besteira, quanto receio, por
achar que gera inveja ou, vergonha, de uma escolha mal feita. Ridículo é adulto
indeciso. Disfarçar ser criança, na loucura de contar, mas temer da fofoca.
Preservam o convívio para não cair em tentação. QUE DESNECESSÁRIO FORJAR
DESCULPAS! Que paixão sartreano é essa que muitos teimam iniciar? Risonho ardil.
Principalmente quando um dos dois
telefona para falar nada. Oh vida pirandelliana! No meio do serviço ela liga. 📞
Por ansiedade você atente no primeiro toque. Quanta dedicação. Bacana mesmo é
se fosse para sempre. A espera por um Oi sentindo frio estomacal. Mas não.
Daria tempo de ir ao toalete estourar uma espinha no espelho até surgir uma par
de vogais. Não ligou para contar novidade, dar algum recado ou convidar para um
encontro. Ela quis apenas suspirar aliviada, por um sufoco desconhecido. Ela
quer que a entenda e, em sua parceria, testemunhe o que está sentindo, como uma
criança que coloca o fone em direção ao mar e jura que os pais alcançam o
barulho das ondas. 🌊 É a correspondência da
saudade, perguntando como você está... 😋 Pior que a gente
sempre reponde que está meio estranho. Kkk A outra pessoa não faz diferente na
reposta; eu também. Mas é um estranho bom. Confortante. Um silencio.
Apaixonante. Misto de fragilidade e pudor. Uma conversa rica de harmonia e
equilíbrio. Qualquer gracejo é simpatia. Até mesmo meditar sobre o vazio faz o
coração bater. 💓 Uma conversa exemplar
e inédita em que os dois somente escutam. Respiros... Sussurros... Espere ai,
um minutinho, por favor!? 😳 Assim como ela ligou
sem motivo, o pior vem depois, não dá para desligar sem ofender. 😱
É por isso que meço minha felicidade pela conta do telefone. Quando ela me
liga, não demoro muito para mais tarde retornar. Não faço pouco caso da coragem,
cheia de pequenas covardias. 😏 💔
szzZZ
Nunca imaginei que um dia receberia um pedido assim. A suplica por socorro a luz do desespero.
— Posso morar com você?
Que audácia. Uma afronta a minha privacidade. É muito simples dizer não, mas não é fácil possuir essa coragem. Vai que fosse um teste a experimentar da minha higiene. Vai que fosse um convite irresistivelmente sadomasoquista. Vai que fosse uma violenta embosca sexual. Se eu digo não, teria duplo sentido? Vai que ela fosse, em sua injuria pela recusa, me caluniar. Falar mal da minha prontidão. Mulher rejeitada sabe dar o troco. Mas o fato é que não se tratava de negar o improviso. Era se socorrer a minha vergonha. Meu quarto pequeno e minha cama espaçosa. Jogaria roupas no chão pra ela dormir, ou que fosse no hipermercado comprar teu colchão. Sou mesquinho em tudo que envolver repouso. Quando me casar teremos duas camas. Quem sabe até dois quartos. Dormir pra mim é um rito egocêntrico de extrema deleção. Meu egoísmo de sonhar sozinho :3 Divido minha vida, mas não divido meu edredom. A liberdade de babar sem ser discriminado e se roncar, mesmo que eu não tenha essa moléstia, não sofrer ressentimentos. Mas uma coisa não nego, ser interessante ver uma linda mulher roncar. Nunca fiz juras de conchinha eterna. Sempre acreditei que isso fosse ideal pra depois do café da tarde. Agarradinho na cama é coisa pros tempos nublados. Sem maldade! Mas aceito se pular de lá pra cá todas as manhãs. É depois do despertar que melhor se faz volúpia. Oh coisa feia transar de madrugada. Conversa fiada de que ficou a noite toda. Pergunto-me onde foram parar as olheiras, a cara de papel ameaçado? Na luz do nascer do sol eu não desacredito. Quem chega atrasado no serviço e pousar o bem humorado já ganhou minha convicção caso me conte uma erótica história. Todo o resto, historinha de filme pornô. Nem pensei para desarmar sua jogada:
— Sim, mas só por essa noite, e traga o seu colchão!
— Ah Gui, então deixa!
A sem-teto agora não pode me difama. Uma noite eu não recusei, embora não fosse de fato uma noite, mas sim uma manhã. szzZZ
6 de novembro de 2014
Como dominar um homem
Perguntaram-me agora atarde o que uma mulher precisa fazer para definitivamente dominar um homem. Eu lá saberia dizer... Nunca precisei ser dominado para que o amor se despertasse em mim. Pode ser que meu amor seja o resultado de sua dominação. Como não saber... Não me interessa... Não interessa a nenhum homem. Particularmente, entendo que quem quer dominar quer nada mais que ter certeza. Infelizmente, as pessoas valorizam mais o que parece incerto. As pessoas querem o inalcançável. Querem, justamente, dominar o intransigível. Esse esforço é o que nos cativa. O que nos alimenta. O que nos proporciona esperança e vontade de lutar. O quanto é curioso imaginar o nosso amor se perder pelas vias de sua própria paixão por nós. Enquanto num dia ouço aquela pergunta, em outros, meus amigos a reclamar da perseguição de suas namoradas. Lamentam o barraco do ciúme, a insistência dos telefonemas para falarem praticamente nada, o cerceamento dos horários. Para eles, eu me faço de surdo. Fico com vontade de pedir emprestado a chave desse sofrimento. Sempre admirei o controle. Eu repudio a indiferença. Que coisa falsa e descomunal é bater no peito dizendo ser independente. Mas a menina tonou a perguntar. Como? Eu poderia responder como gostaria. Querer uma mulher possessiva, que me ligue, como ela faz, de meia em meia hora. A contar nem que seja uma nova besteira para não gastar seu dinheiro. Que seu ciúme seja ardente por antecipação. Amante do barrado ao escândalo das brigas, amaldiçoando-me, caso a abandone. Que brigue quando disser que estou ocupado e que no seu inexplicável desespero me beije chorando. Poderia dizer a ela que a mulher que ninguém quer, eu quero. Mas muita coisa poderia ali se confundir. As construções das minhas palavras mudam o tom da soma do seu próprio significado. Eu não queria descosturar o seu amor e nem permitir que ela me fechasse ao se ausentar. Eu só queria dizer o quando me apaixono pelo seu contraditório, sua incoerência e seu descabimento. Que me envergonhe para respeitá-la. Mas não poderia me embaraçar nesse inquérito. Dizer o quanto não recusaria abrir as contas, grampeado meu celular e cheirando minha camisa. Depois, por engano doentio, pedir desculpa por não conseguir dormir sem fazer as pazes. Pelas manhas, entender menos e precisar mais. Como diz um grande escritor brasileiro, o parafrasearia para ela que quem aspira ao conforto que se conserve solteiro. Por ela, recordaria do varal quando começasse a chover, decoraria uma música para surpreendê-la, sublinharia uma frase para guardá-la. De que interessa todo o tempo nosso se a eternidade alguém nos quiser dividir. Abri os olhos, respirei fundo e respondi: é isso mesmo que você quer?
— Sim. Como?
— Ignore-o que você o terá aos seus domínios.
5 de novembro de 2014
A beleza de uma mulher
A Beleza de uma mulher dura um dia porque a mulher quando acorda sempre acorda se sentindo feia. Sempre acorda incompleta. Acabada. Desvarada. Incongruente consigo mesma. Não se aceita ao olhar no espelho. O homem? Não liga para nada dessas coisas. Ele levanta e o simples fato de levantar já justifica sua prontidão. O homem já levanta pronto! Servido. Destemido. Arrumado. Com a roupa do corpo. Com o cabelo da cabeça, naturalmente, como está. A mulher, vocês, todas vocês, precisam de metade de um dia para se preparem. Exagero? Não! Há meninas que levantam, abrem a geladeira, pegam o Danone com o pé porque as mãos estão absolutamente ocupadas por secador, chapinha, maquiagem e modelos de roupas. Gastam horas e horas da manhã neste ritual matinal e como se não bastasse, acertam os detalhes na condução, a caminho do trabalho ou escola, e no meio dia, sempre reparam no retoque. Metade de um dia. Para quando ao cair da noite, depois do demaquilante, se derramarem aos lenções, exausta, inegavelmente se sentirem como do início. Um maracujá. Uma vergonha velada. Um descuido intimo seu, debaixo dos edredons. A beleza de uma mulher dura um dia porque a mulher sempre se renova, nunca é a mesma. Mudam-se os perfumes. Mudam-se os sapatos. Mudam-se as sombras. Que as vezes não precisa combinar com a roupa. Mas o esfumado sempre será o mais versátil. Mudam as cores das unhas. Os variados esmaltes, diferentes em cada mão. Para mulher, uma mão não é somente uma mão. É uma história. E cada cor tem o seu nome. Beijo. Sono. Areia do Deserto. Rebu. Malicia. Volúpia. Estrela-do-Mar. Samba. Jabuticaba. Açaí. Ameixa. Uva.... Tem toda uma maestria de fazer com que Gabriela conheça Paris, que Dara ganhe um Rubi, que Stephanie seja amiga de Glória de Lilian de Isabela de Eliana de Maria, e que todas sejam atacadas pelo Cupido no meio da Festa. São tudo nome, cores, coisas que duram um dia. E no outro, começa tudo de novo. Essa beleza passageira. Que demanda todo um cuidado. Toda uma descoberta de como se redescobrir, a cada amanhecer.
4 de novembro de 2014
De repente eu te amei III
Não confio em você. Já me trocou uma vez. Já me fez de gato, de sapato, de chinelo, de prego, para se prender, e se juntar, se arrestando como um qualquer. Não confio em você. Já me disse coisas das quais não conseguiu sustentar. Já me exigiu atitudes que nem você teve competência de agir. Tomar ação que fosse parecida com seus princípios. Não confio em você pelas suas verdades. Que fossem mentiras, deslavadas. Que fosse falsas promessas em teu olhar. Mas nem me prometer conseguiu. Transmitiu aquela imagem orgulhosa de que não tem nada de errado e que é os outros sujeitos ao erro de te enganar. Ninguém nunca te enganou a não ser você mesma. De achar que seria fácil. Alguém disposto a dizer o que você nunca ouviu. Hipocrisia é o seu sobrenome. Que o mundo te fez assim. Por isso não julgo ser sua culpa. A intransigência do seu humor é fruto de uma revolta social. Das relações entre os outros e os seus fracassos. Da vergonha de se sentir enganada sem um mínimo de empatia. Baita frieza essa vida a castigou. Sobre todos os amores sentidos uma marca de derrota. Restará ressentimentos, mais que recordações. Logica doentia e inexplicável da natureza. Existir mais tristeza do que prazeres. Mas a felicidade continua, só muda de foco. Você vai seguir nessa vida, mas vai levar essa outra, essa mais uma, entre tantas, marcas. Vai carregar contigo essas palavras. De que a verdade é sempre a nossa verdade e o amor, o amor é a mesma coisa. O amor é sempre o nosso amor. O que temos a oferecer. Sem exigir recompensa. Eu vou lavar teu coração. Mesmo não confiando em você, por que você traiu a minha estima. Eu vou te reconhecer e te desejar o melhor. Porque você fez tudo com o maior cuidado. Porque você embora não me amasse, tentou da melhor maneira possível me dizer isso, e eu é que não quis aceitar. Talvez nem você aceite. Talvez você se case e depois de anos se pergunte, por quê? Por que não foi com ele? Simples. Por que não tinha que ser. Por que o que é é o que foi. Sempre assim. Nunca mudará. Nosso amor um pelo outro será um segredo cruel. Um desejo como qualquer outro que temos: difícil de se realizar. Vontade não faltou. Força não faltou. Oportunidade eram varias. Mas quem planta, colhe, lindos frutos. A tua beleza e o teu sorriso. A minha conversa e o meu humor. A minha carecia e os meus cuidados e os seus desleixos e caprichos. Todo meu ódio pelas suas indiferenças se convertiam aos seus olhos em enumeras chatices. Te irritou. Te sufocou. Sei que queria me mandar a puta que pariu. Sei que queria fazer pior, do simples desligar na minha cara, coisa que a gente faz a gente esquece... De recusar minhas ligações e de me ignorar a cada deslize, por pura vaidade. Sinto muito mas não consegui ser diferente. Nem melhor, nem pior. Azar é o seu que me perdeu. Engano achar que sou só mais um que passou em sua vida. Não tenho destaque e nem fui banhado a ouro, mas sei uma coisa que quase nenhum homem tem competência para descobrir. Não vou te revelar, até por que saber não supre meus outros defeitos, inclusive o de não conseguir fazer o que sei, aquilo que com o tempo aprendi e não saberia exercer. Mas você sabe do que estou falando. Você sabe qual é o maior egoísmo... Já te contei. Já te mostrei minha disposição e não só de falar, mas de agir. Tudo que eu queria era dividir a minha vida com você. Aceitar sua loucura de me ligar de 15 em 15 minutos. Amava suas ninharias. Eu te amava aos bocados. Eu vou sentir sua falta. Quer dizer, vou sentir falta de te incomodar. De querer saber o que estava pensando. Vou sentir sua falta por que gosto de você e a gente sempre gosta mais de quem não gosta da gente. O não gostar é uma afronta. Um mistério. Nos faz de capacho. Nós mata de ansiedade. De desgosto. Você alimentou o meu amor com descaço. Mas, da minha recuperação nascerá a sua admiração por mim. Você vai se lembrar desse amor como mais um, especial, na gaveta do peluda do seu coração.
29 de outubro de 2014
Que bom seria se soubesse o que estou pensando.
É incrível.
Porque o que a gente mais quer é saber o que o outro está pensando. Como eu adoraria saber o que o meu pai pensa de mim. Família é o lugar de traumas. De casos inexplicáveis. De situações quem dera infantis. Aliás, como saber quando alguém da família está sendo infantil? A fala dos pais são falas que representam a maturidade? Quanto aos netos, infantis, imaturos? Onde fica a prerrogativa de um adulto? No seu conhecimento? Na sua verdade? É pela família que podemos nos comparar? Acertar nossas próprias indiferenças? ... Uma vez..., depois de uma briga com meu pai, pessoas da família me disseram que o desejo dele era que no seu funeral eu não estivesse presente. Quando ouvi isso me senti bem em dar risada, não por saber que na data fúnebre como aquela minha presença seria rejeitada, mas que por esta família concluir que ainda sou uma criança. Minha inocência é se emocionar com o pouco. Nenhuma criança no mundo raciocinaria negar condolências póstumas, ou sim, talvez, como dizer que não te quero nem depois de morto. ¬¬ A morte não pede perdão, a morte pede respeito. Que diferença faria se depois de morto eu o contemplasse, em tristes considerações pelos seus feitos. Isso eu faço agora. Com muito prazer. Meu pai é tão maduro que está quase se retrocedendo. Quem bom seria se ele soubesse o quanto é importante passar dentro de casa importunando e incomodando como um bom vivam. O meu pai faz guerra gratuita com todo mundo. Ele é um carente da miséria por atenção; coitado! Em família, lá em casa, cada um ensina, ao seu modo, o que é amor, sem deixar de amar por perder a paciência. O meu pai, coitado, não tem mais paciência. Perdeu a criatividade. Claro, muitas vezes a gente quer ser independente. A gente quer ser autônomo. A gente quer não precisar. MANO! VAI TOMAR NO CU PARA ESSA GENTE! Isso é conversa fiada. Todos nós precisamos depender do outro. Ele mesmo, inclusive. Se fosse assim, se fosse tudo isso, com seu sucesso, poderia ter construído outra vida quem sabe melhor. Uma família diferente. Uma mulher diferente. Fazer filhos diferente. MAS NÃO! É por isso que eu digo que família é o único lugar que você pode deixar de ser mas continuará sendo do mesmo jeito. Quanto seria bom se meu pai me perguntasse, como já perguntei inúmeras vez: o que está pesando? Em? Todas as vezes que faço isso, sei que seu pensamento eu o destruo. Por que ele vem cheio de gagueira me falar do seu passado deprimente: coisa de quem não tem criatividade. ¬¬ O meu pai é muito ignorante. Não tem celular. Não sabe usar. Não faz questão. Não gosta de fotos. Não sabe imprimir. Tem dificuldade para ler. Nunca vai perceber que é só importunando que se descobre se o outro ama. Quer descobrir? Seja rabugento. Irrite. Fale o tempo todo. Provoque! Diga que ama. Não tenha medo. Se lance na coragem de incomodar. De infortunar. Ligue uma vez. Ligue duas vezes. Ligue o dia todo e depois disso pergunte o que está pensando. Esse é o maior teste de aprovação ao seu amor. Quem não passar aposto o que quiser que foi por que te achou infantil. O ser humano é assim, troca as palavras, troca os sentidos, e a confusão começa sempre na família. Repare que as pessoas mais complexas em suas convicções foram criadas por famílias tradicionais. A família contemporânea pede improviso. Não existe mais essa coisa de Pai, Mãe, Filhos, Reuniões, Recompensas e Castigos. Hoje, todos estão conectados e não há mais graça nem temor em ver um pai babaca ditando regras. Só gera discórdia. Só gera solidão. Lá em casa o meu pai se sente sozinho o tempo todo. Ele briga, ele xinga, mas ninguém se importa. São sempre as mesmas reclamações inúteis. Não muda. Não melhora. Não aprende. Coisa de pensamento tradicional. Coisa de quem vive resmungando que gostaria de silêncio. Quanta ignorância. O silêncio é ouvir a voz de quem tu ama. O silencio é a música que tu gosta. O silencio é para ser aconchegante. Povoado. O silêncio não é falta de som. O silêncio é o som que combina com nosso sangue. Das vezes que meu pai saiu de casa, não demorou muito tempo para voltar todo contente e reconfesso das nossas risadas. Acho que ele nunca sentiu tanta falta de ouvir nossas vozes. Meu pai acha que lá em casa todos o odeiam. Que idiota. ¬¬ Isso é óbvio! Logico é todos odiarem o pai. Ninguém gosta de pai. Que bom não gostar de pai. Até porque pai não foi feito para ser tratado como se trata a mãe. Pai não é confessatório. Pai não é reservatório de afetos. Pai não é depósito de emoção. Quem sabe um dia... Mas ele não. Nunca será, controlando o seu amor, nem até depois da morte. Que imbecil. Que bom seria se ele tivesse deixado meus irmãos e eu se juntarmos e montar um complô contra ele. Que bom seria se ele apenas nos observasse falar mal. Mas ele não saia. Fez questão de apartar nossas fofocas. Nossos desaforos. Nossos cochichos. Nossa conspiração de querer atacá-lo pelas costas. Ele nunca nos deixou se defender do seu rude amor. Nunca permitiu nossa oposição. Até depois de morto quer fazer isto. Limitar com seu ressentimento excessivo. Sufocante. Agressivo. De controlar o que estamos fazendo. Como estamos comendo. Que programa estamos assistindo. Meu pai já está morto no tempo. Seu luto já foi sendo curtido a anos como um grande constrangimento. Só iremos superar quando ele finalmente renascer desse velório. Sobre esse dia quase fui proibido de entrar, se é que ainda não serei. Será mais uma prova de que nada irá mudar. Que bom seria se meu pai soubesse o que estou pensando. Que bom seria se ele pudesse ler isso, mas infelizmente defunto não acessa facebook.
27 de outubro de 2014
Compreender as Pessoas
HOJE, o mais importante é compreender melhor as pessoas. Ouvir. Saber ouvir. Como Administrador, que nada tão comportamental seja quanto esse discurso mereceria ser tratado, afirmo que mesmo no mundo dos negócios há necessidade de melhor se comunicar, independentes de ofertas e opções. Um bom relacionamento com o cliente está ligado a manutenção da sua intimidade: a busca incessante pela sua satisfação. Aprendi a entender o significado do humano pelo consumo. Aprendi a compreender as pessoas pelas políticas em que conduzem seus acordos. Não é muito diferente da história pessoal que cada um leva na bagagem de sua memória. Além da permanecia tradicional dos desejos e interesses, a lógica se destacou com a vinda de uma nova demanda. Uma esperança egoísta de superação. Quase uma promessa.
As pessoas querem ser surpreendidas!
Para isso é preciso compreendê-las. Mas veja que as vezes quanto compreender, nos dedicar, se especializar, aumentarmos a qualidade e nos tornamos excelentes, ainda assim poderá não ser o bastante para agradar. Não adianta achar ser dentro de um seguimento de mercado o melhor, o onipotente, por conta de certos ibopes, avaliações, pesquisas ou rankings. As empresas podem sim desenvolver estratégias monopolísticas, mas não podem, hoje, monopolizar seu próprio conhecimento. É um erro crasso insistir nisso. O planejamento de qualquer organização ou pessoa jurídica não é mais raízes de certos segredos. Hoje o valor de algo está no que este tem de conteúdo a compartilhar, e se para tentar manter sucesso é importante compreender, só se compreende interagindo, se comunicando. Só se compreende a necessidade de um consumidor sendo um consumidor. A compreensão exige comunicação. Ouvir. Saber ouvir. Por que uma manicure morre sem perder seus fregueses? Por que ela não interrompe. Não atalha. Ela ouve até o fim. E a vida dela? Tão transparente quanto seus kits de centenas de esmaltes. Tudo o que ela tem. Sem disfarce. Sem faixada. Sem improviso. Ela é aquilo. Do início ao fim. Nunca mentiu pra você. Também nunca se viu nessa obrigação. O conhecimento dela é livre como um Softwares Open Source do Projeto GNU, em que é bem-vindo todo o trabalho pela sua perfeição. Ela faz suas unhas de forma tão prática que te motiva a fazer por conta, mas você não o faz. Ela não é só uma fornecedora. Ela é muito mais que isso. Ela é uma consultora. Uma podologia. Uma confidente. Uma psicanalista. Uma terapeuta. Ela te surpreende. Secretamente. Na administração do relacionamento o que se espera como bom atendimento é justamente isso, surpresas! É o que todos querem. Maravilhas dentro da rotina. Ser essencial. Como a latinha azul de Creme Hidratante da NIVEA. Parece que perde a graça quando alguém nos acompanha e nos conhece. Quando um produto, mesmo sendo bom, cansa, ou, perde pela novidade competitiva. Fracassa pelo concorrente. O que público quer? O que o consumo quer? O que se espera das relações, afinal?
Antecipação!
Costumo dizer que o mercado de consumo é como uma mulher cheia de frescura. Você vai compreendê-la e vai se antecipar. Mas ela pode te dizer: espere! Eu não queria isso! Mas não custa nada... Quem compreende e antecipa sabe muito bem da possibilidade de consequentes contradições. Mas não custa nada... Fazer, fazer nem que seja de propósito. Porque é justamente ficar em torno. Se sentir querido. Se sentir entregue. Se sentir siderado. Se sentir parte da composição do lançamento. Da novidade. A todo momento sentir que alguém está cuidando e guardando a tua vida. A todo momento saber que algo faz o recorte da sua existência como na campanha de marketing do Samsung, #EXPECTMORE My Live powered by GALAXY S5, ou da Diageo plc, em assumir a campanha #umbrindeavidareal pela Sminorf. As vezes até para o próprio Piotr Arsenievitch Smirnov, criador da marca, pôde ter considerado todo esse valor de negócio e essa construção de um ícone uma grande perca de tempo. A mesma impressão dada ao amor. O amor é uma grande perda de tempo. Mas hoje é senso comum reconhecer que compreender e improvisar são trabalhos morosos e enfadonhos. Que as vezes não gera lucro. Não gera emoção. Não gera alegria. Como se felicidade estivesse no prazer. Infelizmente não. Felicidade? Felicidade é simplesmente se contentar. A Comunicação Empresarial tem como objetivo melhorar a imagem de uma empresa, não aumentar sua receita. Não dá. Não tem. É improvável manter relacionamentos bem-sucedidos e reter a preferência sem estar disposto a perder tempo. Abandonar as imagens fixas e preventivas. Demonstrar certeza ao seu mercado, ao seu público, ao seu cliente e ao seu amor que não se está vivendo em vão. Porque isso é mais do que demostrar virtudes e qualidade, muito mais do que surpreender, é proporcionar saúde. Não nego ser complexo superar expectativas, seja lá de quem for. Mas, eu digo que não há segredos. Basta compreender, se antecipar e mais um pequeno detalhe, um ponto, um presente, uma joia, um diferencial, apenas mais uma coisa...
Ser curioso!
24 de outubro de 2014
De repente eu te amei II
.................................................
é muito fácil reclamar. é muito fácil se desesperar. fiquei aqui agora no metrô pensando no amor. na paixão, que parece tudo muito bonito. na paixão a gente é tolerante. compreensivo. temos vontade de explicar. a gente quer explicar. incrível isso. quer ouvir. faz perguntas. questiona. está tudo bem... quer falar alguma coisa... repete e não fica irritado. não censura. não somos, de maneira alguma, totalitários. somos capazes de mudar de opinião. tudo, tudo para agradar. a gente quer agradar. a separação, a separação parece impossível. mas, de repente, como sempre, de repente, na hora que a gente ama, a gente não percebe. perde o encanto. por que o amor é assim. tudo é irritante. só há reclamação e aquilo que era ótimo, passa a ser massante. o prolema do amor é que nos torna exigentes, insaciáveis. e o pior não é só isso. o amor é egoísta. não aceita amizade. ou é a gente que não sabe se encerrar. que injustiça é o amor. não é democrático. não é de bom senso. é totalitário na negociação, embora perdoe algumas coisas em se corromper. amor... amor.... amor pedirá exclusividade. vida secreta. pacto de sangue ou quem sabe, que bom seria, se esconder dentro do quarto. largará tudo quando ouvir vem, tá na hora! não importa a escrivania. não importa os relatórios. o artigo cientifico. o filme ou programa de tv. sem reclamar. sem mais um minutinho. já é tarde, te espero? o quanto isso é difícil. manter a gentileza mesmo depois do amor. mas só por que a paixão é descoberta, tudo no outro é novo e nos agrada. vive-se uma tolerância exacerbada, perguntamos mais vezes, aceitamos o que é estranho, mergulhamos numa fase didática do corpo e da personalidade. mas entre a paixão e o amor, melhor que se sentir inédito é não se sentir estranho. melhor que o receio de questionar é ter intimidade pra discutir. melhor que se enganar é se confrontar. bater no peito chorando é perguntar pela sinceridade por que você fez isso comigo? e responder, com todas as letras que é por que se desencantou. pelo menos assim você saberá que foi tudo por amor, porque amor é assim, injusto.
23 de outubro de 2014
Todos têm, mas ninguém assume
A inveja é uma característica engraçada. Todos têm mais ninguém a assume. Já viu alguém te confessar que sente inveja mas que gostaria de não sentir? Ninguém admite. Aliás ninguém admite fragilidade alguma, porque isso nos colocaria em desvantagem com a capacidade dos demais em manter a ordem e a urbanidade. Na religião é o contrário, todos pecam e todos se confessam porque ali é o único lugar onde é bom se conformar, é vantajoso, pois todos estão em busca de um único proposito o do perdão. Na vida cotidiana ninguém perdoa ninguém. Os julgamentos são massivos e a intolerância entre as pessoas é por uma questão de sobrevivência. Curioso nisso é que sempre quando alguém desacredita de você é por que não faz um terço do que você demostra ser capaz. Pura inveja. Observe. Se você disser que irá se matricular em curso de natação e o outro desacreditar é por que simplesmente na sua condição isso seria inviável. Se você falar que pretende viajar pra o exterior e desacreditarem a situação se repete, e se repete em tudo. No regime alimentar. Na promoção e aumento de salário. No casamento. Na compra de um carro. De um apartamento. No novo curso. Quem desacredita não tem, não consegue e não faz por merecer. Quem é bom, quem é melhor, quem é superior, quem faz, acontece, cria, pensa, age, não fala, não subestima, não desconfia, não se toma a liberdade desses julgamentos. Quem é capaz ou incentiva ou não se pronúncia. Quem é capaz ajuda ou não atua, mas não atrapalha. Quem critica não faz diferente. Quem reclama não traz solução. Quem diz que não gosta não faz melhor e quem faz melhor não diz que não gosta, apenas faz, ensina, colabora ou coopera. A inveja é uma merda. É um segredo maligno. Uma falha, as vezes imperceptível. Deve ser por isso que ninguém assume. Por que a pior coisa nisso tudo é tentar passar aquela pose equilibrada de que não tenho nada de ruim. Todo mundo tem algo de ruim, principalmente a inveja. Quer fazer um teste? Se você for homem, diga a um invejoso que você comeu a mais gata da escola e a prova de que ele é invejoso se dará quando responder-lhe que é mentira, dai, na sequência, mostre uma prova. Observe que ele ou vai passar a ser mais teu amigo ou a te estranhar de vez. Se você for mulher, observe tua melhor amiga. Tudo incapaz. Tudo invejoso. Mas cuidado. Às vezes a gente se engana e pior, se confunde KKKKKKKKK
Era a recompensa pelo desprezo da outra.
Atitude quase imperdoável e um assunto extremamente polêmico. Independentemente de ser homem ou mulher, na maioria das vezes quando somos traídos nos encontramos em conformidade com o amor do outro. Por isso quase imperdoável, pois o amor era certo de tal forma que até depois de uma lastima vale mais não acreditar ter acontecido. Vale mais se enganar pela desculpa da fraqueza. Vale mais não se deixar derrotado e não aceitar que se perdeu. Perdoar ou não a traição é uma decisão pessoal corajosa e polêmica pois cada reação se diverge. Um perdoa ou finge que não viu. Uns extrapolam a violência. A desavença. A contrapartida. O traído é condicionado a se separar para não ser taxado de idiota entre os familiares e conhecidos. Outros, optam, por questão de tempo, a sua medida e tolerância, pelo termino e a rejeição. Às vezes, a repulsa. O mais certo sobre a traição é que o homem é seu maior precursor e não conheço um nesse mundo que nunca tenha traído ou desejado não trair mas pela infidelidade sentir prazer. O desejo masculino é um harém, já a mulher deseja um amor. Porém, a disposição em não aceitar ser traído é inerente a ambos. O tratamento é injusto, aff. Mulher traída é a vítima, mas homem, é o corno. ¬¬ Não concordo com isso, mas enfim. O engraçado na traição é quando você descobre... meu Deus! Você quer matar e morrer. Você se contorce e literalmente sai de si. É uma viajem a uma tempestade de chifres caindo em sua cabeça. Dor de corno por uma ruptura da fé é foda, seja homem ou mulher, desejo a ninguém, exceto se você também não a praticava. Tem gente que não vale 1 REAL. Faz o maior barraco por uma traição, mas o próprio tinha outro caso, ou estava flertando algum. VAI TOMAR NO CU para esse povo! Conheço bem umas centenas de histórias horripilantes sobre traição. Acontecimentos tristes sem alivio. Presenciar cenas difíceis de processar. De pôr certeza. Não pode ser possível. Não pode ser real. Não faz sentido isso. É sempre assim. Lamentos e mais lamentos. Toda a mulher já foi traída. Eu afirmo! Nunca namorei uma mulher sem uma história para contar do tal malandro, canalha, pilantra, vagabundo ou cretino que a corrompeu. Que a fez de trouxa. Que dividiu promessas e elogios. Que compartilhou planos e interesses. Que tudo o que fez não fez só para ela. Sinto em dizer, mas nunca confie em um homem. Agora o homem, fique sossegado, mulher não trai! Ok. É bem verdade que existe sim infidelidade feminina. Tanto que tenho amigos com histórias de traição. Mas o fato é que a incidência é mínima diante da quantidade massacrante do homem. Mulher não tem esse desejo. Mulher não tem essa necessidade. Mulher quer ser amada e feliz ao lado de um exclusivo amor. Quando muito, ela trai, basicamente, por dois motivos: vingança; ou o cara era um idiota e além disso não dava conta do recado. Se o cara for certinho, ele pode se ferrar de várias formas mas ser corno é necessário pagar, e olha, tem gente que paga, acredite! Entre todas a boas (ou más) histórias, compartilharei uma pessoal, onde descobri algo revolucionário no mundo da infidelidade. Houve um tempo em que durante um namoro eu conheci uma menina no trabalho. Ela também namorava. Ótimo. Tudo para torna-se uma amizade e morrer no friendzone. SQN. Conversa vai, conversa vem. Telefonemas duradouros. Conversas calorosas. Ela era linda. Não poderia ser capaz de manter apenas uma amizade diante daquela disponibilidade de me avisar todos os dias ter chegado da escola, por volta das 23h. Eu não poderia mesmo. Era a recompensa pelo desprezo da outra. Era o meu equilíbrio. Depois de três meses juntos, cúmplices de uma arguciosa deslealdade, descobrimos um no outro a completude. Aquele buraco pela falta de amor foi, mas pelo amante, preenchido. Incrível como é só pela trapaça que fazemos milagres. Que nunca tão certo. Nenhuma traição termina bem. Pode ser, momentaneamente, divertido entre si o sarcasmo e a felicidade do mal. Pode ser alucinante multiplicar nossa fidelidade. Se entregar duas vezes. Amar duas vezes. Ser amando, duas vezes. Mas MANO! A PIOR COISA DESSE MUNDO É TERMINAR DUAS VEZES. O sofrimento é exponencial. Que angustia foi essa época. Quando em um dia eu tinha duas, no outro, não tinha nada. Essa minha história foi assim, terminei com minha ex e fui implorar pela exclusividade da outra. Jamais! O amante apenas te completa. Não adianta nem de longe exigir. Se pressionar, a relação termina. Se insistir, se perde até as notícias. Um amante dificilmente te valoriza e a traição dificilmente tem um final feliz, aliás, nada no amor tem final feliz.
Chamou de gorda? Chame de broxa!
Engraçado essa coisa de mulher odiar ser chamada de gorda. Não sei que elas ficam possessas. Em ponto de explosão. Fiquei aqui me perguntando pra que tanto escândalos? Que revolta mais efêmera. Não sei se o melhor seria se conformar. Se está realmente gorda não há muito o que fazer diante do comentário. Resta sofrer. Às vezes, associo chamar uma mulher de gorda a chamar um homem de feio. Bom, sendo assim, concordo, realmente é traumatizante... Nossa, lembro do tempo de escola quando eu era criança. O mais feio da sala. Eu era muito escroto. Mas não o mais zuado, até por que eu tomava banho e trocava de roupa, coisa que muitos ali não faziam habitualmente, juro! Toda a forma, eu era o garoto da zuera. O mais terrível da sala. Eu tentava compensar minha vergonha com humor. Sempre deu certo, aliás, até hoje funciona mesmo não havendo necessidade. Posso bancar o mais viril possível que isso não me diminui diante do cara que me tornei. Começou quando arrumei meu primeiro emprego *-* Tempo bom! Criei uma convicção não condigna. KKKKKKKK Passei a acreditar no gostoso que eu não era. Um belo dia uma menina veio me falar: cresce garoto, você se acha demais. Eu respondi que se eu quisesse pegaria qualquer uma do intervalo. Ela, muito objetiva, finalizou: mas quem te quer? NOSSA MANO! Que choque foi aquilo. Era humilhante, mas era real. Ninguém me queria, ainda. Aquilo me traumatizou. Deve ser assim que uma mulher se sente quando taxada como gorda, humilhante, mas real. Não acho que quando uma mulher recebe esse comentário, recebe-o atoa. Sempre é verdade. Uns quilos a mais. Uma parte da barriga sobrando. Os braços mais grossos. Os pés e as mãos mais inchados. O rosto mais rechonchudo. O quadril mais largo. A silhueta desproporcional. Que tristeza são esses apontamentos. Uma mulher lendo isso é como ler uma enquete de revista. Vai só observando em si um a um. Não pense que homem é diferente. Também sofre dessas paranoias. Pior que ser chamado de feio é ser chamado de fraco. Quer arrasar com o dia de um homem? Diga que ele está menor e mais magro. Quer fazer ele se remoer durante uma semana inteira? Diga que ele não sabe dirigir. Se quiser traumatizá-lo pelo resto de sua vida, diga que ele não parece ser bom de cama. Pronto! Você acabou de matar uma pessoa sem cometer nenhum crime. O homem tem essa vergonha do fiasco amoroso, não do coração, mas do corpo. Esse medo. Esse receio. Pensar que alguém pode destruí-lo. Que tolinho. Ninguém pode destruir o outro. Apenas nós mesmo podemos fazer isso. Mas homem é assim. Bundão. Por qualquer coisa se sente desprotegido. Faça um teste. Na cama, diga mete mais. Ele vai pensar que isso significa que ele não tem mais para meter. São sutilezas. O homem é muito inseguro diante do sexo tanto quando uma mulher diante de sua beleza. É incrível como uma mulher se observa. Mulher se olha demais. Se enxerga demais. Meu DEUS... Mulher depois que acordar gasta metade do dia para se sentir bonita e assim que cair a noite e se derramar entre os lenções acabou. Já não é mais a mesma mulher. Já não se sente tão atraente. Tão bem consigo mesma senão para dormir secretamente despreocupada. KKKKKKKKKKKK Que hilário. Como é curioso. Quer ver uma mulher ficar depressiva é quando ela descobre que seu IMC está acima de 25. HAHAHAHAHA O.O Quem não sabe IMC é uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa está no peso ideal. Tu pega teu peso e divide pela tua altura elevada ao quadrado. Entendeu. Peso/Altura*Altura. O resultado tem que dar abaixo de 25 senão tu estarás gorda. Já vou avisando que não estou chamando ninguém de gorda caso o resultado seja ruim. KKKKKKKKKK Boa sorte!
19 de outubro de 2014
A beleza no fracasso amoroso.
Nesses últimos dias consegui observar algumas peculiaridades amorosa-sentimental em relacionamentos fracassados, onde um é dotado de beleza e reconhecimento exacerbado da boa aparência estética e o outro é um mero mortal. Ou seja, um é belo muito mais que o outro. Na diferença em que se tratam homens e mulheres, em questão do reconhecimento de sua própria beleza, as variações de um para o outro são poucas. Basicamente, o homem se interessa por uma mulher muito pelo quão bonita ela for. Já a mulher, outros fatores implicam como status, simpatia, educação e inteligências voltadas a um mínimo de planejamento para o seu próprio futuro e, sobre isso, a mulher, quando ama, avalia muito quais são as intenções e o quanto ela está envolvida a considerando como parte daquele futuro. O problema da beleza feminina é que o sujeito sendo sendo belo e reconhecendo a tal beleza como vantagem, passa a perceber o quanto é fácil a conquista de certas coisas que na ausência dessa vantagem estética não seria. A mulher ou o homem quando é bonito cresce ganhando o mundo com seus sorrisos e olhares e quase sem nenhum outro esforço. No caso do homem a vantagem é realmente plena, mas no da mulher nem sempre, no que tangem a relação amorosa e principalmente conjugal. Oras, por quê? Simples. Pelo que percebi, uma mulher bonita tem maiores opções amorosas a escolher e se ela não for dedo podre (azarada ) poderá analisar o melhor partido. Com essa oportunidade o descarte é maior já que sabe sobre as facilidades caso mude de opinião. Uma vez muito criteriosa, diante do que há de melhor, o homem escolhido percebe as discriminações e exigências e avalia se compensa se submeter a tal processo criterioso. Como homem atua geralmente pelas três bases: iludir, conquistar e transar, ou ele desiste antes ou ele se esforça até conseguir pra depois desistir. Não são todos, mas em especial justamente aqueles que passam pelo crivo da avaliação feita pela mulher bonita. Tanto que o termo "dedo podre" é corriqueiramente dirigido a mulheres lindas, mas azaradas. A lógica não é que o dedo é podre ou a escolha é azarada, mas é que o perfil de homem que cabe nesse tipo de avaliação é daquele que normalmente já sabe que é escolhidos pelas mais bonitas porque provavelmente não foi a primeira nem a última. Mas ainda assim esse não é o principal fator de um fracasso amoroso dentro dessas circunstâncias. O fator maior é bem simples e qualquer um pode notar. Faça uma análise pela sua memória de casais e relações entre bonitos e famosos que deram certo antes de ambos completarem 30 anos de idade e depois repare nas relações de suas vizinhas, amigas e parentes incluído seus pais. Olha aquela sua amiga bagaceira que namora a 200 anos e está super feliz com toda aquela feiúra. Dela e do namoradinho. Por quê será que mulher feia, embora não atraia tanta opção, se relaciona, constituí familia e morrem feliz nesse aspecto. Elas são sempre as que usam o que está na sensualmente na tendencia e que chama a atenção. Dão cuidados diferenciados. Elas sabem que precisam se esforçar porque seu universo é menor, então aprendem formas de manter e segurar o outro. Elas não são criteriosas, são escolhidas, e pode ser feio ou bonito, elas dão um duro para manter até descobrir que conquistou. Porque não é fácil conquistar um homem, não exclusivamente. É preciso jogo de cintura pois homem é um animal reprodutor e não conquistavel. É vantagem ao homem mulher que descarta pois o isenta de trabalho emocional. Não é por nada não mas se o objetivo é seriedade em relacionamento, beleza é um fato negativo a efetividade nesse acontecimento. Tanto que a incidência de mulheres bonitas e solteiras cresce na mesma proporção que mulheres feias mas bem resolvidas, e pelas notícias contadas em revistas, blogs e mídias, as mulheres mais bonitas são as que possuem as piores histórias de fracassos amorosos. É a tendência é a situação se agravar com o advento da globalização feminina, onde o homem passa a ser tão inútil quanto já é. Vai dar muita mulher bonita, carente e solteira no meu consultório ;))))))) brincks, beijos!
Assinar:
Postagens (Atom)